O ministro dos Transportes, Renan Filho, visitará o Rio Grande do Norte no dia 24 de setembro para entregar as obras da Reta Tabajara, na BR-304, e lançar a licitação do projeto da travessia urbana de Macaíba. O anúncio foi feito nesta quinta-feira 5, após uma reunião em Brasília com a governadora Fátima Bezerra e representantes do ministério. Segundo o ministro, o projeto da travessia urbana de Macaíba facilitará o acesso ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante. “Concluímos as obras da Reta Tabajara e vamos publicar o edital de licitação da travessia urbana de Macaíba, com expectativa de iniciar as obras ainda neste segundo semestre”, afirmou Renan Filho.
Durante o encontro, também foi discutido o projeto de duplicação da BR-304, incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3). A rodovia, que conecta Natal à divisa com o Ceará, terá a licitação para sua duplicação lançada ainda neste segundo semestre, com previsão de início das obras no primeiro semestre de 2025. A governadora Fátima Bezerra celebrou o avanço do projeto, destacando o compromisso do governo federal com a infraestrutura do estado. “O ministro Renan Filho reafirmou o compromisso com o projeto executivo, que está em andamento, e informou que a licitação será realizada ainda neste segundo semestre”, detalhou a governadora.
Manutenção de rodovias estaduais
Outro tema discutido foi a manutenção das rodovias estaduais utilizadas como desvios após o desabamento de um trecho da BR-304 em Lajes, em março deste ano, devido às fortes chuvas.
O secretário estadual de Infraestrutura, Gustavo Coelho, informou que as rodovias RN-233, RN-118 e RN-041, usadas como rotas alternativas por 50 dias, receberão recursos para obras de restauro.
“Esses projetos contribuirão para melhorar a segurança, fluidez e o desenvolvimento do estado, fortalecendo sua infraestrutura rodoviária por meio da parceria entre os governos estadual e federal”, concluiu.
Uma lancha que virou na praia de Perobas, no município de Touros (RN), nesta quinta-feira 5, resultou na morte de duas pessoas e deixou 17 feridos. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema-RN), a embarcação envolvida no acidente não possuía autorização para realizar passeios turísticos na região. Em comunicado, o Idema revelou que os proprietários da lancha já haviam sido autuados anteriormente por operações irregulares. O órgão é responsável pelo monitoramento turístico da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (Aparc), que abrange os municípios de Rio do Fogo, Maxaranguape e Touros.
O Idema enviou uma equipe de fiscalização ao local do acidente para auxiliar na investigação e acompanhar o andamento da apuração.
Ex-minista dos Direitos Humanos do governo Jair Bolsonaro, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) cobrou, nesta quinta-feira (5/9), o afastamento do atual titular da pasta no governo Lula, Silvio Almeida. A cobrança tem como base as denúncias de supostos episódios de assédio sexual de Almeida contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reveladas pela coluna Guilherme Amado, no Metrópoles.
“Outra alternativa não resta ao presidente Lula, neste exato momento, a não ser o afastamento imediato deste ministro. Imediato”, afirmou Damares à coluna.
A senadora lembrou que, quando Pedro Guimarães, então presidente da Caixa Econômica Federal do governo Bolsonaro, foi alvo de acusações de assédio sexual, ela também recomendou o afastamento do executivo.
“A mesma coisa que eu falo para o presidente Lula: afastar esse homem imediatamente, o assédio sexual é um dos crimes que nós não podemos jamais aceitar de ninguém, especialmente de uma pessoa num cargo de poder e decisão como ele. Se Lula não afastar ele, vai soar como convivência”, declarou.
Damares disse ter se “assustado” ainda com notícia da coluna que revelou que os supostos assédios de Almeida já eram de conhecimento de vários outros ministros e auxiliares de Lula.
“Então quer dizer que esse governo todo é conivente com assédio sexual? Os ministros já sabiam e nunca denunciaram?”, criticou a senadora do Distrito Federal.
Entenda a denúncia Conforme a reportagem, a organização Me Too Brazil, que acolhe vítimas de violência sexual, foi procurada por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual praticados pelo ministro dos Direitos Humanos.
O Me Too confirmou à imprensa na quinta as denúncias contra Almeida. O movimento disse, porém, não poder revelar os nomes das vítimas sem consentimento delas. Segundo o movimento, todas as vítimas pediram anonimato.
Procurada, Anielle não quis comentar. Almeida, por sua vez, emitiu uma nota dizendo repudiar “com absoluta veemência” as denúncias e negando os supostos assédios sexuais. O ministro argumentou que as acusações são uma perseguição contra ele.
O Boletim InfoGripe divulgado hoje (5) pela Fiocruz mostra aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país. Entre crianças e adolescentes de até 14 anos, o principal responsável é o rinovírus. Nas demais faixas etárias, o predomínio é da Covid-19. Por outro lado, os casos de Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e influenza A mantêm a tendência de queda na maior parte do território. O estudo se refere à Semana Epidemiológica de 25 a 31 de agosto.
Segundo a Fiocruz, os estados que mais se destacam nesse momento pelo aumento da covid-19 são Goiás e São Paulo. A preocupação maior é com esse último, devido a grande movimentação de pessoas que passam pelo estado e depois se deslocam por outras regiões. Os pesquisadores alertam para a possibilidade de o estado impulsionar a disseminação e o crescimento da doença pelo país.
A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, reforça a importância da vacinação em dia contra a Covid-19 para todas as pessoas dos grupos de risco. E o cuidado para não transmitir o vírus.
“Em caso de aparecimento de sintomas, o recomendado é ficar em isolamento em casa, inclusive as crianças e adolescentes. Com a alta do rinovírus nessa faixa etária, caso apresentarem alguns sintomas de síndrome gripal, a orientação é ficar em casa e não ir para a escola. Se não for possível fazer esse isolamento, é importante sair de casa usando uma boa máscara, e claro, diante de aparecimento e piora dos sintomas, procurar atendimento médico”, diz a pesquisadora.
Quanto aos casos de SRAG por rinovírus, a alta está concentrada principalmente em estados da região Nordeste, Centro-sul e Norte. O VSR e o rinovírus permanecem como as principais causas de internações e óbitos em crianças de até dois anos. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 28,4% para Sars-CoV-2 (Covid-19); 12,4% para influenza A; 2,6% para influenza B; e 11,3% para VSR.
Quando se leva em conta o ano epidemiológico 2024, foram notificados 123.082 casos de SRAG, sendo 59.410 (48,3%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório; 49.377 (40,1%) negativos; e ao menos 7.692 (6.2%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 18,7% são influenza A; 0,6%, influenza B; 41,6%, VSR; e 18%, Sars-CoV-2 (Covid-19).
Durante o ano foram registrados 7.370 óbitos, sendo 3.844 (52.2%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 2.909 (39,5%) negativos, e ao menos 152 (2,1%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os positivos do ano corrente, 30,2% foram influenza A; 0,8%, influenza B; 10,3%, VSR; e 50,8%, Sars-CoV-2 (Covid-19).
Estados e capitais O Boletim InfoGripe mostra que 17 UFs apresentam sinais de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Entre as capitais, 11 apresentam crescimento dos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belo Horizonte (BH), Brasília (DF), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).
Em janeiro de 2022, Sergio Moro se reuniu a sós com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. A conversa, cujos detalhes ficaram mantidos em segredo, foi sobre política. Os dois tinham alguns pontos em comum. O ex-juiz da Lava-Jato havia conquistado notoriedade nacional ao conduzir os processos que desnudaram o maior esquema de corrupção já descoberto no país — status que Barbosa também experimentou em 2012, quando relatou o escândalo do mensalão e condenou à prisão ex-deputados, dirigentes partidários, militantes petistas e aliados do presidente Lula durante o seu primeiro governo. Assim como Moro, o ex-ministro também deixou a magistratura e, diante da fama alcançada, era sondado a todo instante sobre a hipótese de disputar eleições. Barbosa chegou a se filiar a um partido, mas o projeto, por circunstâncias diversas, não avançou. No encontro realizado no apartamento do ex-ministro, no Rio de Janeiro, Moro convidou Barbosa para participar de um plano ambicioso: enfrentar nas urnas, ao mesmo tempo, Jair Bolsonaro e Lula. O ex-juiz seria o candidato a presidente da República e o ex-ministro, o seu vice — uma chapa imbatível, segundo Moro.
O que parecia uma sacada política brilhante, no entanto, recebeu de pronto uma ducha de água fria. O ex-ministro do STF não apenas rechaçou a hipótese de assumir uma candidatura a vice como ainda deu um conselho a Moro: recomendou que ele desse uma pausa na incursão política, saindo dos holofotes por um tempo e aproveitando a juventude para investir na carreira de advogado. Depois, longe das amarras e de qualquer vinculação com os tempos da Lava-Jato, retomaria a vida pública. Era tudo o que o ex-juiz não queria ouvir naquele momento. Para complicar, dois meses depois da reunião, a dirigente do Podemos, o partido de Moro na ocasião, procurou Barbosa e ofereceu a legenda para que ele disputasse as eleições — concorrendo a qualquer cargo, inclusive à Presidência da República. Ao relatar essa história a um amigo, o ex-ministro conta que recusou o convite de imediato e submergiu — mas não para sempre.
Recentemente, Joaquim Barbosa deu aval a um movimento pela retomada de seu projeto eleitoral, agora mirando a Presidência da República em 2026. Ele tem conversado abertamente com pessoas de sua confiança sobre seus planos. O primeiro passo é encontrar um partido e não repetir erros. Em 2018, quando se filiou ao PSB, o ex-ministro esbanjava impressionantes 10% de intenções de voto, mesmo sem sequer ter oficializado a candidatura. Impulsionado pelos efeitos da Lava-Jato e pelas memórias do mensalão, ele era a personificação do outsider que rivalizava com o sistema, na época um clamor popular que acabou dando a vitória ao ex-deputado Jair Bolsonaro, que assumiu o personagem. Dirigentes do PSB dizem ter a convicção de que o desfecho da eleição seria diferente com Barbosa no páreo. “Se tivesse o Joaquim, não teria tido o Bolsonaro”, afirma hoje Carlos Siqueira, presidente da sigla. Neófito, o ex-ministro foi alvo de fogo amigo e desistiu da disputa quando percebeu que a cúpula do partido já estava inclinada a apoiar Fernando Haddad. Em 2022, chegou a iniciar as articulações, mas levou uma nova rasteira. O PSB estava decidido a aderir ao PT.
O projeto político de Joaquim Barbosa tem data marcada para começar. O roteiro prevê que as conversas com as legendas sejam intensificadas desde já, para que ele esteja de casa nova até abril de 2025 e tenha tempo de estabelecer uma vida partidária, evitando novas querelas. Não será uma tarefa fácil. A maioria das legendas tem “donos” e o ex-ministro não pode se dar ao luxo de se filiar a qualquer agremiação. Vencida essa etapa, ele pretende colocar o pé na estrada para retomar a popularidade que já teve um dia e expor algumas posições políticas. Por enquanto, esse trabalho vem sendo feito nas redes sociais — e faz barulho. Na semana passada, pouco antes de o X ter as suas operações barradas no Brasil, o ex-ministro foi à plataforma para criticar a posição claudicante do presidente Lula em relação às eleições na Venezuela. “O governo brasileiro vai persistir na ambiguidade que permitiu à ditadura venezuelana ganhar tempo e consolidar o golpe?”, questionou. Em junho, enquanto deputados avançavam em um projeto que equipara o aborto ao crime de homicídio, criticou o Congresso e outra vez mirou em Lula, apontando o presidente como “omisso em muitas questões”, um “conservador à la carte”, “incapaz” e que coloca o Brasil “na vanguarda do obscurantismo” — manifestação diferente da de 2022, quando ele, ainda no primeiro turno, anunciou apoio ao petista. Em vídeo postado, explicou a decisão argumentando que o então presidente Bolsonaro não era um “homem sério”, além de ser visto nas grandes democracias “como um ser humano abjeto e desprezível, uma pessoa a ser evitada”.
Nesta nova empreitada, Barbosa quer se apresentar como uma alternativa a Lula e a Bolsonaro. Em conversas nas quais tratou sobre a sua candidatura, se definiu como um militante de centro-esquerda comprometido com a agenda progressista. Afirma que foi durante os onze anos em que esteve no Supremo que a Corte avançou em temas como união estável entre pessoas do mesmo sexo, aborto de anencéfalos e a validação de um sistema de cotas raciais — todos chancelados por ele. Pelo lado econômico, é favorável às privatizações, defensor do rigor fiscal e da independência do Banco Central. Na diplomacia, afirma que se uniria aos países que não reconheceram as eleições de Nicolás Maduro e, a um aliado, chegou a dizer que Lula, ao impedir que haja uma voz uníssona da comunidade internacional, será “cúmplice” se algo de pior acontecer aos opositores do ditador venezuelano. No terreno político, uma de suas principais bandeiras será o fim da reeleição, definida por ele como uma maneira nociva de perpetuar castas políticas.
Em tese, as propostas, o discurso e o próprio perfil do ex-ministro agradariam àquele eleitorado que costuma apostar em mudanças mais radicais. Observadores políticos, no entanto, destacam que, apesar da polarização, as circunstâncias atuais não favorecem candidaturas construídas fora do sistema político. “Em geral, pessoas antissistema costumam aparecer em momentos que a ciência política chama de eleições críticas, como foi a de 2018. Tinha uma crise econômica, tinha um movimento de repulsa às instituições e a deslegitimação de todo o sistema político, com o impeachment de uma presidente e uma reprovação recorde do presidente que a substituiu. Era a política num país de ponta-cabeça, praticamente um convite ao outsider”, afirma o cientista político Antonio Lavareda, especialista em marketing eleitoral. “Em 2026, dificilmente vamos ter um quadro tão crítico. Imagino que será uma eleição com as pedras que já estão no tabuleiro”, acrescenta.
Nomeado por Lula em 2003, Joaquim Barbosa foi o primeiro homem negro — e o único até aqui — a ocupar a presidência da mais alta Corte do país. Na função, não bateu continência ao presidente e se tornou o primeiro grande algoz dos governos petistas, ao expor ao país as entranhas de um esquema de corrupção que levou à condenação e prisão de figuras como o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado Valdemar Costa Neto, atual presidente do PL, partido de Jair Bolsonaro. O magistrado se aposentou em 2014 e chegou a ser eleito pela revista Time como um dos 100 mais influentes do mundo, após driblar uma infância humilde. Recentemente, ele se reuniu com um coletivo de mulheres negras. Após o encontro, afirmou que o Brasil “tem sede de representação racial”. Depois, contestou decisões recentes do Supremo, como o fim da condenação em segunda instância, lamentou o fato de a impunidade voltar a ser a tônica do país e criticou a retomada do aparelhamento do Estado. O ex-ministro emergiu.
Dados do último boletim epidemiológico sobre Mpox, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3), mostram que, no Brasil, os estados que registraram os maiores quantitativos de casos da doença até o momento foram: São Paulo (487; 51,5%), Rio de Janeiro (216; 22,9%), Minas Gerais (52; 5,5%) e Bahia (39; 4,1%). Por outro lado, Amapá, Tocantins e Piauí não tiveram registro de casos confirmados ou prováveis. Entre os municípios, os cinco que registraram maiores quantitativos de casos confirmados e prováveis foram: São Paulo (343; 36,3%), Rio de Janeiro (160; 16,9%), Belo Horizonte (43;4,6%), Salvador (28; 3,0%) e Brasília (20; 2,1%). Vale destacar que, entre os atuais 264 casos suspeitos de Mpox no País, o estado de São Paulo concentra 40,5% (107) das notificações.
Em todo o país, entre as Semanas Epidemiológicas 1 a 35 de 2024, foram notificados 945 casos confirmados ou prováveis da doença. A região com maior número de notificações de casos foi a Sudeste, com 80,7% (763) dos casos nacionais.
O infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, destaca que, entre as principais medidas de prevenção estão evitar o contato com pessoas infectadas e manter uma higiene rigorosa.
“Com relação às medidas preventivas para monkeypox, nós temos que considerar a questão do contato físico para aqueles pacientes que apresentam lesões, como vesículas ou como pústulas ou como infecções, lesões de pele, sejam elas na região genital, ou no corpo mesmo, mãos, braços, enfim. Então nesse caso eu preciso ter o contato a distanciamento. O uso de máscara também é importante porque transmite por gotículas, então é preciso ter cautela com relação a isso, usar máscara, álcool gel”, recomenda.
Mpox não é efeito colateral da vacina contra covid-19 De acordo com o Ministério da Saúde, depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 14 de agosto de 2024, a Mpox como emergência de saúde internacional, começaram a circular nas redes sociais informações falsas sobre a doença. Entre, os conteúdos falsos está a “afirmação de que a Mpox é efeito colateral da vacina contra a covid-19.” A Pasta, no entanto, reitera que “não há nenhum dado científico ou qualquer evidência que permita afirmar qualquer ligação entre Mpox e vacinação.”
Por meio de nota, o ministério afirma que a Mpox é “uma doença viral zoonótica transmitida aos seres humanos por meio de contato com pessoas infectadas ou materiais contaminados. Ela é causada pelo vírus MPXV, pertencente ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae. Ela não é um efeito colateral das vacinas contra a covid-19 ou de qualquer outra vacina.”
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encabeçou um vídeo com diversas outras personalidades convocando apoiadores a participarem do ato em defesa do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no ato do dia 7 de Setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo, às 14h. Os participantes da gravação chamam o evento de “grande ato em defesa da democracia”. Eles falam em homens, mulheres, jovens, crianças lutando pela democracia no encontro.
Na gravação, aparecem nomes exponenciais da direita, parlamentares e investigados no inquérito das Fake News e das Milícias Digitais com o pedido de que Alexandre de Moraes sofra um impeachment.
Além de Bolsonaro Michelle Bolsonaro (PL), o deputado federal Flávio Bolsonaro (PL), o pastor Silas Malafaia, o deputado Nikolas Ferreira (PL), Bia Kicis (PL), Zé Trovão (PL) e outros afirmam que é preciso acabar com a “ditadura da toga” com o impeachment de Moraes.
Eduardo Bolsonaro cita o caso em que vazaram mensagens de conversas dos assessores de Moraes e diz que esses casos não devem ser mais admitidos.
Em algumas falas, os participantes do vídeo chamam o público para o evento na Avenida Paulista com o grito de “independência ou morte”.
Um acidente com embarcação mobilizou bombeiros, unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e um helicóptero durante a tarde desta quinta-feira (4) em Rio do Fogo, cidade do Litoral do Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada em nota conjunta das secretarias estaduais de Segurança Pública (Sesed) e Saúde Pública (Sesap). As pastas não confirmaram o número de vítimas no acidente.
Ainda conforme as informações da Sesed e da Sesep, o caso ocorreu por volta das 12h50. Foram enviadas sete viaturas do Samu, mergulhadores do Corpo de Bombeiros, Helicóptero Potiguar 01, dois botes infláveis e o Jetski, por terra e uma lancha. Ao todo, uma equipe de trinta bombeiros está atendendo a ocorrência.Play Video
As vítimas estão sendo encaminhadas para o Hospital Walfredo Gurgel e para o Hospital José Pedro Bezerra, na Zona Norte de Natal.
Leia a nota na íntegra abaixo:
“A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) e a Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESAP), inform que por volta das 12h50 desta quinta-feira (05), foi registrado um acidente com embarcação no município de Rio do Fogo.
Prontamente foram enviadas sete viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Mergulhadores do Corpo de Bombeiros, Helicóptero Potiguar 01, dois botes infláveis e o Jetski, por terra e uma lancha. Ao todo, uma equipe de trinta bombeiros está atendendo a ocorrência.
As vítimas do acidente estão sendo encaminhadas para o Hospital José Pedro Bezerra, na Zona Norte de Natal e para o Hospital Walfredo Gurgel.
Mais informações sobre o atendimento serão divulgadas no decorrer do dia.”
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém o alerta laranja de perigo para baixa umidade no Rio Grande do Norte e outros 15 estados, além do Distrito Federal. O instituto também registra alerta amarelo – de perigo potencial – para baixa umidade em três estados: Rio de Janeiro, Amazonas e Espírito Santo.
Com umidade relativa do ar variando entre 12% e 20%, os estados com alerta laranja são:
Tocantins, Rondônia e Pará, na Região Norte. Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão, na Região Nordeste. Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste. Minas Gerais e São Paulo, na Região Sudeste, e o Paraná, na Região Sul. O Inmet recomenda que a população beba mais líquidos e evite atividades físicas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, das 10h às 16h. Também é importante que as pessoas intensifiquem o uso de hidratantes e umidifiquem os ambientes.
Brasília Depois de registrar ontem o dia mais seco do ano com umidade de 7%, a capital federal chegou hoje a 12% de umidade relativa do ar e 31ºC de temperatura, às 15 horas. Não há previsão de chuva para a cidade nos próximos dias.
Manter os gastos controlados e a saúde mental em dia tem sido uma realidade difícil de ser encarada para parte da população brasileira. Tendo uma alta demanda pelos serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), muitos precisam recorrer à assistência mental de maneira privada, por meio de consultas semanais ou quinzenais. Neste contexto, a desorganização financeira por conta de gastos em saúde mental já atinge 3 em 10 famílias endividadas do Nordeste, segundo pesquisa do Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box. Além disso, o levantamento apontou ainda que 50% dos entrevistados do Nordeste já passaram por problemas de saúde mental e dificuldades financeiras.
A pesquisa Serasa ouviu 1.766 consumidores de todo o país. Ainda segundo o estudo, as despesas com assistência psicológica já ocupam a sexta posição nas prioridades de gastos das famílias na região, à frente de custos com automóveis e educação.
Entre as dificuldades, há os preços das consultas, medicamentos e em alguns casos, dificuldades de acesso via planos de saúde. Diagnosticado com ansiedade e TDAH, um potiguar que trabalha com comunicação e marketing ouvido pela TN sob sigilo é um desses casos de não estar indo à terapia por falta de recursos financeiros. No caso dele, há ainda a carência do seu plano. “Estou fazendo esse sacrifício por enquanto. Às vezes sinto falta, mas tento resolver de outras maneiras. Não é o ideal, mas é o que está funcionando”, cita.
Na avaliação do professor do departamento de Economia da UFRN, William Eufrasio Nunes Pereira, mestre em Ciências Sociais e Gestão dos Recursos Humanos, outro fator que acaba contribuindo para o endividamento é o fato de que o processo de cuidado mental envolve consultas e medicamentos com preços elevados.
“O que a pesquisa parece mostrar é que uma parte dessas famílias endividadas contam com o apoio para o endividamento das questões de saúde mental. Por que isso ocorre? Consultas com psicólogos são caras, com psiquiatras são mais caras ainda e os medicamentos também têm um custo alto. Como eles atuam em conjunto, o indivíduo ao sentir algum abalo psicológico ou psiquiatrico fruto de seus processos de endividamento, ele tende a afundar mais ainda nisso. Então saúde mental e endividamento caminham lado a lado. Quando há uma estrutura psíquica capaz de enfrentar essa desorganização, ele tem mais chance de sair dos processos de endividamento”, explica.
O conselheiro e psicólogo do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte (CRP-RN), João Costa, cita que nos últimos anos, especialmente após a pandemia, a saúde mental tem ganhado reconhecimento como uma necessidade essencial. Ele cita que atualmente o cuidado com a saúde mental “é tão importante quanto qualquer outra necessidade básica”.
“No entanto, a procura por esses cuidados, sem o suporte adequado de políticas públicas e um acesso facilitado, pode criar esse desajuste no orçamento familiar. Isso porque, em muitas situações, o acompanhamento em saúde mental é visto como um custo extra, que acaba competindo com outras despesas essenciais”, acrescenta.
O psicólogo explica ainda que o desequilíbrio financeiro, por sua vez, pode alimentar um ciclo de sofrimento socioemocional. “Dificuldades econômicas podem desencadear ou agravar sofrimentos psicossociais como ansiedade, depressão e estresse, que afetam diretamente a forma de gerenciar as finanças de maneira organizada. Assim, o impacto é duplo: o custo de tratar a saúde mental pode gerar desordem financeira, que, por sua vez, intensifica o sofrimento psicossocial”, acrescentou.
Pesquisa
Em um cenário onde mais de 18 milhões de nordestinos estão inadimplentes, o estudo revela que 50% dos entrevistados do Nordeste já enfrentaram simultaneamente problemas de saúde mental e dificuldades financeiras. “Muitas vezes, as pessoas têm vergonha de pedir ajuda, pois sentem que, ao contar para alguém, estariam atestando alguma espécie de incompetência na gestão de recursos”, analisa Valéria Meirelles, psicóloga especializada em finanças.
Os dados apontam que 93% dos nordestinos entendem que investir em saúde mental pode melhorar a situação financeira a longo prazo, e 70% afirmam que gostariam de investir ainda mais nesse segmento. As dívidas e pendências financeiras também afetam o ambiente de trabalho. Segundo o estudo, 73% dos entrevistados da região Nordeste afirmam passar boa parte do tempo de trabalho pensando nas contas a pagar.
“Finanças e saúde mental caminham lado a lado”
Apesar das dificuldades enfrentadas por parte da população no acesso à saúde mental, o economista William Eufrasio cita que finanças e saúde mental podem caminhar lado a lado.
“Saúde mental e saúde financeira caminham lado a lado. Uma das melhores coisas que o ser humano faz é investir na sua saúde mental, porque com ela se desenvolve um pensamento livre de pressões e consegue-se tomar decisões mais racionais. Investir na saúde mental é também investir na melhoria da sua situação financeira num médio a longo prazo”, acrescenta.
“Uma mente saudável favorece a habilidade de tomar decisões mais assertivas e eficazes, o que impacta diretamente a gestão financeira. Por exemplo, uma pessoa em boas condições socioemocionais tem mais condições para planejar seu orçamento, evitar compras impulsivas, lidar com situações de estresse financeiro e até mesmo buscar oportunidades de crescimento profissional”, finaliza o psicólogo do CRP-RN, João Costa.
Os parlamentares de oposição no Senado Federal vão apresentar um pedido de impeachment no próximo dia 9 de setembro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (4), quando eles leram um manifesto criticando as decisões do ministro no Inquérito das Fake News e a decisão de banir a rede social X (ex-Twitter) do Brasil. Além disso, deputados federais prometem obstruir as pautas na Câmara e, no Senado, a oposição apresentará suas estratégias na próxima semana.
Em coletiva de imprensa os senadores, entre eles os potiguares Rogério Marinho (PL-RN) e Flávio Azevedo (PL-RN), externaram suas reivindicações e convidaram para um ato na Avenida Paulista no dia 7 de setembro e para a população assinar o pedido de impeachment.
“Há um grande mutirão pela sociedade civil conclamando a população que assine manifesto que pede o impeachment por abuso de autoridade do ministro Alexandre de Moraes”, declarou Marinho, líder da oposição no Senado.
Ele disse que na próxima segunda-feira (9), ás 16h, esse gesto será materializado. “Temos hoje um xerife no Brasil e isso é intolerável para a democracia. Há um desequilíbrio entre os poderes. Há uma hipertrofia de um poder sobre os demais e precisamos, como Senado da República, fazer valer a Constituição”, destacou.
A leitura do manifesto foi feita pelo senador Marcos Rogério (PL-RO). O documento diz que o Brasil enfrenta um momento de extrema gravidade, onde princípios e garantias constitucionais estão sendo relativizados. Pontua que é preciso que cada cidadão tenha posições firmes e claras em defesa da democracia e relembra que em 14 de março de 2019 o inquérito 471, o inquérito das Fake News, foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes no STF “contrariando princípios do processo legal” e, desde então, se arrasta sem conclusões e proliferando outras investigações.
“Desde o inicio foi considerado inconstitucional pela Procuradoria Geral da República, pois ignora princípios fundamentais e não possui fato determinado, ou investigado determinado, violando o sistema acusatório e as garantias constitucionais”, diz o manifesto.
A carta afirma que as decisões do ministro tem viés arbitrário e autoritário e que ameaçam a liberdade de expressão, de impressa e a inviolabilidade dos mandatos parlamentares. Relembra as recentes reportagens do jornal Folha de São Paulo, que apontaram que o ministro montou “uma estrutura direcionada para produzir relatórios contra alvos predefinidos, corroborando decisões pré-estabelecidas para aplicações de multas e restrições de direitos contra cidadãos e veículos contrários ao governo de ocasião”.
O documento também diz que houveram razões políticas para endurecer ações do STF contra a rede social X, retirada do ar nos últimos dias e aponta “truculência e censura em massa contra empresas e pessoas” nessa decisão.
Por fim, o manifesto conclama a sociedade civil, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) a lutarem para que “cesse o afastamento dos princípios constitucionais” e convoca todos os brasileiros a se unirem em ato pacífico em 7 de setembro para defender o imediato arquivamento do inquérito 471, a retomada da liberdade de expressão e imprensa, a anistia dos perseguidos políticos e a instalação de um CPI do abuso de autoridade na Câmara dos Deputados.
Na Câmara, a líder da minoria, deputada Bi Kicis (PL-DF), disse que já há um movimento para obstruir votações até que as pautas sejam atendidas. “Vamos obstruir tudo. Estamos nos movimentando e já temos reunião marcada para segunda-feira para fecharmos as pautas pelas quais vamos continuar brigando e a admissão do impeachment no Senado é a primeira delas”, revelou a parlamentar.
A revista France Football divulgou, nesta quarta-feira 4, os 30 jogadores e jogadoras indicados ao prêmio da Bola de Ouro de 2024. Neste ano o prêmio será organizado em conjunto com a UEFA, com cerimônia de premiação marcada para o próximo dia 28 de outubro, no Théâtre du Châtelet, em Paris. Vini Jr. é o único brasileiro presente na lista dos 30 jogadores indicados ao prêmio. Entre as mulheres, Gabi Portilho e Tarciane são as representantes do Brasil que concorrem à Bola de Ouro.
Com 10 prêmios entregues ao longo da noite, o momento mais aguardado da cerimônia é a entrega da Bola de Ouro, que coroa o melhor jogador do ano de 2024, no futebol masculino e feminino. Em 2023, Lionel Messi e Aitana Bonmatí foram os vencedores da honraria.
O período avaliado pela Bola de Ouro compreende o desempenho dos jogadores ao longo da temporada europeia, do segundo semestre de 2023 ao primeiro de 2024. A premiação leva em conta a votação de jornalistas dos 100 países melhores colocados no ranking da Fifa.
A votação é feita de acordo com um top-5 de melhores jogadores da temporada, eleito por cada jornalista. Cada posição tem uma pontuação equivalente e, ao final, o melhor colocado leva o prêmio.
Veja quem são os 30 indicados do futebol masculino:
Jude Bellingham (Real Madrid) Ruben Dias (Manchester City) Phil Foden (Manchester City) Federico Valverde (Real Madrid) Emiliano Martínez (Aston Villa) Erling Haaland (Manchester City) Nico Williams (Atlético Bilbao) Granit Xhaka (Bayer Leverkusen) Artem Dovbyk (SK Dnipro – Girona – AS Roma) Toni Kroos (Real Madrid) Vinicius Jr (Real Madrid) Dani Olmo (RB Leipzig – FC Barcelona) Florian Wirtz (Bayer Leverkusen) Martin Ödegaard (Arsenal) Mats Hummels (Borussia Dortmund) Rodri Hernández (Manchester City) Harry Kane (Bayern de Munique) Declan Rice (Arsenal) Vitinha (PSG) Cole Palmer (Manchester City – Chelsea) Dani Carvajal (Real Madrid) Lamine Yamal (FC Barcelona) Bukayo Saka (Arsenal) Hakan Calhanoglu (Inter de Milán) William Saliba (Arsenal) Kylian Mbappé (PSG) Lautaro Martínez (Inter de Milán) Ademola Lookman (Atalanta) Antonio Rüdiger (Real Madrid) Alejandro Grimaldo (Bayer Leverkusen)
Veja quem são as 30 indicadas do futebol feminino:
Aitana Bonmatí (FC Barcelona) Barbra Banda (Shanghai RCB – Orlando Pride) Barbra Tarciane (Corinthians – Houston Dash) Lauren Hemp (Manchester City) Trinity Rodman (Washington Spirit) Ada Hegerberg (Olympique de Lyon) Manuel Giugliano (AS Roma) Mallory Swamnson (Chicago Red Stars) Glodis Viggosdottir (Bayern de Munique) Mariona Caldentey (FC Barcelona – Arsenal) Lauren James (Chelsea) Lea Schüller (Bayern de Munique) Patricia Guijarro (FC Barcelona) Gabi Portilho (Corinthians) Tabinha Chawinga (PSG – Olympique Lyon) Caroline Graham Hansen (FC Barcelona) Lindsey Horan (Olympique Lyon) Sjoeke Nüsken (Chelsea) Yui Hasegawa (Manchester City) Lucy Bronze (FC Barcelona – Manchester City) Salma Paralluelo (FC Barcelona) Giulia Gwinn (Bayern de Munique) Khadija Shaw (Manchester City) Grace Geyoro (PSG) Alexia Putellas (FC Barcelona) Sphia Smith (Portland Thorns) Ewa Pajor (Wolfsburg – FC Barcelona) Alyssa Naeher (Chicago Red Stars) Mayra Ramirez (Levante – Chelsea) Marie-Antoinette Katoto (PSG)
O governo federal vai continuar exigindo que a Starlink cumpra a ordem judicial de bloqueio da rede social X no Brasil, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, nesta quarta-feira (4), no programa “Bom dia, Ministro” do Canal Gov.ebcebc “No Brasil, ordem judicial se cumpre. Quando uma determinada empresa descumpre uma decisão judicial, como estava descumprindo, e mais do que isso, ainda chega ao tom de provocar, de afrontar, ela merece toda a repulsa da população brasileira, do governo e do país”.
A Agência Nacional de Telecomunicações notificou na sexta-feira (30) todas as operadoras de internet do país para cumprirem a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e que foi respaldada pela 1ª Turma da corte. “Nós temos soberania nacional, nós temos a democracia, uma constituição que é obedecida por todos e não é um sujeito com maior poderio econômico, ricaço de fora do país, que vai afrontar o Brasil. Não vamos admitir isso jamais”, disse o ministro.
O descumprimento de ordem judicial, segundo o ministro, não será só de multa, mas também a abertura de um processo de cassação da outorga da prestação do serviço no Brasil. “Se eles não cumprirem isso, naturalmente a Anatel e o Ministério das Comunicações vão abrir um processo de cassação dessa outorga. Mas a gente espera que a decisão judicial no Brasil seja cumprida”, finalizou.
Escolas conectadas No programa, o ministro Juscelino destacou a meta de levar internet de qualidade e reduzir as desigualdades nas escolas brasileiras. O objetivo é levar internet de banda larga e wi-fi para até 20 mil escolas públicas no ensino básico até 2026. A iniciativa viabilizará o investimento de até R$ 1,2 bilhão.
Para atingir o objetivo, o MCom implementou o programa Estratégia Nacional das Escolas Conectadas (ENEC). Os recursos resultam de edital de renúncia fiscal do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust),articulado entre o Ministério das Comunicações (MCom) e Ministério das Educação (MEC).
“Temos colocado a Estratégia Nacional das Escolas Conectadas, como a prioridade número um da nossa gestão, porque nós enxergamos nessa estratégia um programa uma ferramenta transformadora, no futuro dessas gerações que estudam em escola pública, de ter acesso a conectividade, conteúdo pedagógico, inclusão digital, laboratório, equipamentos nas escolas públicas”, enfatizou o ministro da Comunicações, Juscelino Filho.
O Ministério Público Federal se posicionou contra o recálculo da pena de estupro coletivo pedido pela defesa do ex-jogador Robson de Souza, o Robinho. A defesa do jogador pediu que a pena imposta pela Justiça Italiana e homologada no Brasil fosse recalculada. Há uma dicordância com relação aos 9 anos de prisão aplicados ao ex-jogador. As alegações foram de que “houve omissão no acórdão embargado, que teria deixado de apreciar questão de ordem pública relacionada à dosimetria da pena e à inaplicabilidade da lei de crimes hediondos ao caso”, dizem os advogados.
Segundo os defensores, a penalidade prevista no Código Penal brasileiro para o crime equivalente ao artigo 213 (estupro) tem pena mínima de seis anos e máxima de 10 anos de reclusão. A pena mínima estabelecida na Itália é de oito anos. Assim, a defesa acredita que com os bons antecedentes de Robinho e por ser réu primário, ele deveria ter pena fixada em seis anos, não em nove, sendo o cumprimento em regime semiaberto.
No recurso, a defesa ainda critica a conduta da decisão estrangeira que, para eles, não individualizou adequadamente a conduta de cada réu. Assim, sustenta que a dosimetria não está em conformidade com os princípios constitucionais e legais brasileiros, e por isso, a pena deveria ser reduzida para o mínimo legal.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), em documento assinado pelo sub-procurador Artur de Brito Gueiros Souza, no entanto, discordou.
A PGR considerou que “não há vício a ser corrigido, pois, a partir da simples leitura do acórdão embargado, percebe-se de forma inequívoca que a questão apontada como omissa sequer foi suscitada em sede de contestação”.
Prisão Robinho foi preso em março, um dia após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) validar a sentença da Justiça italiana que o condenou a nove anos de prisão por estupro e determinar o início imediato da execução da pena no Brasil.
Atualmente, Robson de Souza cumpre penaem regime fechado por um estupro coletivo cometido na Itália em 2013, na época em que ele atuava no AC Milan. O ex-atleta está na Penitenciária 2 de Tremembé, a “Cadeia dos Famosos”.
O presidente nacional do Republicanos, o deputado Marcos Pereira (SP), desistiu de disputar a presidência da Câmara dos Deputados e quem assume o lugar dele é o líder do partido na Casa Legislativa, Hugo Motta (Republicanos-PB). No entanto, o parlamentar paraibano sofre resistência na oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e até em parte da base. Para conseguir construir uma candidatura sólida à presidência da Câmara, Hugo Motta se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na quarta-feira (4/9) na casa do líder da minoria no Senado Federal, senador Ciro Nogueira (PP-PI). Na ocasião, o líder do Republicanos ganhou a medalha dos três “is”: “imbrochável, imorrível e incomível”, como mostrou a coluna de Igor Gadelha.
O Metrópoles apurou com interlocutores que Hugo Motta tem o aval de Jair Bolsonaro para concorrer à presidência da Câmara, assim como o apoio de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL).
No outro espectro político, o líder do Republicanos esteve com o presidente Lula, de quem também recebeu aval para substituir Arthur Lira (PP-AL) na Câmara dos Deputados. Mas, mesmo entre os governistas, o nome de Motta é visto com ressalvas, justamente por ele ser próximo de Ciro Nogueira. Uma preocupação da base governista é evitar que seja eleito um presidente que possa dar espaço para o avanço de pautas ideológicas mais à direita.
A eleição para presidência da Casa Legislativa está marcada para fevereiro de 2025, mas as movimentações já começaram. Inclusive, o líder da maioria, deputado André Figueiredo (PDT-CE), afirmou que os parlamentares trabalham em um nome único para substituição de Lira.
“Necessidade de construirmos essa unidade, essa unidade entre os três principais candidatos, que são pessoas amigas”, disse André Figueiredo.
Entraves na oposição e na base do governo Apesar do apoio de Jair Bolsonaro para disputar a presidência, o nome de Hugo Motta não é uma unanimidade entre os deputados da oposição, que veem o líder do Republicanos como “governista”.
O líder do União Brasil, o deputado Elmar Nascimento (BA), ainda é tido como favorito para suceder Arthur Lira na presidência da Câmara por alguns. O líder do PSD, o deputado Antonio Brito (BA), também está no páreo.
Para alguns deputados da oposição, a indicação de Hugo Motta seria uma alternativa do presidente Lula ao líder Antonio Brito, que tem a candidatura defendida pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.
Do lado petista, a preocupação é a relação entre o líder do Republicanos e o deputado cassado Eduardo Cunha, que presidiu a Câmara entre 2015 e 2016. Na época, ele foi um importante ator político para o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Apoio de Arthur Lira O nome de Hugo Motta é ventilado como favorito para substituir Arthur Lira, no entanto, o atual presidente da Câmara dos Deputados ainda não anunciou quem irá apoiar para sucedê-lo.
A expectativa era de que Lira apoiasse Elmar Nascimento, em decorrência da amizade entre os dois, mas o jogo virou depois da indicação de Hugo Motta e a conquista do apoio, por parte do líder do Republicanos, de Bolsonaro e Lula.
Interlocutores próximos a Bolsonaro informaram ao Metrópoles que a eleição de Hugo Motta deve se assemelhar ao que ocorreu na reeleição de Arthur Lira para presidência da Câmara, quando conquistou 464 votos.