A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, na terça-feira 23, que a bandeira tarifária das contas de energia elétrica será verde em janeiro de 2026 no Rio Grande do Norte e em todos os estados do país. Com a definição, não haverá cobrança adicional nas faturas de energia no primeiro mês do próximo ano.
O sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração se torna mais cara, o valor adicional é aplicado automaticamente nas contas de luz.
A bandeira foi rebaixada após meses de vigência das categorias amarela e vermelha, que implicaram custos extras. Em dezembro, a Aneel havia definido a bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos, valor inferior ao registrado no mês anterior. Segundo a agência, esta foi a primeira vez desde 2019 que a bandeira amarela foi acionada para o mês de dezembro.
Em outubro e novembro, a bandeira tarifária em vigor foi a vermelha patamar 1, que resultou em custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.
Em nota, a Aneel explicou os motivos da mudança. “Nesse período chuvoso estamos com chuvas abaixo da média histórica. Contudo, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, uma manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas, e em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, informou a agência.
A Aneel também orientou sobre o consumo consciente. “A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirmou.
No Rio Grande do Norte, a Neoenergia Cosern reforçou a recomendação de uso responsável da energia para manter as contas em patamares mais baixos. “A gente pode comprar equipamentos melhores e utilizá-los de uma forma melhor. Importante a gente estar sempre relembrando para que nesses cenários onde a bandeira a gente vem com um acréscimo, a gente não ter no fim do mês essa surpresa”, explicou o engenheiro eletricista Gabriel Lopes.
O sistema de bandeiras tarifárias da Aneel funciona por cores e reflete as condições de geração de energia. Em períodos de pouca chuva, quando as hidrelétricas produzem menos, é necessário acionar usinas termelétricas, que possuem custo mais elevado. Para cobrir essas despesas, são acionadas as bandeiras amarela, vermelha patamar 1 ou vermelha patamar 2.
Na bandeira verde, não há custo adicional. A bandeira amarela gera acréscimo de R$ 18,85 por MWh, equivalente a R$ 1,88 a cada 100 kWh. A bandeira vermelha patamar 1 resulta em custo de R$ 44,63 por MWh, ou R$ 4,46 a cada 100 kWh. Já a bandeira vermelha patamar 2 implica cobrança de R$ 78,77 por MWh, equivalente a R$ 7,87 a cada 100 kWh.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Norte (FICCO/RN) prendeu, na terça-feira (23), um integrante de uma organização criminosa com atuação interestadual, durante uma operação realizada no município de Parnamirim, na Grande Natal.
De acordo com as investigações, o suspeito exercia papel estratégico dentro da facção. Além de participar diretamente de ações violentas, ele também era responsável pela gestão financeira do grupo criminoso.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, as equipes localizaram e apreenderam R$ 16 mil em dinheiro, drogas, aparelhos celulares e um veículo. O material recolhido será analisado e deve reforçar as investigações em andamento.
As apurações apontam indícios da participação direta do investigado em pelo menos seis homicídios registrados ao longo de 2025. Os crimes estão ligados à disputa territorial e à atuação da organização criminosa no estado.
O mandado de prisão foi expedido pela Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas, no âmbito da Operação Treme Tudo, deflagrada pela FICCO no último dia 10 de dezembro. Na ocasião, o investigado não havia sido localizado, o que levou as forças de segurança a manterem diligências contínuas.
Após o trabalho de inteligência, os agentes identificaram o paradeiro do suspeito em uma residência no bairro Boa Esperança, em Parnamirim, onde a prisão foi efetivada.
Além da ordem judicial relacionada à Operação Treme Tudo, o homem também era considerado foragido da Justiça. Contra ele havia outro mandado de prisão preventiva em aberto, expedido em um processo distinto, também pelo crime de organização criminosa.
A FICCO/RN atua de forma integrada no combate ao crime organizado no estado e reúne forças da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal do Rio Grande do Norte e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN).
O presidente do Partido Verde (PV) no Rio Grande do Norte, Rivaldo Fernandes, afirmou que avalia como uma “especulação” a possível saída do deputado estadual Hermano Morais para se filiar ao MDB, legenda presididida pelo vice-governador Walter Alves. As declarações foram dadas para a reportagem da 98 FM Natal nesta quarta-feira (24).
Fernandes rebateu apurações junto a interlocutores, que apontavam para a possibilidade de filiação de Morais ao MDB. Para Fernandes, o compromisso firmado por Hermano em disputar a reeleição a deputado estadual e permanecer na legenda se manterão.
“Esse quadro aí, a gente soube pela imprensa, né, da parte de irmano, ele não sinalizou nenhuma abordagem de saída. Acreditamos na última palavra que ele expressou na primeira reunião do diretório, e ele participou e disse que a opção dele é pela permanência no Partido Verde”, disse.
Apesar de considerar as tratativas entre ele e outros partidos, como o próprio MDB, Rivaldo ressaltou que Hermano nunca expressou qualquer desejo de saída.
“Ele nunca expressou isso à vontade. Acho que é mais especulação, sabe? Ele é um cara que conversa com todo mundo, então pode ser que tenha havido alguma especulação, mas de nossa parte, do partido, a gente está com a posição que ele expressou na última reunião”, disse.
Compromissos
Conforme a antecipado pelo jornalista Saulo Spinelly, da 98 FM Natal, em outubro, os deputados estaduais Hermano Morais e Eudiane Macedo, optaram por permanecer no Partido Verde (PV). Ambos avaliavam suas transferências para outros partidos.
Segundo Spinelly, a decisão foi tomada após uma análise estratégica sobre o cenário eleitoral, que indicaria uma eleição mais tranquila na federação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto nesta quarta-feira (24) para tornar obrigatória, a partir de 2026, a exibição de filmes brasileiros nas salas de cinema de todo o país.
A medida regulamenta a Cota de Tela para o ano que vem e estabelece um número mínimo de sessões em salas comerciais. A Agência Nacional do Cinema (Ancine) fará a fiscalização.
Através deste decreto, também assinado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, é assegurado espaço contínuo e diversificado para o cinema brasileiro no circuito comercial. Com a Cota de Tela há a obrigatoriedade de exibição de filmes nacionais por um número mínimo de dias ao longo do ano.
A medida do governo é uma busca por diversidade e uma garantia de que vários títulos brasileiros cheguem às telas em vez de um número restrito de produções.
O decreto governamental também é uma maneira de estimular o setor audiovisual, incrementando sua produção, circulação, geração de empregos e renda.
A Polícia Militar foi acionada na noite desta quarta-feira (24) para atender duas ocorrências de violência doméstica no município de Currais Novos. De acordo com as informações repassadas pela PM, nos dois casos os suspeitos de agressão fugiram do local antes da chegada das guarnições.
As vítimas receberam atendimento e foram orientadas quanto aos procedimentos legais, incluindo o registro da ocorrência e a solicitação de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. Diligências foram realizadas na tentativa de localizar os agressores, mas até o momento ninguém foi preso em Currais Novos.
Já em uma terceira ocorrência registrada na área do 13º BPM na cidade de Florânia, a Polícia Militar conseguiu prender um homem suspeito de violência doméstica. O indivíduo foi detido em flagrante e conduzido ao plantão da 11ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRP), em Currais Novos, onde foi apresentado à autoridade policial para os procedimentos cabíveis.
A Polícia Militar reforça a importância das denúncias em casos de violência doméstica e orienta que vítimas ou testemunhas acionem o (84) 8683-4708 (WhatsApp) para que as providências sejam tomadas com rapidez.
O Colégio Camilo Toscano (CCT) mais uma vez se destaca como a escola privada com o maior número de aprovações no IFRN em Currais Novos. No curso técnico de Alimentos, 40% das vagas da ampla concorrência ficaram com alunos do CCT — um dado que fala por si.
E não foi um acaso. Entre os cinco primeiros colocados, três são do CCT, incluindo o 1º lugar geral, além de aprovações de alunos ainda no 7º ano do Ensino Fundamental, competindo com estudantes mais velhos e de escolas tradicionais.
Enquanto muitas escolas ainda debatem se tecnologia funciona ou não, o CCT decidiu fazer. Assumiu riscos, enfrentou críticas e apostou em uma preparação contínua, do 6º ao 9º ano, com método, intencionalidade e uso inteligente das plataformas digitais. O resultado? Aprovação, protagonismo e desempenho acima da média.
“Não era sobre papel ou tela. Era sobre visão, confiança pedagógica e coragem para inovar. Quando muitos duvidaram, nós seguimos firmes no que acreditávamos”, afirma Leonardo Toscano, diretor da instituição.
O resultado no IFRN não é um pico isolado. É consequência de um projeto pedagógico consistente, que prepara o aluno para provas seletivas, mas também para pensar, resolver problemas e competir em alto nível.
A advogada Viviane Barci, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, concentra atualmente sua atuação na Corte em um processo de cifras milionárias contra o Município de Natal. A banca da família Moraes representa a empresa Henasa Empreendimentos Turísticos em uma disputa para garantir o recebimento de precatórios que somam cerca de R$ 95 milhões.
O litígio tem origem em um acordo firmado com a prefeitura da capital potiguar, decorrente de uma indenização judicial total estimada em aproximadamente R$ 190 milhões. O pagamento das parcelas foi suspenso por uma decisão do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, o que motivou o recurso à instância máxima do Judiciário.
O processo chegou ao Supremo em 2023 e foi distribuído ao ministro Nunes Marques. Embora a empresa tenha obtido uma decisão favorável, o caso ainda aguarda julgamento definitivo devido à interposição de um recurso interno.
Viviane e o STF foram procurados, mas não se manifestaram. A Henasa foi procurada por telefone e e-mail para se manifestar, mas não retornou aos contatos da reportagem até o momento. O espaço está aberto.
Levantamento do Estadão mostra que o escritório de Viviane acumula 13 derrotas e 8 vitórias em processos que tramitam na Corte desde 2013.
Desde 2013, Viviane atuou em 31 processos no Supremo. Entre 2013 e 2016, foram nove ações, das quais o escritório obteve quatro vitórias, duas derrotas, além de três processos encerrados sem julgamento de mérito, por razões como nulidade, perda de objeto, retorno ao tribunal de origem ou reconhecimento de prejuízo em razão de decisões de outras instâncias.
A atuação do escritório de advocacia do qual Viviane Barci de Moraes e os dois filhos do ministro são sócios passou a ser alvo de questionamentos após a revelação de um contrato de R$ 129 milhões firmado com o Banco Master, instituição que acabou liquidada em meio a suspeitas de fraudes financeiras.
O caso envolvendo o Banco Master tramita no STF sob a relatoria do ministro Dias Toffoli. Em novembro, Toffoli foi alvo de questionamentos após viajar a Lima, no Peru, em um jato particular ao lado de um advogado ligado ao caso, durante a final da Taça Libertadores. Após a viagem, o ministro decretou sigilo dos autos e barrou o acesso da CPI do INSS a documentos obtidos com a quebra de sigilos bancário e fiscal.
Episódios como esses deram novo fôlego à discussão sobre padrões éticos no Supremo, fortalecendo a iniciativa defendida pelo presidente da Corte, Edson Fachin, que tem se manifestado publicamente a favor da criação de um código de conduta para os ministros do STF, com regras mais claras sobre conflitos de interesse e transparência na atuação do tribunal.
Como mostrou o Estadão, Fachin pretende instituir um código de ética para magistrados de tribunais superiores, incluindo o Supremo, inspirado no conjunto de regras adotado pelo Tribunal Constitucional Federal da Alemanha.
A proposta prevê, entre outros pontos, limites mais claros à participação de ministros em eventos, ao recebimento de cachês por palestras e a outras formas de autocontenção voltadas à preservação da imagem institucional da Corte.
A posição de Fachin também foi endossada por uma iniciativa que reúne assinaturas de empresários, acadêmicos, ex-autoridades e integrantes da sociedade civil, que defendem a adoção de um código de ética para os tribunais superiores.
Internamente, porém, o movimento do presidente da Corte enfrenta resistência entre os demais ministros do tribunal. Para tentar contornar esse cenário, Fachin tem adotado uma estratégia de conversas individuais, buscando reduzir objeções e construir consenso em torno da proposta.
Mesmo diante da resistência interna, Fachin tem reiterado publicamente a defesa do código. Na última sexta-feira, 19, no discurso de encerramento do ano Judiciário, o presidente do STF afirmou que os magistrados têm o dever de exercer suas atribuições “com rigor técnico, sobriedade e consciência histórica”.
“Não poderia, nessa direção, deixar de fazer referência à proposta, ainda em gestação, de debatermos um conjunto de diretrizes éticas para a magistratura”, afirmou.
Precatório tem origem no Hotel Praia Azul
A disputa judicial se arrasta há quase quatro décadas quando, em 1988, um embargo administrativo imposto pela Prefeitura de Natal à construção do Hotel Praia Azul, da Henasa Empreendimentos Turísticos, em Ponta Negra, deu origem a uma longa batalha judicial que atravessou diferentes instâncias e se transformou em um dos mais controversos casos de precatórios do Rio Grande do Norte. Naquele ano, a obra foi paralisada por determinação do então Iplanat, após reclamação do francês Michel Claude Guicard-Diot, que alegava danos estruturais em sua residência. Técnicos do instituto teriam constatado irregularidades no projeto.
O embargo administrativo durou apenas 48 horas após uma liminar judicial tornar sem efeito a decisão do Município. Ainda assim, a paralisação motivou uma série de ações judiciais. Michel Claude ingressou com processo contra a Henasa, enquanto a empresa abriu duas frentes judiciais contra ele e contra a Prefeitura, alegando prejuízos decorrentes do embargo considerado irregular. O hotel nunca chegou a ser construído.
Contra o Município, a Henasa pleiteou indenização pelos danos supostamente causados pela interrupção da obra. Em 1995 houve a consolidação do título judicial, que fixou a indenização em R$ 17 milhões. O caso ganhou novo impulso em 2009, quando o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte atualizou o valor do precatório para cerca de R$ 191 milhões. No mesmo ano, a Prefeitura de Natal firmou um acordo judicial com a Henasa para quitação parcelada da dívida, estabelecendo o montante em aproximadamente R$ 95 milhões, divididos em dez anos.
Mas, em abril de 2012, o acordo passou a ser questionado após análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), que apontou indícios de superfaturamento e possíveis irregularidades nos cálculos do precatório. À época, cerca de R$ 20 milhões chegaram a ser pagos à empresa. O então procurador-geral do Município, Bruno Macedo, admitiu a existência de erros de cálculo, mas contestou os valores apontados pelo TCE negando qualquer conluio e afirmou que seguiu orientação do escritório paulista contratado pela Prefeitura, comandado pelo jurista Cândido Rangel Dinamarco, responsável pela condução técnica do processo.
Segundo argumentou, a conferência dos cálculos não era atribuição da Procuradoria Municipal, sendo que ele só tomou conhecimento do precatório ao assumir o cargo. Macedo relatou ainda que o próprio Tribunal de Justiça teria convocado as partes para conciliação e que, antes de firmar o acordo, esteve em São Paulo, em outubro de 2009, onde recebeu orientação verbal para celebrar o entendimento. O parecer formal do escritório, segundo ele, foi anexado posteriormente por cautela administrativa. Com isso, Bruno Macedo pediu exoneração do cargo, alegando necessidade de se defender fora da função pública. Em resposta, cerca de 20 procuradores do Município divulgaram nota criticando o acordo firmado com a Henasa.
No mês seguinte, em maio de 2012, o TCE apontou que o valor correto da dívida, atualizado, seria de aproximadamente R$ 72 milhões, bem abaixo dos R$ 191 milhões recalculados pelo Judiciário e determinou a suspensão do pagamento do precatório. A Henasa reagiu afirmando que a suspensão era ilegal e sustentou que apenas o Judiciário poderia interferir no pagamento de precatórios. A empresa divulgou parecer contábil segundo o qual a quebra do acordo elevaria o custo final para os cofres públicos, já que, com a incidência de juros até 2019, o valor poderia chegar a R$ 119 milhões. O TCE, por sua vez, contestou os números apresentados e apontou divergências técnicas, inclusive quanto à incidência de juros em períodos nos quais o pagamento esteve judicialmente suspenso.
Em março de 2014, o caso teve um desdobramento decisivo na primeira instância. O juiz Airton Pinheiro, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal, determinou que a Henasa deveria restituir o que já havia sido pago pelo Município e proibiu qualquer novo pagamento relacionado à indenização. O magistrado reconheceu vício de citação e entendeu que três dos cinco itens liquidados em favor da empresa nunca haviam sido objeto da ação original de 1988, afirmando que o embargo administrativo de apenas 48 horas não justificaria indenização milionária. A sentença dizia que, caso houvesse reversão em instâncias superiores, a empresa retornaria à posição original na fila de precatórios do Município.
Em 2015, o Superior Tribunal de Justiça manteve a decisão do TCE, reconhecendo a competência do órgão de controle para analisar a legalidade administrativa dos atos relacionados ao cálculo e processamento da dívida. Agora, o caso segue no Supremo Tribunal Federal, onde se discute o alcance do controle exercido pelos tribunais de contas e a validade de acordos judiciais firmados em precatórios que possam causar prejuízo ao erário.
Conhecida como cidade do Sol e rodeada por belas paisagens, Natal completa 426 anos nesta quinta-feira (25). Mais que palco dos acontecimentos que moldaram a identidade potiguar, a capital exerceu protagonismo em períodos decisivos da história mundial. Desde a sua fundação, em 25 de dezembro de 1599, até os dias atuais, as memórias da cidade encontram em monumentos, relatos e livros, um espaço para resistir.
O historiador Bruce Lee aponta que a fundação de Natal foi resultado de um processo extenso de conflitos e negociações, incluindo o fracasso da primeira tentativa de colonização portuguesa. Isso porque ocorreu uma forte resistência dos potiguares que controlavam o litoral, além de uma atuação constante de piratas e corsários franceses aliados aos indígenas no comércio do pau-brasil.
“Um personagem central nesse processo foi Jerônimo de Albuquerque Maranhão, colonizador mestiço, filho de português com indígena, o que lhe permitiu compreender melhor a cultura e a política dos povos nativos. Ele atuou como mediador, negociando uma aliança com parte dos potiguares que haviam resistido por décadas à ocupação lusa”, compartilha o historiador.
De acordo com Bruce Lee, a aliança enfraqueceu a presença dos franceses e possibilitou a construção do Forte dos Reis Magos, em 1598, na entrada do rio Potengi. A cidade de Natal, por sua vez, foi fundada em 25 de dezembro de 1599. “Assim, a resistência potiguar não foi um obstáculo secundário, mas o elemento central que moldou o ritmo, a forma e o sentido da fundação de Natal”, destaca.
Ao longo dos seus 426 anos, o historiador chama atenção para o fato de que a identidade cultural e social de Natal foi moldada por diversos acontecimentos decisivos. É o caso da invasão e o domínio holandês no século 17, a Insurreição Pernambucana de 1817 que impulsionou a relevância política da capital, e a atuação da Sociedade Libertadora Norte-Rio-Grandense na segunda metade do século 19.
Posição geográfica estratégica
Nas memórias de Natal, a geografia também ganha destaque, uma vez que a cidade apresenta fácil acesso ao litoral atlântico e proximidade relativa com a Europa e a África. Planejada para atuar como um núcleo militar defensivo, Bruce Lee lembra que a capital e a cidade de Parnamirim foram essenciais para os aliados durante a Segunda Guerra Mundial.
A Base Aérea de Parnamirim, conhecida como “Trampolim da Vitória”, possibilitou o transporte de tropas, aviões e suprimentos pelo Atlântico. Em paralelo, Natal concentrou a maior parte das atividades civis, comerciais e culturais ligadas à presença americana. Um marco desse período foi a visita de Getúlio Vargas e Franklin D. Roosevelt, em 1943, que acelerou a modernização da cidade.
“A posição geográfica de Natal não apenas determinou sua função militar e estratégica, mas também conectou a cidade a acontecimentos de alcance nacional e internacional, consolidando seu papel histórico singular no Brasil”, aponta.
Para o historiador, tornar a memória da capital viva e despertar sua importância para além das datas comemorativas exige a preservação dos espaços públicos, além da promoção de atividades culturais. “A restauração e preservação do centro histórico e dos patrimônios arquitetônicos são essenciais nesse processo, garantindo que prédios, ruas e monumentos históricos continuem visíveis e acessíveis, servindo como testemunhos vivos da memória da cidade”, enfatiza.
Parlamentares do PT no Rio Grande do Norte reagiram nesta terça-feira 23 às recentes declarações do vice-governador Walter Alves (MDB) – que admitiu publicamente pela primeira vez, no último fim de semana, que poderá não assumir o governo em 2026, após a esperada renúncia de Fátima Bezerra (PT). Ele também não descartou ser candidato a deputado estadual e apoiar a candidatura do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), que faz oposição ao PT.
Em entrevista ao AGORA RN, o deputado estadual Francisco do PT, líder do governo na Assembleia Legislativa, e a deputada federal Natália Bonavides cobraram de Walter um posicionamento claro e formal sobre 2026. Ambos afirmam que a indefinição prolongada gera insegurança política e tensiona uma aliança que, segundo eles, foi construída com base em compromissos explícitos.
Francisco do PT foi o mais enfático. Para ele, “já passou da hora” de Walter Alves dar fim às especulações e comunicar qual será o seu futuro político. O deputado estadual lembrou, ainda, que a tática eleitoral já anunciada pelo PT foi acertada em conversas prévias tidas com o MDB.
“Nós temos pré-candidato a governador, que é Cadu Xavier, e pré-candidata ao Senado, que é Fátima Bezerra. Isso havia sido combinado, dialogado, discutido com o vice-governador. Não por mim propriamente dito, porque eu não participei dessas reuniões, mas nós fomos informados pelos interlocutores do governo”, disse Francisco.
O líder do governo na Assembleia relatou, inclusive, que o presidente de honra do MDB, o ex-senador e ex-governador Garibaldi Alves Filho – pai de Walter –, chegou a externar publicamente, durante um evento em setembro, apoio à chapa Cadu/Fátima em 2026. Isso aconteceu na presença de lideranças nacionais do PT, como a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
“Eu não estou falando de alguma coisa que eu ouvi dizer, que alguém me contou não. Eu estava lá e vi”, frisou.
Para Francisco do PT, enquanto não houver uma comunicação oficial de Walter ao PT e à governadora Fátima Bezerra, o que deve prevalecer é a palavra dada. “Para mim, vale o que está dito oficialmente, a não ser que Walter tenha delegado alguém para falar por ele e ainda não nos comunicou”, disse, em referência ao deputado federal João Maia (PP) – que, no fim de semana, revelou que Walter Alves não assumirá o governo, será candidato a deputado estadual e já teria “combinado” apoio a Allyson Bezerra para o governo.
Francisco acrescentou que, na política, acordos têm peso e não podem ser relativizados por declarações indiretas. “Eu tenho escutado muito nas rodas políticas desse Estado que o acordado sai barato. É o que vale.”
Questionado se havia conhecimento de alguma reunião já agendada entre Walter e a governadora, Francisco afirmou que há expectativa de diálogo, embora sem data definida. “A presidente do PT, Samanda Alves, já esteve dialogando com ele, e as informações que eu disponho é que haverá um diálogo”, disse, acrescentando que não acredita que o vice-governador deixe de procurar Fátima Bezerra para externar sua posição.
O deputado também comentou a hipótese levantada pelo próprio Walter de apoiar outro projeto ao governo. Para Francisco, qualquer movimento fora da aliança construída significaria, na prática, um rompimento político. Ele descartou a possibilidade de composições parciais, como apoiar Fátima ao Senado, mas não o candidato petista ao governo.
“Nós temos uma chapa: Cadu pré-candidato a governador e Fátima pré-candidata a senadora. Nós trabalhamos com a tese de que essa unidade construída seja em torno dessas candidaturas”, afirmou.
Francisco fez também um questionamento direto sobre o discurso de Walter de que ainda precisa ouvir as bases do MDB sobre o caminho político para 2026. “No momento em que uma transição de governo começou a ser feita lá atrás, com indicações do MDB para espaços importantes do governo, isso não estava conversado com as bases do partido?”, indagou.
Ao final, o deputado deixou clara sua avaliação pessoal sobre o momento político. “Eu prefiro aguardar posições oficiais. Mas uma opinião muito pessoal minha é que já passou da hora do vice-governador ter essa conversa com a governadora e externar de forma muito franca qual é a posição que será adotada por ele nas eleições do próximo ano”, concluiu.
‘Espero que ele cumpra os compromissos assumidos’, afirma Natália Na mesma linha, a deputada federal Natália Bonavides afirmou ao AGORA RN que, até o momento, não existe uma definição concreta por parte de Walter Alves. “Até agora, não há nenhuma posição concreta do vice-governador sobre esse tema. O que existe são declarações isoladas e muita especulação”, disse. Para ela, o silêncio prolongado apenas alimenta rumores e fragiliza a construção política em curso.
Natália destacou que espera um posicionamento claro em breve. “Espero que ele se posicione de forma nítida e que cumpra os compromissos que assumiu com Fátima, Lula e o PT”, afirmou, reforçando que a aliança não se resume ao plano local, mas está inserida em um projeto político nacional.
Segundo a deputada, o PT já tem um projeto definido tanto para o País quanto para o Rio Grande do Norte. “De nossa parte, temos projeto para o Estado e para o País. Projeto de desenvolvimento e que prioriza a classe trabalhadora, as liberdades democráticas, a soberania nacional”, disse. Esse projeto, segundo ela, será representado nacionalmente pela candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição e, no Estado, pelas candidaturas de Fátima ao Senado e de Cadu Xavier ao governo.
Natália acrescentou que, além da disputa majoritária, o partido também trabalha para ampliar suas bancadas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. Para ela, a clareza nas alianças é fundamental para dar coesão a esse projeto. “Também iremos trabalhar fortemente na ampliação das nossas bancadas na Câmara e na ALRN”, afirmou.
A Justiça do Rio Grande do Norte determinou que o governo do Estado realize o pagamento do 13º salário aos servidores civis da segurança pública ainda neste mês de dezembro. A decisão é do juiz Airton Pinheiro, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal, e atende a um pedido do Sindicato dos Policiais Civis e servidores da Segurança Pública do Rio Grande do Norte.
Na decisão, o magistrado citou a legítima expectativa da categoria e o risco na demora do pagamento, em razão do caráter alimentar da remuneração. O juiz também reforçou que a Constituição Estadual não foi modificada no que se refere à data de pagamento dos servidores públicos.
“Continua, pois, sendo devido o pagamento até o último dia de cada mês”, afirmou o juiz na decisão.
O texto judicial menciona ainda que, caso a data prevista seja ultrapassada, o pagamento deverá ocorrer com correção. No entanto, o magistrado informou que não foi determinada multa diária. Segundo a decisão, a medida “o que só dificultaria ainda mais a situação do Estado para os próximos pagamentos, prejudicando sobremaneira a situação dos servidores ativos e inativos”.
O juiz acrescentou: “Observe-se que o dispositivo deve ser interpretado no sentido de que o pagamento até o último dia é regra, garantia do servidor que somente pode ser ultrapassada pela impossibilidade fática de cumprimento. No caso em discussão, apresentar-se-ia como falta de disponibilidade financeira para efetuar o pagamento”.
Na semana passada, a Justiça já havia determinado que o governo estadual realizasse o pagamento do 13º salário dos servidores da saúde até o fim de dezembro.
No dia 11 de dezembro, o governo do Rio Grande do Norte informou, por meio de nota, que o pagamento do 13º salário de 2025 seria feito, “a exemplo dos anos anteriores”, até o fim de dezembro para parte dos servidores. Segundo o comunicado, os demais receberiam até o dia 10 de janeiro.
O deputado estadual Dr. Bernardo avalia mudança de nominata para a federação formada por PT, PV e PCdoB nas eleições de 2026. A movimentação ocorre após reavaliação do cenário eleitoral e das condições de competitividade das chapas proporcionais. As apurações, divulgadas nesta terça-feira (23), são do jornalista Tácio Cavalcanti, da 98 FM Natal.
Segundo Cavalcanti, inicialmente, Dr. Bernardo estava inserido na nominata do MDB, onde manteve diálogo com o ex-deputado Kelps Lima. Interlocutores relatam que, apesar do entendimento entre as partes, a composição da chapa foi reavaliada a partir de cálculos eleitorais sobre viabilidade e desempenho do grupo.
Com as mudanças em curso, a federação PT–PV–PCdoB sinalizou abertura para receber o pré-candidato. A decisão final depende de ajustes internos e da consolidação das nominatas dentro do prazo legal.
Paralelamente, há informações de que Kelps Lima estuda nova filiação partidária, com possibilidade de ingresso no União Brasil, em articulação com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra.
Números registrados pela Polícia Civil indicam o aumento do combate ao crime organizado no Rio Grande do Norte. Dados da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), colhidos pela reportagem da 98 FM Natal nesta terça-feira (23), apontam que 128 integrantes de facções criminosas foram presos ao longo de operações realizadas na Grande Natal em 2025.
De acordo com a Polícia Civil, as operações resultaram em prisões de lideranças, articuladores financeiros, responsáveis por logística criminosa e executores vinculados a roubos, homicídios e ao comércio ilegal de armas e drogas.
De acordo com o diretor da Deicor, Joacir Rocha, a integração real entre Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Científica e Ministério Público, além de operações mais técnicas, com uso intensivo de inteligência são alguns dos fatores que intensificaram a atuação contra o crime.
“A atuação contra facções criminosas não permite declarações triunfalistas. O que podemos afirmar, com segurança, é que o Estado avançou significativamente. A guerra é permanente, mas o RN está mais preparado do que nunca para enfrentá-la”, disse.
Operação recente Entre os dias 8 e 22 de dezembro, 85 pessoas foram presas durante a Operação Combate Organizado. A ação aconteceu em 18 municípios do RN e outras duas cidades de Paraíba e Distrito Federal.
Além disso, 53 mandados de busca e apreensão foram expedidos, com a ação de 408 policiais civis. A maioria dos pesos são investigados por organização criminosa e tráfico de drogas.
De acordo com a Polícia Civil, 14 suspeitos foram presos em Mossoró, e outros 14 no município de Nova Cruz, sendo estas as cidades mais que concentraram a maior quantidade de prisões. Na sequência, surgem as cidades de Tangará (13 prisões), Goianinha (12 prisões), e Natal (10 prisões).
Restrospecto Ao longo de 2025, as forças de segurança do Rio Grande do Norte uniram forças com o Ministério da Justiça em ações que geraram repercussão em Natal, com destaque para a Operação Território Seguro, deflagrada em outubro nos bairros de Felipe Camarão, Cidade Nova e Nova Cidade, na zona Oeste de Natal. Na ocasião, 32 suspeitos foram presos em um único dia.
A ação marcou a primeira etapa da implementação de um projeto-piloto, realizado em parceria com o Ministério da Justiça, com o objetivo de retomar territórios dominados pelo crime por meio de ações policiais.
O que se seguiu foi a disponibilização de serviços de acesso à Justiça e assistência social a moradores da região. com a apoio de agentes estaduais e federais. A iniciativa foi realizada realizado com base em Senapen (Secretaria Nacional Penitenciária), que identifica áreas de influência de organizações criminosas nos 26 estados, no Distrito Federal e no Rio Grande do Norte.
Desde então, de acordo com o secretário de Segurança Estado de Segurança Pública e da Defesa Social, Coronel Araújo, as forças de segurança permanecem ocupando o território, concentrando suas ações no bairro de Felipe Camarão.
O calendário de pagamento do Bolsa Família em 2026 foi divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) nesta terça-feira (23). Os depósitos para cerca de 19 milhões de beneficiários são realizados de forma escalonada, sempre levando em conta o dígito final do Número de Identificação Social (NIS).
Além da parcela mínima de R$ 600, as famílias recebem o acréscimo de R$ 150 por crianças de até seis anos, bem como mais R$ 50 para cada integrante da família com idade entre sete e 18 anos incompletos e para gestantes.
Assim que cair na conta, o dinheiro pode ser sacado em até 120 dias em terminais de autoatendimento, lotéricas e agências bancárias da Caixa. Para aqueles que preferirem, o recurso também pode ser movimentado virtualmente, por meio do aplicativo Caixa Tem.
Calendário de pagamentos do Bolsa Família em 2026
A previsão do MDS é de que os pagamentos do Bolsa Família em 2026 aconteçam nos últimos 10 dias úteis de cada mês, de forma escalonada – com exceção de dezembro, quando os depósitos são antecipados. Famílias que possuem o NIS com final 1 recebem no primeiro dia do calendário, as com NIS final 2 no segundo e, assim, sucessivamente. O último grupo de beneficiários a receber é o com NIS final 0.
O calendário ficou assim:
Janeiro: dos dias 19/1 a 30/1
Fevereiro: dos dias 12/2 a 27/2
Março: dos dias 18/3 a 31/3
Abril: dos dias 16/4 a 30/4
Maio: dos dias 18/5 a 29/5
Junho: dos dias 17/6 a 30/6
Julho: dos dias 20/7 a 31/7
Agosto: dos dias 18/8 a 31/8
Setembro: dos dias 17/9 a 30/9
Outubro: dos dias 19/10 a 30/10
Novembro: dos dias 16/11 a 30/11
Dezembro: dos dias 10/12 a 23/12
Quem pode receber o Bolsa Família
O Bolsa Família é destinado a famílias com renda per capita de até R$ 218, consideradas na linha da pobreza. O período de validade do benefício é de 24 meses, sem que haja o cancelamento dos pagamentos caso a família alcance renda superior ao definido.
Para receber o benefício, é preciso estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e atender a condições na área da saúde e educação. Entre os requisitos estão: frequência escolar mensal mínima de 60% para crianças de quatro e cinco anos e de 75% para estudantes de seis a 18 anos, atualização da carteira de vacinação e pré-natal para gestantes.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que a bandeira tarifária será verde em janeiro, o que significa ausência de cobrança adicional na conta de energia elétrica. Com isso, 2026 começa sem custo extra para os consumidores.
Segundo a Aneel, apesar de o período chuvoso registrar volumes abaixo da média histórica, os meses de novembro e dezembro apresentaram, de forma geral, manutenção das chuvas e dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Diante desse cenário, em janeiro de 2026 não será necessário acionar usinas termelétricas na mesma intensidade observada no mês anterior.
A bandeira verde indica condições favoráveis de geração de energia, com maior participação das hidrelétricas, que possuem custo menor de produção, reduzindo a pressão sobre as tarifas.
Entenda o que significa cada bandeira tarifária:
Bandeira verde: condições favoráveis de geração (chuvas abundantes, reservatórios cheios). Sem acréscimos na tarifa.
Bandeira amarela: condições menos favoráveis (chuvas insuficientes). Acréscimo de R$ 1,885 por kW/h consumido.
Bandeira vermelha – Patamar 1: geração mais cara (níveis de água baixos). Acréscimo de R$ 4,463 por kW/h.
Bandeira vermelha – Patamar 2: cenário crítico (níveis muito baixos). Acréscimo de R$ 7,877 por kW/h.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte cumpriu, nesta segunda-feira (22), dois mandados de prisão contra um homem de 36 anos, suspeito pela prática de crimes sexuais. A primeira condenação com pena de 15 anos e 06 meses por estupro, e a segunda condenação com uma pena de 09 anos de reclusão pelo mesmo crime, ambos ocorridos em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte.
De acordo com as investigações, a prisão ocorreu na cidade de Ituiutaba, em Minas Gerais, após localização do suspeito pela equipe policial. Os mandados haviam sido expedidos em maio de 2019 e em junho de 2022, porém o condenado se encontrava foragido desde então.
O homem foi encaminhado à delegacia para os procedimentos cabíveis e, posteriormente, conduzido ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A ação foi coordenada pelo 3° Núcleo de Investigação Qualificada (3° NIQ, sede em Caicó/RN), com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais e da Polícia Militar de Minas Gerais.
A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população, que pode repassar informações de forma anônima por meio do Disque Denúncia 181.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil do RN – SECOMS.