Apenas uma conversa cordial!

O encontro entre Lucas Galvão, Odon Jr e Carlson Gomes, sobre um possível apoio dos “Gomes” a pré-candidatura petista, não passou de uma conversa cordial.
“Foi apenas uma conversa entre líderes partidários, não tem nada fechado pra 2024” Disse o atual secretário de obras da cidade de Natal, Carlson Gomes.

Postado em 10 de julho de 2024

Desembargador do Paraná tira licença remunerada uma semana após dizer que ‘mulheres estão loucas atrás dos homens’

O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Luis Cesar de Paula Espíndola tirou uma licença especial remunerada uma semana após dizer em sessão da Corte que “as mulheres estão loucas atrás de homens”.
Conforme o tribunal, a licença pedida pelo magistrado começa nesta quarta-feira (10) e termina no dia 31 de julho. Esse tipo de afastamento remunerado é um benefício previsto no estatuto dos funcionários da Corte ao funcionalismo público e que não exige a apresentação de um motivo para ser desfrutado.

Como a licença é remunerada, ele continua recebendo o salário normalmente.

De acordo com o Portal de Transparência do TJ-PR, no mês de maio de 2024 – o último disponibilizado no site – o total de rendimentos do desembargador foi superior a R$ 133,6 mil. Com os descontos, o rendimento líquido totalizou R$ 92.673,88.

A licença de Espíndola começará no dia da primeira sessão da 12ª Câmara Cível após as declarações do magistrado proferidas no colegiado há uma semana.

As sessões da Câmara são sempre às quartas-feiras, 13h30. A fala de Espíndola foi durante sessão do colegiado que decidia sobre uma medida protetiva que proíbe um professor de se aproximar de uma aluna de 12 anos que se sentiu assediada.

Após o episódio vir à tona no dia seguinte, quinta-feira (4), o TJ-PR publicou uma nota pública do desembargador.

“Esclareço que nunca houve a intenção de menosprezar o comportamento feminino nas declarações proferidas por mim durante a sessão da 12ª Câmara Cível do tribunal, afinal, sempre defendi a igualdade entre homens e mulheres, tanto em minha vida pessoal quanto em minhas decisões. Lamento profundamente o ocorrido e me solidarizo com todas e todos que se sentiram ofendidos com a divulgação parcial do vídeo da sessão.”

CNJ apura conduta do desembargador
Na última sexta-feira (5), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma reclamação disciplinar contra o desembargador.

A reclamação foi aberta pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, em função de “discurso potencialmente preconceituoso e misógino em relação à vítima de assédio envolvendo menor de 12 anos”.

Segundo o CNJ, Espíndola será intimado da decisão e terá 15 dias para prestar informações sobre os fatos. O processo tramitará em segredo de justiça.

Conforme Salomão, situações de violência institucional contra mulheres têm sido alvo de atenção da Corregedoria Nacional de Justiça.

Afastamento imediato
As declarações do desembargador motivaram notas de repúdio de diversas instituições, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil seção Paraná (OAB-PR), que também pediu ao CNJ o afastamento imediato de Espíndola.

No documento, a presidente da OAB-PR, Marilena Winter, afirma que o afastamento é “imperioso” antes mesmo da abertura de procedimento administrativo, até que os fatos sejam apurados.

“Afirmar que ‘as mulheres estão loucas atrás dos homens’ e deveriam se sentir lisonjeadas pela atenção masculina, bem como que os discursos feministas são fruto de uma ‘falta de homem’, além de discriminatório, reforça preconceitos, pré-julgamentos e estereótipos de gênero, como se as mulheres fossem criaturas dependentes da aprovação, aceitação e desejo masculino”, argumenta a presidente.
O que o desembargador disse?
A 12ª Câmara Cível é a responsável no tribunal por julgar casos de Direito de Família, união estável e homoafetiva.

No caso analisado pelo colegiado na última quarta, a derrubada da medida protetiva em debate envolveu uma aluna de 12 anos que sentiu assediada por professor de uma escola pública do interior do estado.

O julgamento levou em conta mensagens com elogios enviadas no meio da aula para o celular da menina. Além disso, o professor foi investigado e absolvido na área criminal por suspeita de ter importunado a criança.

Por quatro votos a um, o tribunal decidiu manter a medida protetiva que proíbe o docente de se aproximar da vítima. O voto contrário foi do presidente. Ao justificar o voto, Espindola disse que não concorda com a atitude, mas que não há provas contra o professor.

“Muito embora essa conduta, né, para alguns não seja própria e eu até concordo que para mim não seria próprio, mas hoje em dia, a relação aluno e professor, sabe, a gente vê, não só… Lá é uma comarcazinha pequena, do interiorzão, todo mundo se conhece, sabe? É diferente de uma assim… de uma Curitiba da vida, sabe, ou de uma cidade maior”, disse Espindola.

Logo após o desembargador proclamar o resultado, a desembargadora Ivanise Trates Martins, que não fazia parte do quórum, se manifestou:

“Nós, mulheres, sofremos muito assédio desde criança, na adolescência, na fase adulta, e há um comportamento masculino lamentavelmente na sociedade que reforça esse machismo estrutural, ou que hoje a gente chama de machismo estrutural, que é poder olhar, piscar, mexer, dizer que é bonitinha, ‘uma sua roupa tá com você, tá?’ Puxa esse jeitinho de fazer de conta que tá elogiando, mas que, nós mulheres, percebemos a lascívia quando os homens nos tratam dessa forma. E talvez os homens não saibam ou não tenham ideia do que uma mulher sente quando são tratadas com uma lascívia disfarçada. Nós sabemos, uma piscadinha, um olhar, quem sabe numa sala de aula, ou em qualquer outro lugar, extremamente constrangedor, extremamente constrangedor”, disse Ivanise.

Em seguida, o presidente da 12ª Câmara Cível voltou a se pronunciar:

“Vem com o processo um discurso feminista desatualizado, porque se essa vossa excelência sair na rua hoje em dia o que quem tá assediando, quem está correndo atrás de homens são as mulheres, porque não tem homem, sabe? Esse mercado é um mercado que está bem diferente. Hoje em dia sabe o que o que existe, essa é a realidade as mulheres estão loucas atrás dos homens, porque são muito poucos sabe? Esse é o mercado… É só sair à noite, eu não saio muito à noite, mas eu eu conheço, tenho funcionárias, tenho sabe… tenho contato com o mundo. Nossa, a mulherada tá louca atrás do homem sabe? Louca para levar um elogio, uma piscada, sabe? Uma cantada educada, porque elas é que estão cantando, elas que estão assediando, porque não tem homem, essa é a nossa realidade hoje em dia, não só aqui no Brasil sabe? Isso é óbvio, né? Hoje em dia os cachorrinhos estão sendo os companheiros das mulheres, vai no parque só tem mulher com cachorrinho, louca para encontrar um companheiro para conversar e eventualmente para namorar. Agora a coisa chegou num ponto hoje em dia entendeu? Que as mulheres é que estão assediando, sabe? Não sei se vossa excelência sabe, professores de faculdade, sabe, são assediados. É ou não é, doutora? Quando sai da faculdade, ele deixa um monte de ‘viúva’, a gente vê, cansado de ver isso e sabe disso sabe? Então, tudo é muito, é muito, é muito pessoal, esse é um discurso que eu acho que está superado, sabe, as mulheres ninguém tá correndo atrás de mulher porque tá sobrando”
Durante a tarde, o TJ-PR retirou do ar o vídeo da sessão em que o desembargador fez o pronunciamento sobre as mulheres. Conforme a Corte, o material foi retirado para preservar as partes envolvidas, considerando que o processo tramita em segredo de justiça.

G1

Postado em 10 de julho de 2024

Inflação oficial do Brasil desacelera para 0,21% em junho

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do Brasil, ficou em 0,21% em junho, 0,25 ponto percentual abaixo da taxa registrada em maio, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar da queda, o IPCA acumula alta de 2,48% neste ano. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,23%, acima dos 3,93% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2023, o índice havia ficado em -0,08%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em junho. O maior impacto veio de alimentação e bebidas (0,44%), com 0,10 ponto percentual de contribuição. Já a maior variação veio do grupo saúde e cuidados pessoais, com alta de 0,54% e 0,07 ponto percentual de contribuição. Por sua vez, o grupo transportes registrou queda de 0,19%, após subir 0,44% em maio. Os demais grupos ficaram entre -0,08% de comunicação e 0,29% de despesas pessoais.

Em alimentação e bebidas (0,44%), a alimentação no domicílio desacelerou de 0,66% em maio para 0,47% em junho. Foram observadas altas nos preços da batata inglesa (14,49%), leite longa vida (7,43%), café moído (3,03%) e arroz (2,25%). No lado das quedas, destacam-se a cenoura (-9,47%), cebola (-7,49%) e frutas (-2,62%). A alimentação fora do domicílio (0,37%) registrou variação menos intensa na comparação com o mês anterior (0,50%).

O resultado do grupo saúde e cuidados pessoais (0,54%) foi influenciado pelos perfumes, que subiram 1,69%. A alta dos planos de saúde (0,37%) decorre do reajuste de até 6,91% autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em 4 de junho, com vigência a partir de maio.

Porto Alegre

Regionalmente, a maior variação do IPCA ocorreu em Goiânia (0,50%), influenciada pelas altas do etanol (5,19%) e da gasolina (2,86%). Por outro lado, a menor variação ocorreu em Porto Alegre (-0,14%) por conta dos recuos na passagem aérea (-9,62%) e no gás de botijão (-5,02%).

O SUL

Postado em 10 de julho de 2024

Pelo menos 10 capitais registram aumento no custo da cesta básica em junho

Pelo menos 10 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Dieese registraram aumento do custo da cesta básica em junho, em relação ao mês de maio. Rio de Janeiro, Florianópolis e Curitiba foram as capitais com maiores altas. Os preços caíram mais em Natal e Recife.

Mesmo não estando nas que ficaram mais caras, São Paulo é a que tem a cesta básica mais cara, custando R$ 832,69. A mais barata é a de Aracaju, custando R$ 561.

Um dos vilões do levantamento de preços em junho foi o leite integral, que ficou mais caro em 16 das 17 cidades pesquisadas. A alta do produto variou entre 2,8% em Natal até 12,46% em Goiânia. Segundo o Dieese, a entressafra no Sudeste diminuiu a oferta do leite no campo e encareceu o produto no varejo.

O quilo da batata subiu em nove das 10 capitais do Centro-Sul, efeito da chuva em áreas de colheita. O arroz subiu em 12 cidades, mas as últimas semanas mostraram reposição de estoques e tendência de queda nos preços.

BAND

Postado em 10 de julho de 2024

PF rebate em indiciamento explicações de Bolsonaro sobre joias e vê contradições

A investigação da Polícia Federal sobre suspeitas da venda de joias recebidas pelo governo brasileiro em favor de Jair Bolsonaro (PL) avançou em contraponto aos argumentos do ex-presidente, que sempre insistiu ter agido na legalidade por entender que os presentes seriam para ele, não para acervo público.

A PF aposta em ao menos três contradições de Bolsonaro e de outros depoentes para que o relatório em que aponta indícios da prática de três crimes prevaleça e culmine em condenação.

Bolsonaro foi indiciado na semana passada sob suspeita dos delitos de associação criminosa (com previsão de pena de reclusão de 1 a 3 anos), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e peculato/apropriação de bem público (2 a 12 anos).

Além dele, outras 11 pessoas também foram indiciadas. Na segunda (8), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes retirou o sigilo dos autos e abriu vista para a PGR (Procuradoria-Geral da República) se pronunciar.

Agora, a Procuradoria terá de pedir mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia ao Supremo.

Nos documentos da investigação, a PF afirma que o ex-presidente deu uma explicação falsa sobre ter guardado joias na casa do ex-piloto Nelson Piquet, assim como versões contraditórias sobre um dos relógios que recebeu e, também, em relação à retenção de outras joias no Aeroporto de Guarulhos (SP).

O recebimento de dinheiro, de forma fracionada, é um dos elementos importantes para a PF, e que se relaciona ao crime de lavagem de dinheiro. O ex-ajudante de ordens Mauro Cid relatou em colaboração premiada que o pai dele, o general da reserva Mauro Lourena Cid, entregou US$ 68 mil da venda de joias a Bolsonaro.

“O dinheiro seria entregue sempre em espécie de forma a evitar que circulasse no sistema bancário normal”, diz trecho do depoimento do delator à PF.

Sobre um relógio Patek Philippe, a defesa de Bolsonaro afirmou, no ano passado, que ele nem sequer sabia da existência do acessório.

A polícia, porém, tem elementos que mostram que o ex-presidente e Cid conversaram sobre o presente recebido pelo regime saudita. Em conversa por aplicativo, Bolsonaro enviou imagens do relógio e também um certificado do item a Cid.

A PF também afirma que as declarações de Bolsonaro sobre onde guardou parte das joias “não condizem com a realidade dos fatos”.

Em depoimento à polícia, o ex-presidente afirmou que não levou para os Estados Unidos um kit da marca Chopard, que contém uma caneta, um par de abotoaduras, um anel, um relógio e um masbaha, símbolo da cultura islâmica.

O ex-presidente disse que os itens tinham ficado em um galpão emprestado por Nelson Piquet, onde ficaria parte do acervo de presentes que recebeu em seu mandato.

A PF sustenta, no entanto, que ele levou o kit para os EUA no avião presidencial —em voo feito no dia 30 de dezembro de 2022, antes de acabar seu mandato. De acordo com a polícia, Cid foi o responsável por levar os acessórios a uma loja especializada em leilão de joias. Elas chegaram a ser postas à venda, mas não foram arrematadas.

“As afirmações foram prestadas com o objetivo de esconder das autoridades, naquele momento, que os bens foram ilegalmente para o exterior para serem vendidos”, diz o relatório da PF.

A defesa de Bolsonaro foi procurada pela reportagem sobre esses pontos, mas não se manifestou a respeito.

A PF também colheu informações indicando que Bolsonaro sabia da movimentação para a venda de um conjunto de joias presenteado pela Arábia Saudita —nesse caso, o chamado kit rosé.

De acordo com a PF, isso fica claro numa troca de mensagens, de 4 de fevereiro de 2023, com Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens envia link de um leilão e o ex-presidente responde “selva”. O termo é uma forma de saudação comum no Exército, com um “ok” ou um “tudo certo”, por exemplo.

“Bolsonaro não apenas determinou que as joias fossem levadas para o exterior, como também tomou ciência de que os itens do ‘kit ouro rosé’, por sua determinação, foram submetidos a leilão”, diz o documento policial.

A PF relatou também que, durante a sua análise do celular de Bolsonaro, foram encontrados cookies e históricos de navegação que confirmam o acesso ao link da página da empresa Fortuna Auction, responsável pelo leilão.

A polícia afirma, ainda, que foi desencadeada uma “operação clandestina” para reaver as joias e trazê-las de volta ao Brasil. A empreitada se deu para tentar cumprir a ordem do TCU (Tribunal de Contas da União), de março de 2023, de devolução dos presentes presidenciais.

De acordo com a investigação, o desvio ou tentativa de desvio de presentes recebidos pelo governo brasileiro teve como alvo bens cujo valor de mercado soma R$ 6,8 milhões.

Há outros elementos que implicam Bolsonaro nos documentos da Polícia Federal tornados públicos pelo ministro Alexandre de Moraes.

Em um dos relatórios de análise policial, é mencionado que o genro do empresário do agronegócio que hospedou Jair Bolsonaro nos EUA entregou dinheiro em espécie para o ex-presidente no último dia de 2022.

Bolsonaro ainda era presidente da República. A citação ao empresário chamado Paulo Junqueira (e de seu genro, Samuel Solitto) é feita em conversas entre Mauro Cid e outros ex-auxiliares do então presidente.

“De acordo com as mensagens enviadas pelo aplicativo WhatsApp, Samuel Solitto, genro do empresário Paulo Junqueira, teria entregado dinheiro e um cartão do empresário ao assessor especial do ex-presidente da República, Marcelo Câmara”, diz a PF.

A reportagem não localizou Junqueira.

Após a divulgação do relatório, os defensores de Bolsonaro divulgaram nota em que insistem na legalidade na gestão dos presentes.

“Importa, ainda, lembrar que o ex-presidente Bolsonaro, desde que foi noticiado, em março do ano passado, que o Tribunal de Contas da União havia aberto procedimento voltado a avaliar a destinação dos bens aqui tratados para o acervo privado de Presidência da República, compareceu de forma espontânea aos autos e requereu que os referidos bens fossem, desde logo, depositados naquela Corte de Contas.”

MATHEUS TEIXEIRA E JOSÉ MARQUES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Postado em 10 de julho de 2024

Quaest: para eleitores, economia, violência e questões sociais são os principais problemas do Brasil

Os brasileiros consideram que economia, violência e questão sociais são os principais problemas do país, conforme pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (10).

Foram entrevistadas 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 120 municípios entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.

Veja os números

Economia: 21%;
Violência: 19%;
Questões sociais: 18%;
Saúde: 15%;
Corrupção: 12%;
Educação: 8%.

Embora estejam tecnicamente empatadas como principais preocupações dos eleitores, economia, violência e questões sociais têm tido trajetórias diferentes no histórico de pesquisas da Quaest

Em abril de 2023, a economia era, disparada, a principal preocupação do brasileiro, com 31% das menções. Desde agosto, entretanto, esse indicador tem recuado.

A violência, por outro lado, era apontada em abril de 2023 por 12% dos entrevistados como o principal problema do país. Desde dezembro, entretanto, vem em tendência de alta, até atingir os atuais 19%.

As questões sociais chegaram a recuar dos 22% de abril para 13% em dezembro mas, desde então, vêm em tendência de alta.

Para Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, essa mudança na preocupação do brasileiro reflete no crescimento da aprovação do governo Lula, já que aponta uma melhora na percepção da economia entre os mais pobres.

“O que reforça essa tese é o fato de que a economia está perdendo protagonismo como o principal problema do país. De um ano pra cá, caiu de 31% para 21% quem afirma que a economia é o principal problema, enquanto passou de 10% para 19% quem acha que é a segurança, por exemplo”, fala.

g1

Postado em 10 de julho de 2024

VEREADOR DANIEL DESABAFA:”ALGUNS POLÍTICOS ATÉ VENCEM NO TABULEIRO, MAS NAS URNAS QUEM DETERMINA O VENCEDOR É O POVO”

Nessa terça-feira, (09), o nosso Portal conversou com o Vereador Daniel Bezerra (PP), a cerca das movimentações que vem ocorrendo nos últimos dias na política local. Ele diz está confiante na vitória do seu pré-candidato, Zé Lins, nas eleições desse ano e afirma que ainda teremos muito jogo pela frente. Referindo-se as articulações que vem sendo feitas nas escolhas de vices e apoios aos futuros candidatos nesse ano.

“Se de um lado eles pensam em ter vantagem nesse pleito, com acordos políticos de momento, com a conquista de apoios a troco de cargos e espaços, por outro lado temos uma expressiva vontade popular em torno do nosso pré-candidato. Eu estive presente nos últimos 30 anos vendo cada Eleição, com suas histórias peculiares, nosso povo surpreende e muitas vezes o resultado das urnas são diferentes do resultado do tabuleiro dos políticos. Nas urnas quem determina o vencedor é o povo.” Disse o Vereador.
No final, ele diz que ainda acredita na vinda de outros partidos para o grupo de Zé Lins, dentre eles o Solidariedade da vice-Prefeita Ana Albuquerque, o União Brasil e o Republicanos de Carlos Magno e Carlson Gomes. “Zé Lins respeita o posicionamento deles, mas irá novamente procurá-los. Eu tenho a certeza que tanto Aninha quanto Carlson não querem a permanência do PT à frente de Currais Novos. Uma pela grande decepção política que teve com Odon, e o outro por não concordar com a maneira que eles governam o nosso Município.” Finalizando a conversa.

Postado em 9 de julho de 2024

Casos de miopia entre crianças crescem quase 200% em 1 ano

O número de crianças diagnosticadas com miopia no Brasil deu um salto enorme no último ano, de acordo com o levantamento realizado pelo Hospital dos Olhos de São Paulo. Entre crianças de 0 a 5 anos, o aumento foi de quase 200%, e entre 5 a 10 anos, quase 50%.

Segundo especialistas, um dos vilões dessa estatística é o excesso do uso de telas. De acordo com o oftalmologista Fábio Pimenta, alguns pais dão tablets e outros eletrônicos para distração dos filhos, o que acaba impactando a visão.

“Muita gente usa tela, inclui na história da escola, que hoje em dia usa tablet, em casa, para ficar um pouquinho distraído, e até quando vai sair com a criança, coloca a tela para ela ficar mais calma. Então, vai usando mais, e isso é um dos fatores de risco, é uma das coisas que propiciam o aumento da miopia.”
O excesso de telas pode provocar sintomas como cansaço visual, ressecamento, ardência e embaçamento da visão. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia e Pediatria orienta que o acesso seja limitado.

“Até dois anos de idade não se deve usar tela. A partir dos dois anos, entre dois e seis, o ideal é uma hora por dia, com intervalos, picado, não é para fazer uma hora direto e sempre sob supervisão. A partir dos seis, duas horas por dia”, completa Fábio.
Para adiar ainda mais o uso de telas, um grupo de mães de São Paulo propõe que os pais só presenteiem os filhos com celulares a partir dos 14 anos.

“Quanto mais você conseguir postergar o uso do celular e fazer uma educação nesse sentido, quando ele tiver acesso, ele vai conseguir usar de uma forma mais adequada. Quando a gente fala de algo que vicia, que afeta a saúde física e mental, é nossa obrigação e nossa responsabilidade, enquanto pais, protegê-los”, diz Fernanda Cytrynowicz, co-fundadora do Movimento Desconecta.

SBT

Postado em 9 de julho de 2024

RJ: secretário de Educação de Belford Roxo é preso por desvio de verba

O secretário de Educação de Belford Roxo (RJ), Denis de Souza Macedo, foi preso nesta terça-feira (9/7) durante a Operação Fames, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), por supostos desvios do dinheiro da merenda do município.
Segundo a força-tarefa, ao menos R$ 6.140.602,60 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foram desviados.

“Ao longo da investigação, foi possível verificar que agentes públicos atuantes na Secretaria de Educação de Belford Roxo, em conluio com pessoas jurídicas fornecedoras de merenda escolar e seus dirigentes, desviaram recursos públicos originalmente destinados à aquisição de merendas escolares para as unidades de ensino do município”, informou a PF.

“As fraudes eram realizadas mediante sucessivos pagamentos superfaturados, baseados em documentação falsa e destinados a empresas que foram contratadas para fornecer a merenda”, acrescentou a corporação.

A investigação também revela que o desvio dos recursos foi acompanhado do pagamento de vantagens indevidas, por parte das empresas fornecedoras de merenda, a agentes públicos do Município de Belford Roxo, “os quais se valeram de mecanismos de lavagem de dinheiro para ocultar e dissimular a origem ilícita dos valores recebidos”.

Busca e apreensão
Os agentes também cumpriram 21 mandados de busca e apreensão, “de forma a coletar mais elementos que possam estabelecer o montante total dos valores desviados”.

Os investigados podem responder pelos crimes de documento falso, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

Metrópoles

Postado em 9 de julho de 2024

Mudanças climáticas: proteger-se do calor é mais caro do que do frio, alerta Paulo Saldiva

O patologista e professor da Faculdade de Medicina da USP Paulo Saldiva participou de pesquisas pioneiras que mostravam a associação entre mortalidade e variação da poluição atmosférica, que lhe renderam convites para dois comitês da Organização Mundial da Saúde (OMS). Um deles definiu padrões de qualidade do ar e o outro, o potencial carcinogênico da poluição atmosférica. Não tardou para que as mudanças climáticas, principalmente as temperaturas extremas, se tornassem objeto de estudo dele. ⁣

Participou de uma das pesquisas mais emblemáticas desta década, que mostrou fortes evidências de excesso de risco de morte quando a temperatura torna-se extrema. A pesquisa foi publicada em 2015 pela respeitada revista científica The Lancet. Em entrevista ao Estadão, o médico afirma que as mudanças climáticas já matam, prematuramente, as pessoas mais vulneráveis a variações de temperatura, como idosos e crianças. “É unânime, já se sabe, crianças abaixo de 5 anos e pessoas acima de 70 vão pagar a conta, por enquanto, dessa história [mudanças climáticas]”, acrescenta. ⁣
⁣Estadão

Postado em 9 de julho de 2024

Mercado espera que dólar caia para R$ 5,20 até o fim do ano

A previsão do mercado financeiro é de que o dólar terminará o ano de 2024 cotado a R$ 5,20. A informação faz parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Banco Central (BC), em Brasília. O estudo semanal traz a mediana das estimativas de instituições financeiras para a economia do país no ano e também para os próximos três anos.

Há quatro semanas, a expectativa era de uma taxa de R$ 5,05 no fim do ano. Já a previsão atual de R$ 5,20 repete o indicado na edição do Focus divulgada na segunda-feira passada (1º) e situa o valor da moeda americana abaixo do patamar atual de negociação. Na semana passada, o dólar fechou cotado a R$ 5,46. Poucos dias antes, em 2 de julho, o dólar tinha fechado o pregão em R$ 5,66.

O comportamento da moeda americana frente ao real influencia diretamente o desempenho da economia brasileira. Com o câmbio desvalorizado, ou seja, alta da moeda estrangeira, bens importados ficam mais caros, o que pressiona a inflação para cima. No entanto, favorece as exportações porque deixa os produtos brasileiros mais em conta no exterior.

Por outro lado, a moeda valorizada – queda na taxa – faz com que produtos importados fiquem mais baratos no país, o que pode ser um alívio para a inflação. Mas pode ser prejudicial à indústria nacional, que precisa concorrer com produtos estrangeiros que ficam com os preços mais competitivos.

De acordo com o Boletim Focus, as instituições financeiras esperam que 2024 e 2025 também terminem com dólar cotado a R$ 5,20.

Inflação
Em relação à inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado o índice oficial de inflação do país – os agentes econômicos ouvidos pelo BC aumentaram a previsão pela nona vez seguida. A estimativa é de o IPCA fechar 2024 em 4,02%. A projeção da semana passada era de 4%; e há quatro semanas, 3,90%.

Para 2025, o Focus desta semana aponta elevação na projeção de 3,87% para 3,88%. Os dados de 2024 e de 2025 estão dentro do intervalo da meta de inflação do Banco Central, que é de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Atualmente o IPCA acumulado em 12 meses é de 3,93%. A próxima divulgação, referente a junho, acontece na quarta-feira (10).

Juros
A inflação projetada pelo Focus é um dos fatores observados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir a taxa básica de juros do país – a Selic – que serve de referência para todas as demais operações de crédito.

O Copom faz reuniões a cada 45 dias para decidir sobre a taxa básica de juros. A última reunião foi em 19 de junho. Este ano acontecem mais quatro encontros do órgão.

Atualmente, a Selic está em 10,5%. O mercado acredita que seguirá nesse patamar até o fim do ano. Para 2025, a estimativa é a Selic terminar em 9,50%. Para 2026 e 2027, o Focus projeta 9%.

O nível da Selic é um dos fatores mais importantes para o desempenho da economia. A taxa em patamar elevado é considerada anti-inflacionária, pois deixa as operações de crédito mais custosas, desestimulando o consumo. No entanto, o freio na atividade econômica tem potencial para esfriar a economia e desestimular a geração de emprego.

Já a taxa em níveis reduzidos é um incentivo para a obtenção de crédito e favorece o investimento, gerando emprego e renda. Porém, esse incremento de renda pode se refletir em pressão inflacionária.

PIB
Pela segunda semana seguida, o mercado elevou a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país). As instituições ouvidas pelo Boletim Focus acreditam que 2024 terá crescimento do PIB de 2,10%. Na semana passada, a estimativa era de 2,09%, mesmo nível de quatro semanas atrás.

Para o ano que vem, o mercado espera crescimento de 1,97%, projeção abaixo da semana passada (1,98%) e de quatro semanas atrás (2%).

EBC

Postado em 9 de julho de 2024

Médico especialista em Parkinson visitou a Casa Branca oito vezes em oito meses, mostram registros oficiais

Um especialista em doença de Parkinson do Centro Médico Militar Nacional Walter Reed visitou a Casa Branca oito vezes em oito meses, incluindo pelo menos uma vez para uma reunião com o médico do presidente Joe Biden, de acordo com registros oficiais de visitantes. Questões sobre a saúde do democrata, e especificamente sobre Parkinson, proliferaram desde seu desastroso desempenho no debate eleitoral contra o ex-presidente Donald Trump em 27 de junho, alimentando especulações e aumentando a pressão para que ele desista das eleições em novembro. A Casa Branca, contudo, nega que o presidente esteja em tratamento para a doença.

— O presidente foi tratado para Parkinson? Não. Ele está sendo tratado para Parkinson? Não, ele não está. Ele está tomando medicamentos para Parkinson? Não — disse a porta-voz Karine Jean-Pierre em coletiva de imprensa, após os registros de visitas serem divulgados por diferentes veículos de imprensa nesta segunda-feira.

Os registros documentam visitas de julho de 2023 a março deste ano, mas não está claro se Kevin Cannard, um neurologista especializado em distúrbios do movimento e que publicou recentemente um artigo sobre Parkinson, visitava o local para consultas especificamente sobre o presidente ou para reuniões não relacionadas.

A página de LinkedIn de Cannard o descreve como “consultor da Unidade Médica da Casa Branca” por mais de 12 anos. Sua biografia no Doximity, um site para profissionais de saúde, lista-o como “consultor de neurologia para a Unidade Médica da Casa Branca e médico do presidente” de 2012 a 2022, o que incluiria as administrações dos ex-presidentes Barack Obama e Donald Trump.

Registros da administração Obama, quando Biden era vice-presidente, mostram que Cannard fez 10 visitas em 2012, além de um tour com a família; quatro visitas em 2013; e uma em 2014. Já entre 2015 em 2016, os registros não puderam ser encontrados. Trump rescindiu a política de divulgação voluntária de visitantes da Casa Branca de Obama, então os registros não estão disponíveis para seus quatro anos no cargo.

Cannard não respondeu a repetidos pedidos de comentário. A Casa Branca não comentou especificamente sobre o propósito de suas visitas recentes. “Uma ampla variedade de especialistas do sistema Walter Reed visita o complexo da Casa Branca para tratar os milhares de militares que trabalham no local”, disse Andrew Bates, um porta-voz da Casa Branca, em um comunicado.

Bates disse que o presidente “foi atendido por um neurologista uma vez ao ano” como parte de seu check-up físico anual geral e “esse exame não encontrou nenhum sinal de Parkinson e ele não está sendo tratado para isso.” Ele se recusou a fornecer datas de quaisquer reuniões entre Biden e qualquer um de seus especialistas, mas disse que “não houve visitas de neurologistas além daquela para seu exame físico anual, três no total.”

Cannard se reuniu em 17 de janeiro com Kevin O’Connor, médico da Casa Branca, assim como John Atwood, cardiologista do Walter Reed, e outra pessoa no início da noite na clínica da residência da Casa Branca, mostraram os registros. Essa reunião ocorreu um mês antes de Biden passar por seu check-up físico anual mais recente no Walter Reed em 28 de fevereiro.

Em uma carta de seis páginas divulgada após esse check-up, O’Connor disse que a equipe médica do presidente havia realizado “um exame neurológico extremamente detalhado” que não encontrou “nenhum achado que fosse consistente com” Parkinson, derrame ou outros distúrbios neurológicos centrais. O’Connor não disse se o exame incluiu testes comuns para avaliar o declínio cognitivo ou detectar sinais de demência que são frequentemente recomendados para idosos.

A Casa Branca disse nos últimos dias que não houve motivo para realizar exames adicionais desde fevereiro. Em entrevistas à ABC News na sexta-feira e à MSNBC na segunda-feira, Biden disse que tinha feito o equivalente a um exame neurológico todos os dias devido à pressão das funções presidenciais.

Os registros de visitantes, que também foram relatados por outras organizações de notícias, incluindo The New York Post e The Guardian, indicaram que a primeira visita registrada de Cannard à Casa Branca durante a administração Biden foi em 15 de novembro de 2022. Os registros indicam que ele estava visitando Joshua Simmons, cujo título não está listado.

As oito visitas mais recentes começaram em 28 de julho de 2023, quando ele foi listado como se encontrando com Megan Nasworthy, uma ligação da Casa Branca com Walter Reed. Ela foi listada como a pessoa visitada em sete dessas reuniões, que ocorreram consistentemente cedo, entre 7 e 9 da manhã nas sextas-feiras, com exceção da última reunião, que ocorreu na quinta-feira, 28 de março. Os registros anotam uma 10ª visita que parecia ser um tour familiar pela Casa Branca.

Por volta da época das primeiras reuniões, Cannard publicou um artigo de pesquisa na revista Parkinsonism & Related Disorders sobre os estágios iniciais do Parkinson.

Sintomas relacionados
Uma série de neurologistas que não examinaram pessoalmente o presidente Biden disseram que observaram sintomas em suas aparições públicas que eram consistentes com Parkinson ou uma doença relacionada, como fala hipofônica, postura inclinada para a frente, marcha arrastada, rosto mascarado e padrão de fala irregular. Mas eles enfatizaram que um diagnóstico específico não poderia ser dado sem um exame em primeira mão.

Bates, o porta-voz da Casa Branca, disse anteriormente que O’Connor não encontrou motivo para reavaliar Biden para a doença de Parkinson desde seu exame físico em fevereiro. Bates também disse que o presidente não mostrou sinais de Parkinson e nunca tomou Levodopa ou outros medicamentos para essa condição.

O GLOBO

Postado em 9 de julho de 2024

Morre filho do cantor Zé Vaqueiro aos 11 meses

Morreu na madrugada desta terça-feira (9), o Arthur, filho de 11 meses do cantor Zé Vaqueiro. O bebê nasceu com a síndrome da trissomia do cromossomo 13, também chamada de síndrome de Patau e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos do fundo dos nossos corações o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto esteve entre nós”, diz o comunicado compartilhado pelo cantor e pela esposa dele, a empresária Ingra Soares.

Arthur era o terceiro filho do casal e ficou internado por 10 meses. Em 16 de maio, o bebê chegou a receber alta, mas precisou retornar ao hospital após sofrer uma parada cardíaca.

Síndrome de Patau
A síndrome da trissomia do cromossomo 13, também chamada de síndrome de Patau, é uma doença rara, que pode acometer um entre 4 mil ou 5 mil bebês. A alteração genética é caracterizada pela presença de um cromossomo a mais no bebê.

Como consequência, as células da criança passam a funcionar de forma irregular e podem gerar anomalias congênitas. Entre elas estão a malformação de órgãos, fenda palatina e lábio leporino, microcefalia e atraso no desenvolvimento. A doença é é irreversível, não tem cura.

SBT

Postado em 9 de julho de 2024

Discípulo de Jackson do Pandeiro, cantor Biliu de Campina morre ao 75 anos

O cantor Severino Xavier de Sousa, mais conhecido como Biliu de Campina, morreu, na tarde desta segunda-feira (8), aos 75 anos. Ele estava internado no Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, de Campina Grande.

O músico foi hospitalizado no dia 24 de junho, após sofrer uma queda da própria altura em sua residência. Na ocasião, o artista apresentou pico de pressão, má articulação das palavras e desorientação.

O artista passou por um procedimento cirúrgico de Craniectomia Descompressiva na última quinta-feira (27) e permaneceu entubado em ventilação mecânica. Biliu apresentou quadro grave e, nos últimos dias, a equipe médica avaliava reduzir a sedação utilizada no paciente.

A assessoria do artista confirmou que o velório deve ocorrer no Teatro Municipal de Campina Grande. O horário de início depende da liberação do corpo por parte do hospital e funerária.

A última apresentação de Biliu foi, em Umbuzeiro (PB), no dia 6 de junho deste ano, no evento chamado São João na Rede, do Governo do Estado. Antes, ele participou do lançamento do São João da Paraíba, no Garden Hotel, em Campina Grande, ao lado do governador João Azevêdo (PSB).

Carreira – Biliu era assumido seguidor da obra, arte e estilo de Jackson do Pandeiro, paraibano de Alagoa Grande que fez enorme sucesso no forró brasileiro. Ele lançou três discos independentes: Tributo a Jackson e Rosil; Forró o Ano Inteiro e Matéria Paga. Gravou ainda dois CD´s independentes: Do jeito que o diabo gosta e Forrobodologia. Em 2002, levo ao público: Diga sim a Biliu de Campina.

MaisPB

Postado em 8 de julho de 2024

Bolsonaro desviou R$ 6,8 milhões com venda ilícita de joias, aponta PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria movimentado R$ 6,8 milhões com a venda ilícita de bens, segundo o relatório da Polícia Federal sobre o caso das joias. O valor corresponde à conversão em reais da soma de US$ 1,2 milhão. Um trecho do documento chega a citar o que chama de “enriquecimento inadmissível pelo presidente da República, pelo simples fato de exercer uma função pública”.

Inicialmente, constava no relatório final encaminhado ao STF que o valor total de negociações das joias seria de US$ 4,5 milhões, cerca de R$ 25,2 milhões. Porém, a PF identificou o erro no documento que indiciou Bolsonaro e mais 11 pessoas e fez uma retificação à Corte.

“A regra é a incorporação ao acervo público da União, dos presentes recebidos pelos chefes de Estado brasileiro, em razão da natureza pública do cargo que ocupa, visando, com isso, evitar a destinação de bens de alto valor ao acervo privado do presidente da República. […]”, aponta a PF.

O relatório ainda mostra que Bolsonaro pode ter custeado suas despesas nos Estados Unidos com dinheiro ilícito das vendas dos itens. Segundo a investigação, há possibilidade de que o lucro da venda das joias tenha sido fundamental para que Bolsonaro e família permanecessem em solo norte-americano.

“Tal fato indica a possibilidade de que os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após os atos de lavagem especificados, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano. A utilização de dinheiro em espécie para pagamento de despesas cotidianas é uma das formas mais usuais para reintegrar o ‘dinheiro sujo’ à economia formal, com aparência lícita.”

Sigilo derrubado
Nesta segunda-feira (8/7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou o sigilo do caso das joias. Moraes considerou que, com o relatório final do caso apresentado pela Polícia Federal na semana passada, não há razão para manter o processo sob discrição.

Agora, a Procuradoria-Geral da União terá o prazo de 15 dias para pedir mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia.

O relatório da PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas no caso em que é apurada a venda ilegal no exterior de joias recebidas durante o mandato presidencial. A PF concluiu que houve crime de peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia criminosa.

Veja quem são os indiciados:

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República: acusado de fazer parte do esquema de venda de bens entregues por autoridades estrangeiras. O valor arrecadado com a venda dos itens teria a finalidade de ser incorporado ao patrimônio dele;
Bento Albuquerque, então ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro: indiciado por peculato e associação criminosa;
José Roberto Bueno Jr., oficial da Marinha do Brasil: indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro;
Júlio Cesar Vieira Gomes, auditor que chefiou a Receita Federal no governo Bolsonaro: indiciado por peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa;
Marcelo da Silva Vieira, então chefe do gabinete de documentação histórica da Presidência da República: indiciado por peculato e associação criminosa;
Marcos Soeiro, ex-assessor de Albuquerque, que carregou a mochila com as joias: indiciado por peculato e associação criminosa;
Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro: indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato – quando o funcionário público se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio;
Fabio Wajngarten e Frederick Wassef, advogados da família Bolsonaro: indiciados pela PF por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Wassef entrou em ação após o caso do desvio de um kit contendo um relógio da marca Rolex; ele chegou a ir aos Estados Unidos recuperar o item, que foi entregue a Cid;
Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens Mauro Cesar Cid: indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele ocupou cargo no escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami e, segundo a PF, teria negociado a venda dos itens nos Estados Unidos;
Osmar Crivelatti, então assessor de Bolsonaro: indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Inquérito
A Polícia Federal abriu inquérito, em 2023, para investigar as tentativas do governo Bolsonaro (PL) de entrar ilegalmente com joias da Arábia Saudita no Brasil. Os objetos foram avaliados em R$ 5 milhões.

O estojo de joias – com anel, colar, relógio e brincos de diamante, oriundos da Arábia Saudita – estava retido na Receita Federal, em São Paulo, e foi entregue à PF, em 5 de abril.

O material foi apreendido no Aeroporto de Guarulhos, ainda em 2021, quando as peças chegaram ao Brasil na mochila do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Depois, descobriu-se que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ganhou outros dois presentes da Arábia: o próprio mandatário recebeu o primeiro deles, em 2019; o segundo presente veio com o estojo apreendido, mas passou incólume pela fiscalização da Receita.

Metropoles

Postado em 8 de julho de 2024