Petrobras aumenta gasolina em 7,1% e gás de cozinha sobe 9,8%

A Petrobras anunciou um aumento de 7,1% nos preços da gasolina para as distribuidoras. O aumento praticado pela estatal equivale a R$ 0,20 por litro do combustível. O gás de cozinha também terá aumento: de 9,8%.

Esse é o primeiro ajuste nos preços da gasolina neste ano e também sob a gestão de Magda Chambriard na presidência da companhia. O último ajuste ocorreu em 21 de outubro de 2023, quando os preços foram reduzidos. O último aumento da gasolina foi em 16 de agosto de 2023.

Já para o gás de cozinha, o preço de venda para as distribuidoras passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg. Nesse caso, o aumento equivalente a R$ 3,10. Ou 9,8% de aumento diante dos preços praticados até hoje.

Esse é o primeiro reajuste nos preços de venda do gás de cozinha no ano. Os últimos ajustes ocorreram em maio e julho do ano passado, ambas reduções. O último aumento do gás foi em 11 de março de 2022.

Levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, a Abicom, indica que os preços praticados pela Petrobras estavam 18% abaixo do valores de partidade com o combustível importado. Portanto, o aumento anunciado cobre apenas parte dessa diferença.

Há um mês, em evento no Rio, Chambriard demonstrava conforto com os preços internacionais e os valores praticados pela Petrobras. Na ocasião, disse que o preço de referência no exterior, a participação de mercado da estatal e o custo de oportunidade para exportação estavam adequados e que, na época, não haveria mudança nos preços da companhia.

CNN

Postado em 8 de julho de 2024

Renato Gaúcho confirma demissão no Grêmio: “Nao tem mais clima”

Neste domingo, 7 de julho, o Grêmio foi derrotado por 3 a 0 pelo Juventude no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Em coletiva de imprensa após a partida, o técnico Renato Gaúcho confirmou a saída do centroavante João Pedro Galvão, que vinha sendo bastante criticado pela torcida e pediu para ser desligado do clube.

“Ele me procurou na quinta-feira e pediu para se desligar, para ir embora. Passei o assunto para a diretoria. Fiquei triste pela situação que o jogador está vivendo no clube. Mas disse que, no lugar dele, faria a mesma coisa. No momento em que não tem mais clima para trabalhar, não com o grupo, mas com essa situação de jogador e torcedor, fica uma coisa muito chata e triste. Partiu dele, pediu para ser desligado. Vai ficar treinando mais 4 ou 5 dias e daí vai embora”, declarou Renato.

João Pedro Galvão chegou ao Grêmio em agosto e tem contrato de empréstimo até o final de julho, quando retornará ao Fenerbahçe, da Turquia. O atacante marcou apenas 3 gols em 30 partidas disputadas com a camisa tricolor.

Próximo jogo do Grêmio
Agora, o Grêmio se prepara para enfrentar o Cruzeiro na próxima quarta-feira, 10 de julho, às 18h30, no Estádio Centenário, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Sou Gremio

Postado em 8 de julho de 2024

POLÍCIA MILITAR AGE RÁPIDO E RECUPERA MALOTE DE LOTÉRICA APÓS ROUBO EM CURRAIS NOVOS

Na manhã dessa segunda-feira (08/07), Policiais Militares do 13º BPM recuperaram um malote com dinheiro e apreenderam um revólver municiado, após assalto a dona de uma lotérica no centro de Currais Novos.

Nesse momento as viaturas continuam as diligências a procura dos suspeitos envolvidos nesse roubo.

No aguardo de mais informações.

A vítima já foi alvo de outros assaltos e continua com a rotina de levar o malote até o banco a pé sem nenhuma segurança, apesar de já ter sido orientada pelas autoridades.

BLOG CN POLÍCIA

Postado em 8 de julho de 2024

Chegamos na semana da mais charmosa do Brasil a 51° Vaquejada de Currais Novos

Festa de murão de Currais Novos, uma das maiores vaquejadas do Brasil, será realizada nos dias 12, e 13 de julho, com atrações de peso nos dois dias de festa no Parque da Folia.

A animação ficará por conta de Desejo de Menina, Júnior Vianna e Mastruz com Leite na sexta-feira (12). No sábado (13), os shows serão de Taty Girl, Arnaldinho Netto, Mari & Rayane e Thiago Freitas.

Não perca tempo e corre pra garantir seu ingresso! 🎟️
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📍𝗟𝗼𝗷𝗮𝘀 𝗖𝗔𝗟𝗟𝗘 (Currais Novos, Santa Cruz, Jucurutu e Caicó)
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Postado em 8 de julho de 2024

Farra do INSS: líderes ostentam vida de luxo e relação com políticos

São Paulo — Mansões que valem mais de R$ 20 milhões, apartamentos nos bairros mais caros da capital paulista, carros de luxo, contratos públicos, negócios com lobistas e festa com políticos em resort. Esse é o padrão de vida dos donos e executivos das empresas que estão por trás das principais entidades da farra dos descontos sobre aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Essas associações mantêm convênios com o INSS que lhes permitem cobrar mensalidades associativas de aposentados, com desconto direto na folha de pagamento do benefício, em troca de supostas vantagens em serviços como plano de saúde, seguro e auxílio-funeral. O problema é que em milhares de processos judiciais elas têm sido acusadas — e até condenadas — de fraudar filiações por aposentados que dizem sequer conhecê-las.

As associações viraram alvo de investigações da Controladoria-Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do próprio INSS após o Metrópoles revelar que, em meio a denúncias de descontos indevidos, houve um salto de R$ 85 milhões para R$ 250 milhões no faturamento mensal das 29 entidades credenciadas pelo órgão — em um ano, elas receberam mais de R$ 2 bilhões.
Na última sexta-feira (5/7), o diretor da área do INSS responsável por autorizar e fiscalizar esses convênios foi demitido. Com base nas reportagens do Metrópoles, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão dos descontos e a devolução de dinheiro aos aposentados lesados.

Grandes negócios e políticos
Entre as entidades que se destacam nos repasses do INSS, estão a Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), o Centro de Estudos dos Benefícios dos Aposentados e Pensionistas (Cebap) e a União dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Unsbras) — atual Unabrasil. Juntas, elas receberam R$ 56 milhões com os descontos de aposentados somente em maio deste ano.

Como mostrou o Metrópoles, todas têm em suas diretorias parentes e funcionários de empresas ligadas a um mesmo grupo de empresários que cultivam boas relações com senadores, governadores, deputados e prefeitos, além de lobistas conhecidos em Brasília que já foram alvo da Polícia Federal (PF). Eles são donos e executivos do Grupo Total Health (THG), que controla seis empresas na área de saúde e seguros e detém contratos públicos.

À frente desse grupo está o empresário Maurício Camisotti. Dentista de formação, ele fundou a Prodent, do ramo de assistência odontológica, que acabou vendida à SulAmérica por R$ 145 milhões, em 2018. Àquela altura, Camisotti era a figura central do Grupo THG, cujas empresas estão formalmente em seu nome e de seu braço direito, José Hermicesar Brilhante Palmeira, que foi missionário de uma igreja na zona leste de São Paulo por mais de 30 anos.

Em eventos, o Grupo THG apresenta como seu braço nas “relações governamentais” o empresário e ex-deputado estadual pelo PSDB Antônio Luz Neto, que é bisneto do ex-governador de Santa Catarina Hercílio Luz. Ele foi convidado há dois anos por Camisotti para atrair investimentos e fazer o IPO de suas empresas, o que ainda não aconteceu. Ele não tem parentes e funcionários nas associações ligadas à THG – também não integra seus quadros – e rechaça a alcunha de “relações governamentais” porque não quer ser associado à atividade de lobby.

Festa em resort de luxo
Com bom trânsito no Congresso Nacional, Antônio Luz reuniu, em abril deste ano, empresários, como é o caso de Camisotti, da THG, senadores, deputados, empresários e até um governador no luxuoso Resort Ponta dos Ganchos (foto em destaque), que fica na cidade de Governador Celso Ramos (SC). A diária lá chega a R$ 10,7 mil. Segundo convidados, tratava-se de uma comemoração antecipada de seu aniversário, que é só em agosto.

Na ocasião, o hotel foi praticamente todo ocupado por figuras proeminentes da política, como o deputado federal Marcos Pereira, presidente do Republicanos e candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara. A festança se deu à época do aniversário de Pereira. Nela, Antônio Luz tocou e cantou ao lado do ex-senador e empresário Cidinho Santos (PL). Na pista de dança, estavam Camisotti e outros empresários e políticos.

Também passaram pelo convescote com cerca de 40 convidados o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União), e deputados como Pedro Lupion (PP-PR) e Elmar Nascimento (União-BA), que também é candidato à sucessão de Lira. Procurados pelo Metrópoles, todos silenciaram sobre quem bancou a viagem e a hospedagem.

Mansões e carrões
Dono da THG, cujos executivos atuam nas associações envolvidas na farra dos descontos do INSS, Camisotti mora em um apartamento avaliado em R$ 9,2 milhões na capital paulista e comprou, em 2021, uma mansão em um dos condomínios de luxo mais badalados do país, em Porto Feliz (SP), por R$ 22 milhões. Pelo mesmo valor e no mesmo ano, também adquiriu uma mansão tombada no Jardim Europa, bairro nobre paulistano.

Ao todo, entre imóveis e carros, seu patrimônio passa dos R$ 60 milhões, segundou apurou o Metrópoles. Somente em nome de uma das empresas de Camisotti, a reportagem identificou uma frota de oito carros luxuosos, incluindo duas Mercedes-Benz, um Porsche e uma Lamborghini Urus — avaliada em R$ 3,1 milhões. Essa mesma empresa pessoal reúne R$ 5 milhões em casas e apartamentos.

Contratos públicos
Nos últimos anos, o empresário fez grandes negócios com o Poder Público. Em 2017, a Prevident, uma das empresas do grupo, em nome de Hermicesar, conseguiu contrato de R$ 9 milhões mensais com o Geap, o plano de saúde dos servidores públicos federais, cujos diretores são indicados pela Casa Civil e pelo INSS. À época, o órgão era um feudo do Partido Progressistas (PP).

No Geap, a Prevident subcontratava os serviços da Brazil Dental, empresa que também está em nome de Hermicesar e faz parte do Grupo THG. Em 2020, no governo de Jair Bolsonaro (PL), militares que assumiram a direção do Geap resolveram trocar contratos e tiraram as empresas de Camisotti, alegando prejuízo milionário. A partir de então, começou uma disputa entre o órgão e a Prevident que está hoje no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Para tentar reverter a rescisão, a Prevident contratou o advogado Marcos Tolentino, hoje acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de fazer parte do escândalo da Precisa Medicamentos, que firmou contrato bilionário com o governo Bolsonaro para fornecer a vacina indiana Covaxin durante a pandemia. Tolentino cobrou R$ 4 milhões pelo serviço, sendo metade adiantada. Nada deu certo, e eles brigaram.

Com a Precisa Medicamentos, Camisotti também tinha outros negócios. Um deles foi relatado em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf): uma operação de R$ 18 milhões, em dólares, que Camisotti tentou fazer em nome da Precisa, para fornecer testes de Covid ao governo do Distrito Federal. O banco não autorizou. Hoje, um ex-presidente da Precisa integra empresas do Grupo THG.

Foi depois dessas longas brigas com o lobby da vacina que Camisotti e seus aliados começaram a erguer outro negócio: o das entidades que efetuam descontos de mensalidade associativa de aposentados do INSS. No caso da Ambec, a que mais arrecada, a associação conseguiu seu “termo de cooperação” com o INSS em 2021. À época, o pai de um executivo da THG assinou o convênio como diretor da entidade.

Depois, a associação passou a ser dirigida por outros aliados, como Hermicesar e até funcionárias que moram na periferia de São Paulo. Como mostrou o Metrópoles, a Ambec teve um crescimento exponencial no faturamento com as mensalidades dos aposentados, saltando de R$ 1,8 milhão por mês para R$ 30 milhões, com 600 mil filiados. Em vários casos, as filiações foram feitas por meio de ligações telefônicas, o que é vetado pelo INSS.

Empresários negam irregularidades
O Grupo THG, os seus executivos e as associações Ambec, Cebap e Unsbras/Unabrasil têm negado irregularidades e afirmado que vão adotar a biometria nas filiações, conforme determinado pelo INSS e por órgãos como o TCU. As entidades também pontuam que, dessa maneira, haverá mais segurança nas filiações.

Maurício Camisotti nega ter relação com lobistas e com políticos. Ele afirma que teve uma “relação pontual com a Precisa, que foi um empréstimo pessoal e sem qualquer relação com compra de vacinas”.

“O referido empréstimo foi realizado em época diferente da reportagem sobre vacinas, inclusive, a ação judicial de cobrança do débito junto à Precisa foi ajuizada em data anterior (cerca de dois anos) ao caso de compra de vacinas”, diz. “Não tenho qualquer ligação com lobistas ou políticos do Centrão”, diz o empresário, que afirma ser vítima de tentativas de atingir sua imagem.

Camisotti também rechaça ser “dono” das entidades Ambec, Cebap e Unsbras. “Nunca procurei ou indiquei qualquer pessoa para o quadro associativo ou dirigente. Como alguém pode ‘ser dono’ de algo que não comporta tal atribuição?”, diz. “As associações são entidades constituídas por seus associados, representadas pelo quadro diretivo eleito, portanto, as associações não têm ‘dono’”, completa.

Em nota, a assessoria de imprensa de Camisotti, do THG e das associações afirma não ser uma empresa, mas sim um “nome fantasia que o empresário Mauricio Camisotti utiliza para alocar suas empresas e operações”. “Portanto, não há empresas do grupo THG. “O executivo Mauricio Camisotti não possui relação com políticos nem de amizade ou projetos de nenhuma espécie. As empresas de Maurício Camisotti não possuem contrato publico em suas carteiras”.

A respeito de seu patrimônio, Camisotti afirma, por meio da assessoria de imprensa, que a venda da Prodent é “fato relevante de conhecimento público” e que por se tratar de “empresa com capital aberto, além de outros grandes negócios que justificam plenamente seu patrimônio, suas empresas e suas holdings”.

“Maurício Camisotti foi convidado para um evento privado de aniversario, sem qualquer envolvimento de convites ou financeiro, particular ou de suas empresas. Maurício C é o único empresário do espaço THG. Antonio Luz, presta serviços na busca de investimentos privados externos e internos. Não recebe qualquer participação das empresas de Maurício Camisotti sobre seus clientes ou contratos, que, como dissemos, são todos contratos privados. Reforçando: não há qualquer contrato público com as empresas de Camisotti”, afirma a assessoria em nota.

Por fim, o Grupo THG afirma que o “Geap é uma entidade privada sem fins lucrativos, portanto, não governamental, mas que atende serviços de saúde para servidores públicos federais”. “A Prodent manteve contrato de prestação de serviços odontológicos no período de 2014 a 2016,tendo cumprido e encerrado seu contrato sem qualquer demanda judicial”, afirma.

Metrópoles

Postado em 8 de julho de 2024

Brasil tem mais jovens médicos; maioria é mulher e generalista

Cresceu 26% o número total de médicos jovens no Brasil nos últimos três anos, de cerca de 75 mil em 2020 para mais de 95 mil em janeiro de 2024. Essa nova geração está mudando o perfil e a distribuição de profissionais pelo país.

Um exemplo é a Paraíba, que alcançou a maior proporção de profissionais com até 29 anos por mil habitantes (0,95), segundo o levantamento Demografia Médica 2024, do CFM (Conselho Federal de Medicina). A média nacional é de 0,53.

“Na minha sala, são 186 alunos. Eu nem conheço todo mundo”, afirma Victoria Apolori, 22, estudante do terceiro ano de medicina na Afya, faculdade privada de ciências médicas em João Pessoa (PB). A capital tem três escolas médicas privadas e uma pública.

Ela vê vantagens em ficar no estado. Para ela, qualidade de vida é um dos fatores que influenciam a fixação de jovens. Por outro lado, há colegas que são do interior e querem voltar ou ir para o Sudeste.

O CRM-PB (Conselho Regional de Medicina da Paraíba) justifica os números pela oferta de vagas em cursos. O estado tem uma das maiores proporções de vagas por mil habitantes (0,26) do país. Em São Paulo, a taxa é 0,21.

O Ministério da Saúde também afirma que a Paraíba tem “um mercado com capacidade de absorção dessa força de trabalho”. A estimativa é que, em cinco anos, o estado tenha dois terços de seus médicos com menos de 40 anos.

“Além disso, aumentou a oferta de residência médica. Isso faz com que muitos jovens que saíam para se especializar hoje possam fazer a residência aqui”, diz Bruno Souza, presidente do CRM-PB.

“Tem gente que prefere ficar aqui, mesmo recebendo menos, pelo equilíbrio, por estar perto da família e pela questão cultural”, diz Victoria Apolori, estudante de medicina na Paraíba

No Nordeste, outros dois estado estão acima da média, Piauí (0,74) e Sergipe (0,59), enquanto cinco estão abaixo.

No Norte, 5 dos 7 estados estão abaixo da média nacional. Amapá e Acre têm as piores proporções, respectivamente, 0,22 e 0,29. O número é atribuído à concentração de médicos nas capitais e à migração de recém-formados para grandes centros urbanos do país. “Muitos dos jovens que estudam no Acre já são de outros estados e retornam após a formação”, diz o CRM-AC em nota.

A baixa nota de corte no vestibular atrai jovens, como Vitor Leocadio, 29, cearense que foi estudar na única instituição pública do Acre. Diferentemente de quem busca apenas se formar no estado, a intenção do estudante é ficar.

“O retorno monetário no Sudeste é melhor, mas o mercado é restrito. Se você já tiver contatos, as coisas ficam mais simples. Chegar sem nada é difícil. No meu caso, como estudei aqui, é mais fácil ficar.”

No Amapá, há apenas uma escola médica. “Nossa faculdade de medicina só começou em 2010. Faz apenas nove anos que estamos formando médicos aqui. Também não temos residência de todas as especialidades”, diz o presidente do CRM-AP, Eduardo de Jesus.

Sem o recorte de idade, a densidade de médicos por mil habitantes no Brasil é de 2,81, maior que a dos Estados Unidos (2,7), segundo dados mais recentes (2021) da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Residência perde apelo e preocupa entidades

No Brasil, há mais especialistas e médicos homens. Entre os jovens, a relação se inverte: há menos especialistas e mais mulheres. Na geração Z, nascida entre 1995 e 2010, também aumenta a quantidade de profissionais formados em instituições privadas.

Entidades médicas explicam que os gastos com a faculdade particular e a baixa remuneração oferecida pela residência afastam os profissionais da especialização. A carga horária dessa modalidade de pós-graduação específica para médicos vai até 60 horas semanais, e o salário fica, em média, abaixo de R$ 4.000 por mês.

Em três anos, houve queda de 10% no número de especialistas com até 29 anos. “Com a maioria dos cursos privados, os alunos se formam com dívidas e precisam melhorar a renda”, diz Júlio Braga, coordenador das comissões de Ensino Médico e de Integração do Médico Jovem do CFM.

A geração Z está trocando a residência por plantões em hospitais, que oferecem melhor remuneração. Zeus dos Santos, membro da Comissão Nacional de Médicos Jovens da AMB (Associação Médica Brasileira), afirma que salários para plantonistas variam entre R$ 12 mil e R$ 30 mil.

“Imagine que você pagou a graduação e ficou um período sem trabalhar. A renda e o custo de vida aumentam, e você precisa continuar em longos plantões. Com que tempo vai estudar para residência?”

Entre quem opta pela especialização, as áreas mais buscadas são dermatologia, anestesiologia e psiquiatria. Para medicina da família e comunidade, faltam interessados.

As entidades se preocupam com o menor interesse pela residência. “A residência é a melhor forma do médico completar a atuação. Hoje é ainda mais necessário porque o Brasil tem pouco campo de estágio, e os alunos saem da faculdade ainda mais inexperientes que há dez anos”, diz Braga.

A falta de aprendizado prático na graduação também preocupa. “O aluno se forma sem competência técnica para exercer a medicina de forma plena. É um profissional inseguro que se sente desvalorizado”, diz Santos, da AMB.”

Mais médicos cria incentivos para atrair profissionais novatos

Em março do ano passado, o Mais Médicos mudou diretrizes com o intuito de atrair jovens profissionais. O programa passou a oferecer cursos de especialização em instituições públicas de educação superior.

O novo projeto também viabiliza reembolso para quem estudou por meio do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). O valor pode variar de R$ 238 mil a R$ 475 mil por profissional. Em junho deste ano, a bolsa oferecida para os profissionais teve o primeiro aumento desde 2019.

De acordo com Felipe de Oliveira, secretário de atenção primária à saúde do Ministério da Saúde, a média salarial dos participantes é de cerca de R$ 12,3 mil. Os benefícios financeiros variam de acordo com a localidade em que o médico vai atender.

“São incentivos importantes para jovens médicos. É uma faixa etária que, provavelmente, está constituindo família e criando raízes no local. Temos mais de dez anos de existência. Sabemos onde há as melhores taxas de fixação e onde há maior permanência. Usamos isso para decidir quais vagas terão mais benefícios”, afirma.

Dos mais de 24 mil profissionais ativos no programa, cerca de 21% têm até 29 anos. A maior proporção está na região Nordeste, onde há 1.973 jovens. Em seguida, estão Sudeste (1.544), Sul (827), Norte (670) e Centro-Oeste (314).

O programa visa suprir a carência desses profissionais nas áreas de atenção primária à saúde e medicina familiar.

A iniciativa também busca aperfeiçoar profissionais dessas áreas em regiões consideradas prioritárias para o SUS (Sistema Único de Saúde).

“Temos a expectativa de suprir duas demandas: a má distribuição e a falta de especialistas, uma vez que o programa oferta uma especialização em saúde da família, uma das menos buscadas entre os profissionais”, diz Oliveira.

Fonte: Folha de S. Paulo

Postado em 8 de julho de 2024

Aos 105, Ogã mais velho do Brasil, que ajudou a fundar 50 terreiros só no Rio, ganha filme e exposição sobre sua vida

Luiz Angelo da Silva é vascaíno e salgueirense. No mês passado, ele esteve pela primeira vez no estádio de São Januário, em São Cristóvão, sede do seu time do coração, e na quadra da escola de samba pela qual torce, na Tijuca. Poucos dias antes de completar 105 anos, fez as duas visitas para gravar imagens do documentário “Vida na fé — matriz africana: edição Bangbala”, que será lançado com exposição homônima no próximo dia 27, no Centro Cultural dos Correios, no Centro. O filme e a mostra — que vai permanecer no espaço cultural por dois meses e depois seguirá para a Baixada Fluminense — retratam a trajetória do ogã mais velho em atividade no Brasil.

Nascido em 1919
Mais conhecido como Ogan Bangbala, Luiz é um respeitado ogã, personagem que desempenha papéis importantes em casas de culto de matriz africana. Sua função principal é tocar instrumentos de percussão, como atabaques, e comandar os rituais, inclusive fúnebres, além de organizar e manter a ordem dos terreiros. Nascido em 21 de junho de 1919, em Salvador, na Bahia, Bangbala teve sua iniciação religiosa bem cedo, aos 14 anos, no terreiro de mãe Lili de Oxum. Ainda jovem, veio para o Rio e sepultou na Baixada, no bairro Shangri-lá Rosa, em Belford Roxo, onde mantém o terreiro Asé Shangrilá.

Apesar da idade avançada, ainda participa de todas as atividades do terreiro, tocando instrumentos que ele mesmo faz, como xequerê (cabaça envolta por rede de contas), berimbau e atabaques. Além dos rituais, onde também canta os pontos em iorubá, é a presença constante nos cursos que acontecem nos fins de semana, quando repassa aos mais jovens conhecimentos acumulados ao longo dos anos. Também costuma ser convidado para terreiros em vários estados e eventos acadêmicos. De poucas palavras, Bangbala resume o segredo de viver muito e bem:

— Fazendo o que gosta — se limita a dizer.

No caso dele, isso significa tomar uma cerveja e, de vez em quando, umas doses de bebida. A dieta inclui feijão carregado de carnes, mocotó e frango com quiabo, afirma Maria Moreira, de 60 anos, sua esposa. Ela garante ainda que a última bateria de exames pedida pelo médico não apresentou nenhuma doença.

— Ele não tem colesterol alto ou diabetes. Só toma remédio para a pressão e para o coração, que já está meio fraco, em função da idade.

Sua saúde foi posta à prova durante a pandemia, quando pegou Covid-19. Mas, apesar da febre alta e do comprometimento de quase 50% do pulmão, eles podem ficar sem sequelas. No ano passado, passou mal em casa e chegou a ficar internado durante sete dias. A falta de oxigenação no cérebro comprometeu um pouco a memória. Hoje, tem dificuldade em organizar as ideias, mas consegue se lembrar até da passagem da juventude, como quando trabalhou em uma companhia aérea.

O emprego não foi suficiente para fazê-lo superar o maior medo: viajar de avião. A única vez que entrou numa aeronave foi em maio de 2017. Bangbala estava na Bahia quando recebeu a notícia da morte da grande amiga e líder espiritual, a ialorixá Beatriz Moreira Costa, a Mãe Beata de Iemanjá, aos 86 anos. Como já tinha se comprometido a comandar a cerimônia fúnebre, não teve como escapar do voo. O mesmo temor faz com que venha adiando há cinco anos o recebimento de uma homenagem prometida pelo governo da Nigéria.

— Dizem que é seguro (viajar de avião), mas eu não confio — desconverso.

Vaidoso, recebeu a reportagem em seu terreiro, ao lado da equipe que organiza a exposição e o documentário, enviando calça e camisa brancas de linho, relógio dourado e sapato bicolor (preto e dourado). Sem esquecer, obviamente, das guias.

No armário, guarde uma coleção com mais de 15 relógios e mais de 30 pares de sapatos. Bangbala, no entanto, é muito mais do que pode fazer suportar o homem vaidoso de idade avançada que não descuida da aparência. Para Anderson Bangbose, babalorixá e curador da exposição, trata-se de uma figura crucial na construção de grandes terreiros tradicionais do Rio e de Salvador, além de ser a perfeita tradução do griô (o indivíduo que conserva e divulga a memória de sua comunidade).

— O Pai Luiz é uma pessoa que representa muito o candomblé não só do Rio, como da Bahia e do Brasil. É uma figura muito útil para o desenvolvimento e o aprendizado da religião. É o mestre de muitas pessoas, principalmente porque o candomblé é oralidade. É o conhecimento passado nos terreiros. Ele é o ogã de todas as casas, de todos os axés, de todas as famílias e de todos os lugares.

Memorial na Baixada
A professora, escritora e historiadora da Uerj, Elaine Marcelino, também curadora da mostra, define Bangbala como um arquivo vivo:

— Pai Bangbala é um arquivo vivo que traz a ancestralidade. Mostrar seu legado é importante para resgatar a memória de todos os nossos antepassados.

A exposição vai reunir membros, documentos e objetos sagrados e pessoais, como móveis, atabaques, sapatos, medalhas, comendas e contas. Após cumprir temporada no centro do Rio, a mostra vai ganhar um memorial permanente em Belford Roxo.

— A relevância de uma exposição como essa em outro espaço, que não o religioso, é para que a história dele saia do anonimato e atinja outros públicos. É importante também mudar um pouco a imagem de algumas pessoas fazendo parte dos membros das religiões de matriz africana e mostrar o que essas figuras, como Bangbala, fizeram por nós e contra a intolerância religiosa, a homofobia e o racismo — explica Anderson Bangbose.

Fábio França, que divide com Anderson a direção do documentário, conta que a ideia de fazer o filme, com 27 minutos de duração, surgiu durante o processo de pesquisa para a exibição. Depois de ganhar sessões na sala de cinema do Centro Cultural dos Correios, paralelamente à exposição, a ideia é buscar outros espaços de exibição e cumprir o circuito dos festivais.

— Sabendo que ele foi um dos que fundaram ou pediram a abrir muitas casas de matriz africana aqui no Rio, fomos direto na fonte. Então, os grandes pais e mães de santo, por saberem que a gente estava querendo homenageá-lo, abriram suas portas e Poderiam colher muitas riquezas. Como o material em mãos implementado conta a história dele também através do audiovisual — lembra Fábio, que, em sua pesquisa, concluiu que o ógã homenageado ajudou a fundar mais de 50 terreiros e casas de candomblé só no Rio. — A primeira parte do documentário, ficcional, retrata, com a ajuda de atores, a juventude e a iniciação no candomblé. Depois vêm fatos importantes da vida dele e a produção termina com as visitas ao Vasco e ao Salgueiro— completa o diretor.

Homenagens
Essa não é a primeira vez que Bangbala é reverenciado. Em 2014, ele foi agraciado com a medalha de comendador entregue pela então presidenta Dilma Rousseff: uma honraria da Ordem do Mérito Cultural. O carnaval, outra paixão, também já o homenageou. Em 2020, Bangbala foi enredo da Unidos do Cabuçu. Por dois anos, também se desfilou na Grande Rio — naquele mesmo 2020, quando a escola conta a história do lendário babalorixá Joãozinho da Gomeia, e em 2022, quando a agremiação foi campeã com enredo sobre Exu. Na Bahia, o ogã centenário foi por 15 anos diretor do Afoxé Filhos de Ghandi, e no Rio ajudou a fundar outros afoxés.

— Bangbala é uma das heranças das nossas tradições e das nossas sabedorias antigas mais importantes. Ele virou um grande ogã, sabe muito bem as tradições Jeje, Ketu e Angola, as cantigas e os rituais — define o babalorixá Ivanir dos Santos.

O GLOBO

Postado em 8 de julho de 2024

“Democracia está com problemas de saúde”, diz o papa Francisco

A democracia não está em boa forma, disse o papa Francisco neste domingo (07), instando os políticos a evitarem o populismo e, em vez disso, trabalharem em conjunto para construir sociedades mais fortes e combater a apatia dos eleitores.

O papa de 87 anos esteve na cidade de Trieste, no nordeste do país, para uma visita rápida – a sua quarta viagem à Itália em pouco mais de dois meses, enquanto se prepara para uma viagem de 12 dias pela Ásia em setembro, a mais longa do seu papado.

Falando numa convenção anual católica sobre assuntos sociais, o papa disse que muitas pessoas se sentiam excluídas da democracia, com os pobres e os fracos deixados à própria sorte.

“É evidente que a democracia não goza de boa saúde no mundo de hoje”, disse ele. Uma democracia saudável deve evitar “a escória da ideologia” e afastar-se do partidarismo para, em vez disso, abraçar um diálogo significativo, disse ele.

“Não nos deixemos enganar por soluções fáceis. Em vez disso, sejamos apaixonados pelo bem comum”, disse, destacando os danos causados ​​pela “corrupção e ilegalidade” política.

Disse ser importante ensinar às crianças a importância dos valores democráticos, alertando que “a indiferença é um cancro da democracia”. “Estou preocupado com o pequeno número de pessoas que foram votar. Por que isso está acontecendo?” ele perguntou.

A visita de meio dia a Trieste seguiu-se a viagens semelhantes a Veneza e Verona em abril e maio, e a um discurso aos líderes do Grupo dos Sete no sul de Itália em junho – saídas que testaram a sua resistência após repetidas doenças ao longo do ano passado que forçaram o papa a reduzir sua carga de trabalho.

Como já é normal, o pontífice locomovia-se principalmente em cadeira de rodas e parecia em boa forma. Em setembro, deverá voar mais de 32.000 km na sua viagem pela Indonésia, Papua Nova Guiné, Timor-Leste e Singapura.

o sul

Postado em 8 de julho de 2024

Apuração confirma vitória da coalizão de esquerda na França

A Nova Frente Popular, coalizão de esquerda da França, conquistou 182 assentos no parlamento, indicou a apuração dos votos do segundo turno das eleições legislativas no país.
A aliança centrista de Emmanuel Macron, o Ensemble, ficou em segunto lugar com 168 assentos. Já o Reunião Nacional, da ultradireita, conquistou 143.

Nenhuma das três coalizões conseguiu maioria absoluta de 289 assentos, portanto, a formação de um novo governo deverá ser negociada.

Participação no segundo turno
A França registrou alta participação dos eleitores no segundo turno, o que resultou numa mudança do resultado em relação ao primeiro turno, e a maioria das cadeiras ficou com a coalizão de esquerda Nova Frente Popular.

As eleições foram antecipadas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, depois que seu partido de centro perdeu espaço para a ultradireita na eleição do Parlamento Europeu.

Mas a aposta de Macron colocou a França agora num impasse em relação à governabilidade. A eleição deixará o parlamento francês dividido em três grandes grupos – a esquerda, os centristas e a ultradireita, com plataformas extremamente diferentes e nenhuma tradição de trabalhar juntos.

Primeiro-ministro deixará o cargo
O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, confirmou neste domingo (7) que vai renunciar ao cargo. Attal reconheceu em um discurso após a divulgação das pesquisas de boca de urna que seu campo político “não obteve maioria nesta noite”.

O político francês, aliado do presidente Emmanuel Macron, afirmou que “oferecerá a renúncia ao Presidente” e que continuará a desempenhar suas funções “pelo tempo que for preciso”.

Por último, ele ainda afirmou que nesta legislatura o parlamento francês estará mais forte do que nunca, e que nenhuma maioria poderia ser formada “por partidos extremistas”.

O presidente francês Emmanuel Macron prometeu que os resultados das eleições serão respeitados, afirmou o Palácio do Eliseu em um comunicado.

Um dos líderes da coalizão vencedora, Jean-Luc Mélenchon, pediu que um gabinete liderado pela esquerda assuma no lugar de Gabriel Attal.

Já a líder francesa da ultradireita, Marine Le Pen, disse no domingo (7) que a França “perdeu mais um ano” para reduzir a imigração, a insegurança e discutir o poder de compra, depois que seu partido, o Reunião Nacional (RN), sofreu a virada para os rivais de esquerda nas eleições legislativas.

CNN

Postado em 8 de julho de 2024

Bronquiolite: Fiocruz emite alerta para alta incidência e mortalidade entre crianças; entenda

A Fiocruz divulgou um alerta, nesta quinta-feira (04), para a alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), causador da bronquiolite, que vem puxando o crescimento dos casos e mortalidade entre crianças pequenas. O aumento acontece principalmente em Roraima, Amapá e Ceará. A circulação do rinovírus, causador do resfriado comum, também aumentou nessas regiões.
Foi observado uma estabilidade de casos de influenza, além de início da atividade do vírus da Covid-19 em alguns estados das regiões Norte e Nordeste, em especial no Piauí e no Ceará, ainda que os patamares sejam baixos quando comparados ao histórico de circulação no país.

No entanto, segundo o órgão, nas últimas semanas, a maior parte das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave em idosos (quando há comprometimento da função em respiratória, causando sintomas como falta de ar) foram causadas pela Covid-19.

“É importante que tanto hospitais quanto unidades sentinelas de síndrome gripal fiquem atentos para qualquer sinal de aumento de circulação do vírus nessas regiões”, ressalta a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz, Tatiana Portella.
A especialista orienta que a população se vacine contra o vírus da Covid-19 e também da influenza A. Além disso, recomenda o uso de máscaras em locais fechados, com baixa circulação de ar e dentro das unidades de saúde. O período analisado vai de 26 a 29 de junho.

O que é a bronquiolite?
Bronquiolite é uma infecção dos bronquíolos, estruturas que levam o ar da traqueia aos pulmões. Apesar de ser causada principalmente pelo VSR, pode vir também do adenovírus, o parainfluenza, o vírus influenza, o rinovírus, o bocavírus.

A bronquiolite também se difere da pneumonia, que é principalmente bacteriana e afeta os alveólos pulmonares, que ficam cheios de pus, alerta o pneumologista do Hospital Sírio Libanês, André Nathan.

Outras características importantes para fazer o diagnóstico é que a bronquiolite causa uma “crise de chiado” nas crianças e em bebês recém-nascidos infectados.

Com vacina, criança pode “nascer imunizada”
A vacina da Pfizer, denominada Abrysvo é muito eficaz, de acordo com os especialistas. Ela é destinada para prevenção da doença em crianças desde o nascimento até os 6 meses, por imunização ativa em gestantes. A aprovação do registro da vacina permite que ela seja distribuída para a população para aplicação conforme as orientações da bula.

“Como o sistema imune do recém-nascido não tem anticorpo contra o vírus, você vacina a mãe, que desenvolve os anticorpos contra o VSR e a criança nasce imunizada”, ressalta Nathan
O pneumopediatra Fabio Muchão ressalta que os anticorpos podem ser transmitidos ao bebê pela placenta da mãe. Segundo a Anvisa, a Abrysvo é bivalente, porque é composta por dois antígenos de uma proteína da superfície do vírus sincial respiratório. A administração é intramuscular e em dose única, no segundo ou terceiro trimestre da gestação.

Como funciona a transmissão?
Já que é viral, a transmissão é via respiratória ou por contato físico. Os riscos acontecem em um ambiente fechado, de acordo com Nathan, e a transmissão pode ocorrer entre as crianças pelo contato com a secreção pelo ar ou pelo toque.

Sintomas
Em casos leves, os sintomas são de um resfriado:

Coriza;
Congestão nasal;
Tosse com secreção;
Febre baixa.
O chiado respiratório, característico da doença, no agravamento do quadro pode causar insuficiência respiratória grave na criança, gerando cansaço e uso de musculatura acessória: entre as costelas e na barriga, segundo Nathan.

Tratamento
Como é uma infecção viral, o tratamento é de suporte: pode incluir hidratação, inalações com soro e, em alguns casos, fisioterapia respiratória. Para prevenção da doença, além das medidas de higiene, como lavar as mãos e usar máscaras, Fabio ressalta que existem o anticorpos monoclonais com intuito de prevenir a doença para bebês com doença cardíaca congênita, por exemplo. Mas ele disse que, em breve, podem chegar os medicamentos do gênero que podem ser usados por todos os bebês.

sbt

Postado em 8 de julho de 2024

Não aprendi dizer adeus: ligados a Bolsonaro e ao agro, sertanejos seguem distantes de Lula

Não dá para negar as aparências e disfarçar as evidências: os artistas da música sertaneja resistem a uma aproximação com o presidente Lula . Ostentando números astronômicos nas plataformas de streaming e milhões de seguidores nas redes sociais, é responsável por movimentar festas e feiras pelo interior do país, o gênero que se divide em estilos como feminino, sertanejo universitário e sertanejo gospel tem bem menos diversidade na arena política. O apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi toada nas eleições de 2022. Por isso, o segmento reagiu mal a uma ideia proposta pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) durante um bate-papo com o cantor Leonardo : um encontro da classe com o chefe do Executivo.
A hipótese ventilada por Kajuru ocorreu durante a participação de Leonardo no podcast Podk Liberados, apresentado pelo senador. O cantor enalteceu o ex-presidente, elogiando seu modo de governar, e chamou Lula de “estrategista de primeira categoria que falou o que o povo queria ouvir”.

— Ao terminar a entrevista, eu perguntei se ele (Leonardo) teria interesse em ter uma conversa com o Lula para mostrar que não tinha nada contra ele, embora fosse bolsonarista. O Leonardo disse que não tinha problema, mas tinha que ver questão da agenda — explicou o senador. — Foi algo que pensei na hora. Não é um pedido do Palácio do Planalto.

Leonardo não quer mais comentar o assunto. Via assessoria, disse que não tem interesse em participar de atividades políticas e que está focado na agenda de shows.

A reação do Palácio Planalto também esfriou a possibilidade de aproximação. O governo negou que haja a intenção de marcar um evento com os artistas. Procurada pelo GLOBO para comentar a possibilidade, a ministra da Cultura, Margareth Menezes , elogiou os sertanejos e disse que a pasta está de portas abertas para dialogar com o segmento. Mas apesar de dizer que poderia estar em um eventual encontro como o imaginado por Kajuru, não garante a presença.

— Os artistas sertanejos têm uma grande contribuição para nossa cultura, algo que não começou agora. O estilo é parte integrante do cenário musical brasileiro, com raízes profundas. Se houver um encontro com o presidente, acredito que será um momento interessante — reconhecido. — Estarei presente, se possível.

Desde que Bolsonaro perdeu para Lula, os astros do sertanejo têm evitado a política nas redes sociais. A exceção foi Eduardo Costa . Questionado pelo GLOBO, ele garantiu não ter interesse em se aproximar de Lula e que “não iria em hipótese alguma” a um encontro com o petista.

Os demais procuradores pela reportagem — Chitãozinho e Xororó, Zé Neto e Cristiano, Zezé Di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone, Sérgio Reis, Naiara Azevedo e Sula Miranda — informaram não ter recebido convite algum para uma agenda com o presidente. Mas não revelam que estariam abertas à possibilidade.

A dimensão do universo sertanejo no Brasil é gigantesca, com potencial para ser transformada em capital político, daí os artistas costumam ser contratados por prefeituras por todo o país, muitas vezes com caches que contrastam com as condições precárias de serviços nos municípios. O gênero domina o mercado fonográfico do país há anos. Em maio, um levantamento do Spotify mostrou que sete dos dez artistas mais ouvidos da década no Brasil são sertanejos. No primeiro semestre deste ano, o ritmo também incluiu nove das dez posições na lista de músicas mais tocadas no país, segundo dados das empresas de monitoramento de áudio Crowley e Connectmix.

Cantor indicado
Apesar de se esquivarem do debate político, é possível identificar nos sertanejos sinais da sua relação com Bolsonaro, principalmente pelas redes sociais. Quase todos acompanham o ex-presidente e os pais do ex-mandatário em suas contas do Instagram. Mas há uma segunda voz dissonante neste universo: a dos cantores que acompanham o perfil “Fora Lula”, como Eduardo Costa e Zezé di Camargo.

Sertanejo raiz, o cantor Sérgio Reis é um dos mais críticos à gestão Lula. Em vídeo publicado em maio em seu Instagram, ele aparece vestido com uma camisa da Associação Brasileira dos Patriotas, grupo que se declara “indignado com a situação política e econômica do país” e que defende o ex-presidente Bolsonaro. Na sexta-feira, o artista foi indiciado pela Polícia Federal com outras 12 pessoas por incitar atos antidemocráticos em setembro de 2021.

A presença de sertanejos no Palácio do Planalto era uma constante na gestão Bolsonaro. Em 2020, o então presidente foi homenageado em cerimônia com a presença de nomes como Henrique e Juliano e João Neto e Frederico. No ano seguinte, artistas compareceram de um almoço com o então presidente em Brasília, entre eles Sorocaba, da dupla com Fernando, e Naiara Azevedo. A maior manifestação de apoio da classe, contudo, aconteceu na eleição de 2022: eram o Partido de Bolsonaro decreta Gusttavo Lima, Leonardo, Zezé Di Camargo, Chitãozinho e Sula Miranda.

A agenda de Lula também tem eventos com artistas e influenciadores, mas eles ficam bem restritos a personalidades que já o apoiam desde a campanha, e integram a MPB, um universo mais relacionado aos grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio e Salvador. Em dezembro, Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, foram recebidas para um jantar na casa do cantor Chico Buarque, onde também se encontravam Maria Bethânia e Caetano Veloso.

O pesquisador Gustavo Alonso, doutor em história e autor do livro “Cowboys do asfalto: música sertaneja e modernização brasileira”, destaca que a manifestação política de artistas sertanejos não é recente.

— Houve cantores que apoiaram o Collor, houve apoio de nomes do sertanejo também ao Fernando Henrique Cardoso. Até mesmo à primeira campanha de Lula, em 2002, quando o Zezé di Camargo gravou um jingle (para a campanha). Muitos apoiaram o Bolsonaro, mas nem todos. A Marília Mendonça, por exemplo, participou do movimento “Ele não”, ao contrário do ex-presidente — lembra o pesquisador. — O governo Lula pode aproveitar esse momento em que eles estão evitando se manifestar abertamente sobre política para tentar se aproximar do grupo, o que tem muito a ver com contribuir para a área cultural do país.

Exceto à regra, estrelas do sertanejo como Lauana Prado e Yasmin Santos são apontadas como apoiadoras de Lula. As duas não declaram oficialmente seus posicionamentos políticos, mas seguem o atual presidente nas redes sociais. Após a posse do petista, Lauana chegou a ironizar Bolsonaro em um comentário no perfil de Lula no Instagram e na campanha eleitoral ela também pediu ao seu público para “fazer o L”: de Lauana e Lula.

O GLOBO

Postado em 8 de julho de 2024

Saiba como funciona o drone brasileiro capaz de lançar mísseis; equipamento será usado pelo Exército

O Exército brasileiro vai começar a usar drones produzidos no Brasil capazes de lançar mísseis. Um grupo de 21 militares concluiu recentemente o treinamento para operar as aeronaves não tripuláveis. Os testes duraram nove meses.
Num primeiro momento, serão repassados ao Exército três equipamentos, além de uma base móvel com estações de controle de solo, estabilizadores e radares.

Dois terminais de transmissão de dados de 60km e um terminal de alcance de 100km também compõem o sistema.

O drone, que recebeu o nome de SARP Nauru 1000C, tem tecnologia 100% nacional. O desenvolvimento ficou a cargo da empresa XMobots.

Projetados para missões táticas de vigilância, segurança e monitoramento de fronteiras, os drones serão usados principalmente na região Amazônica.

O sistema é todo operado à distância. O Nauru 1000C tem quase oito metros de envergadura, três de comprimento e pode chegar a uma velocidade de até 110 km/h, com autonomia de 10 horas de voo.

O drone conta com oito motores com baterias independentes, permitindo a realização de decolagens e pousos verticais automáticos, possibilitando o uso em ambientes críticos e confinados.

Com peso máximo de decolagem de 150kg, o equipamento foi desenvolvido para missões que exigem operações em cenários diversos, suportando chuva fina, leve ou neblina, por exemplo.

Todo o controle destas aeronaves é feito de dentro de um contêiner para transporte e operação, com câmeras e monitores que mostram em tempo real o que a aeronave está captando lá fora de acordo com a necessidade de cada missão.

CNN

Postado em 6 de julho de 2024

Em um ano, 70% das indústrias do país registraram ao menos um episódio de queda de energia, diz CNI

Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta segunda-feira (1º) mostra que 70% das indústrias brasileiras tiveram pelo menos um episódio de interrupção no fornecimento de energia em um ano. Dentre as indústrias que identificaram falta de energia, mais da metade (51%) registraram a interrupção pelo menos cinco vezes no período.

Nos últimos meses, tem causado preocupação no governo a qualidade do serviço prestado pelas empresas distribuidoras de energia elétrica. No início do mês, o Ministério de Minas e Energia anunciou a antecipação da renovação dos contratos. E, junto com a antecipação, regras mais rigorosas para punir as empresas ou até mesmo cancelar a concessão em caso de falha reiterada no serviço.

Um dos casos que mais causaram alerta no governo foi o da Enel, que fornece energia para São Paulo. Regiões da capital e do estado passaram por apagões entre o fim de 2023 e início de 2024.

A queixa da CNI sobre falta de energia é mais um capítulo nas falhas do mercado de energia.

Segundo a entidade, empresas da indústria registraram falta de energia no último ano na seguinte proporção:

21%: mais de 10 vezes
6%: entre 9 e 10 vezes
7%: entre 7 e 8 vezes
17%: entre 5 e 6 vezes
34%: Entre 2 e 4 vezes
9%: 1 vez

O estudo ouviu 1.002 executivos de pequenas, médias e grandes indústrias de todas as regiões o país entre os dias 30 de abril e 24 de maio de 2024.

Balanço divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica em março mostra que, no ano passado, o consumidor brasileiro ficou 10,4 horas sem energia e teve cinco interrupções de fornecimento no ano em média.

Para a CNI, é importante que existam regras e procedimentos que garantam o fornecimento de energia para o setor. O estudo ainda revela que 82% dos executivos consideram que a infraestrutura da rede elétrica brasileira precisa de investimentos para atender melhor à demanda industrial.

“O maior problema da queda de energia para a indústria é a paralisação da produção. A depender do tipo de empresa e da linha de produção, há perdas de matéria-prima, produtos e horas de trabalho. São prejuízos consideráveis, que acabam impactando em custos elevados para as indústrias”, explica o gerente de Energia da CNI, Roberto Wagner Pereira.

Apesar das quedas de energia, a pesquisa indica que há uma percepção de que as indústrias têm gastado mais com a conta de luz. Para 53% das empresas, houve um aumento na conta de luz nos últimos 12 meses.

G1

Postado em 6 de julho de 2024

Com Bolsonaro e Milei, congresso em Santa Catarina reúne extrema-direita

Começa neste sábado, em Balneário Camboriú (SC), a edição brasileira do Conservative Political Action Conference (CPAC-Brasil). O evento, que reúne boa parte da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é a versão nacional da maior conferência da extrema-direita mundial que ocorre, anualmente, em Washington, capital dos Estados Unidos.
Além das presenças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que embarcou ontem de Brasília para Santa Catarina, e do presidente argentino, Javier Milei, que chega neste sábado, no fim do dia, confirmaram presença os governadores de Santa Catarina, Jorginho Melo (PL), e de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos).

“Um evento que tratará do nosso futuro. A direita, o conservadorismo, as pessoas de bem cada vez ganham mais espaço no mundo todo. Assim como foi nas eleições para o parlamento europeu, há poucas semanas, e como, com toda certeza, será com o nosso candidato, que ganhará as eleições nos Estados Unidos”, disse Bolsonaro, em uma rede social, chamando os apoiadores para o evento de dois dias no litoral catarinense.

A conferência, que no Brasil tem ingressos a partir de R$ 249, reúne instituições e políticos nos Estados Unidos desde 1974, a primeira edição brasileira foi em outubro de 2019, já impulsionada pela onda bolsonarista, e soma três edições em solo nacional.

Outros políticos de países da América Latina estarão no evento, entre estes sábado e domingo, como Gustavo Villatoro, ministro da Justiça e Segurança Pública do presidente de El Salvador, Nayib Bukele; o presidente do partido de extrema-direita do Chile, José Antonio Kast; e o pré-candidato à Presidência do México, Eduardo Verástegui.

Além de Bolsonaro, a presença mais esperada no litoral catarinense é a do presidente argentino. Milei vem escalando o tom dos ataques que faz a chefes de Estado de posições políticas diferentes e, por isso, deve ter o discurso acompanhado com atenção por integrantes do governo Lula, que veem a possibilidade de ele aumentar o tom das investidas ao presidente brasileiro.

A economia da Argentina vem registrando números desfavoráveis, com indicadores da atividade, anunciados ontem, apontando uma queda de 14,8% na indústria, com o setor automotivo, fortemente dependente das exportações para o Brasil, recuando em mais de 40%, no mês de maio e a construção civil com uma queda de 32,6%, na comparação anual. Isso justificaria a aposta de Milei nas pautas extremistas para agradar ao seu eleitorado cativo.

Apesar da pressão de industriais argentinos e brasileiros, essa subida de tom pode dificultar ainda mais a situação do setor no país platino. O governo brasileiro tenta, nos bastidores, evitar a qualquer custo um comprometimento no fluxo de comércio entre os dois países e vem conversando diretamente com governadores das províncias argentinas.

Mesmo sem a diplomacia comentar oficialmente as declarações do presidente, em Buenos Aires, reservadamente, fontes ouvidas pelo Correio dizem que ele tem se isolado politicamente dentro do próprio país e apontam para o receio de uma resposta mais dura do Brasil que possa restringir qualquer ponto do acordo automotivo, visto como um golpe fatal no setor industrial daquele país.

Correio Braziliense

Postado em 6 de julho de 2024

Justiça condena Ypê por live a favor de Bolsonaro para funcionários em 2022

A Justiça do Trabalho condenou ontem a empresa Química Amparo, dona da marca de detergentes Ypê, por uma live a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha de 2022.

O que aconteceu
A empresa dona da Ypê foi condenada por assédio eleitoral pelo TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região), em Campinas (SP) . Publicada na quinta-feira (4), a sentença proíbe a Química Amparo “de fazer propaganda eleitoral a favor de qualquer candidato a cargo político”. Cabe recurso no TST (Tribunal Superior do Trabalho).

Até o momento, nenhuma punição foi aplicada à empresa ou a seus donos . A decisão do TRT-15, que ainda pode ser contestada no TST (Tribunal Superior do Trabalho), determina multa de R$ 100 mil apenas se a Ypê voltar a fazer propaganda política a seus funcionários.

A sentença foi em segunda instância . Em dezembro de 2023, a Química Amparo já havia sido condenada pela Vara do Trabalho de Amparo (SP), município que abriga uma fábrica da empresa. A decisão foi confirmada ontem.

A sugestão de voto em Bolsonaro teria ocorrido após o primeiro turno das eleições de 2022 . Segundo o MPT (Ministério Público do Trabalho), que entrou com a ação, a empresa promoveu “uma palestra voltada a persuadir os trabalhadores a votarem no candidato da situação, com o tema ‘cenário eleitoral pós-1º turno'”.

Procurada pelo UOL, a Química Amparo não comentou a sentença, mas afirmou ser “apartidária” . “A Química Amparo não comenta processos judiciais em curso, mas destaca que o caso ainda será apreciado pelas instâncias superiores. A empresa é uma companhia 100% brasileira, apartidária, e que segue acreditando e investindo no país há mais de 70 anos”, afirma nota enviada ao UOL.

Apesar do conteúdo aparentemente informativo, a exibição da live teve o propósito de influenciar o voto dos empregados da empresa, tendo ocorrido no mesmo dia em que se iniciou a propaganda eleitoral do segundo turno. O palestrante apontou diversos números sugerindo que a manutenção do então governo era a melhor opção para o país
Ministério Público do Trabalho

Donos da Ypê doaram R$ 1 milhão para campanha de Bolsonaro
Os donos da Ypê chamaram atenção para fazer doações à campanha de Bolsonaro em 2022 . Três membros da família Beira, que integram o conselho de sócios da empresa, doaram juntos R$ 1 milhão ao então candidato à reeleição.

As doações repercutirão nas redes sociais à época . Enquanto os apoiadores de Bolsonaro exigiam a atitude e promoviam a marca, os apoiadores de Lula criticavam os donos da empresa e incitavam boicote.

UOL

Postado em 6 de julho de 2024