A Câmara Municipal de Currais Novos inaugura nesta quarta-feira (15), a sede oficial da Escola do Legislativo José Bezerra Gomes. O novo espaço está localizado na antiga casa de Tomaz Salustino, um dos nomes mais importantes da história currais-novense. A solenidade terá início às 19h30 justamente na data em que o município celebra sua emancipação política.
Criada neste ano, a Escola do Legislativo já atua desde março com cursos, oficinas e atividades educativas voltadas à aproximação entre o Poder Legislativo e a sociedade. Além de oferecer capacitações para servidores da casa e a comunidade em geral, a instituição faz a integração completa entre escolas e a casa legislativa, no projeto “Escola Cidadã”, atraindo o público infantil para conhecer a realidade da atividade legislativa.
A criação da instituição foi prioridade do presidente da Câmara Municipal, João Gustavo Guimarães, que sabe a importância do funcionamento da escola ocorrer em um imóvel com tamanho valor histórico para a cidade. “A Escola do Legislativo José Bezerra Gomes já mostrou como o trabalho de uma instituição como ela é importante, trazendo formações para servidores e para a comunidade em geral. Levar ela para uma sede própria, onde morou Tomaz Salustino, é um simbolismo importante. Mostra esse compromisso em manter viva a história da nossa cidade e traz a estrutura necessária para que os serviços da instituição sejam ampliados”, comenta João Gustavo.
O espaço contará com uma sala administrativa, auditório para cursos e oficinas, e uma biblioteca com mais de 400 livros disponíveis para consulta, estudo e pesquisa aberta à população. “O prédio da antiga casa de Tomaz Salustino não é apenas um local físico, mas um marco simbólico de aproximação do Legislativo com o povo e com a nossa história”, destacou o diretor da Escola do Legislativo, Fernando Café.
Em Natal, o município de Currais Novos, representada pelo prefeito Lucas Galvão, foi premiado em três categorias na 5ª edição do Band Cidades Excelentes no Rio Grande do Norte, promovido pela Band.
Entre as 15 cidades de mais de 30 mil e até 100 mil habitantes que concorreram, Currais Novos ficou entre as três primeiras nos pilares de avaliação Educação, Infraestrutura e Mobilidade; e também recebeu o 3º lugar do prêmio IGMA, que representa a avaliação geral de todos os pilares e é considerado o maior reconhecimento da noite
“Receber essa premiação demonstra o compromisso da nossa gestão com a cidade de Currais Novos. É resultado de um trabalho sério, feito com dedicação de toda a equipe e do amor que temos por nosso município”, declara o prefeito Lucas.
Criado para fomentar a qualidade da gestão pública municipal, o prêmio é baseado no Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA), uma ferramenta que utiliza Inteligência Artificial para analisar 71 indicadores públicos, consolidados em uma nota final.
Esses dados são agrupados em seis pilares de avaliação: Governança, Eficiência Fiscal e Transparência; Educação; Saúde e Bem-Estar; Infraestrutura e Mobilidade Urbana; Sustentabilidade e Desenvolvimento Socioeconômico e Ordem Pública.
A vice-prefeita Milena Galvão participou, na noite desta terça-feira (14), de uma sessão solene realizada na Câmara Municipal de Currais Novos em homenagem aos professores. O evento, que antecedeu o Dia do Professor, celebrado nesta quarta-feira (15), foi marcado por reconhecimento aos educadores.
“Quando um profissional escolhe ser professor, ele não apenas define uma profissão — ele assume uma missão. E, com certeza, é a missão mais nobre e a que mais impacta diretamente no desenvolvimento de uma sociedade”, afirmou a vice-prefeita.
A sessão foi proposta e presidida pelo vereador Sargento Ezequiel Pereira e contou com a composição da mesa formada pelo diretor da 9ª DIREC, Marcos Antônio, pela secretária adjunta de Educação de Currais Novos, Priscila Miguel, e pela professora Gorete Macedo, que representou os homenageados da noite.
O debate em torno do fim da obrigatoriedade das aulas de autoescola para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) mobiliza o setor de formação de condutores no Rio Grande do Norte. A proposta do Ministério dos Transportes, em consulta pública até 2 de novembro, prevê que o candidato possa escolher livremente como aprender a dirigir, sem a obrigatoriedade de autoescolas. A medida, apresentada sob o argumento de democratizar o acesso e reduzir custos, é vista por representantes do setor como uma ameaça a aproximadamente 2 mil empregos diretos e aos 120 Centros de Formação de Condutores (CFCs) no Estado.
O debate em torno do fim da obrigatoriedade das aulas de autoescola para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) mobiliza o setor de formação de condutores no Rio Grande do Norte. A proposta do Ministério dos Transportes, em consulta pública até 2 de novembro, prevê que o candidato possa escolher livremente como aprender a dirigir, sem a obrigatoriedade de autoescolas. A medida, apresentada sob o argumento de democratizar o acesso e reduzir custos, é vista por representantes do setor como uma ameaça a aproximadamente 2 mil empregos diretos e aos 120 Centros de Formação de Condutores (CFCs) no Estado.
Pela minuta em consulta, o processo para obter a CNH continuará exigindo exames teórico e prático, mas as autoescolas deixam de ser obrigatórias. O curso teórico poderá ser feito on-line, em escolas públicas de trânsito, ou de forma autônoma, e as aulas práticas passam a ser opcionais, podendo ser contratadas de um instrutor credenciado ou realizadas com veículo próprio. O Ministério dos Transportes estima que a medida reduza o custo de obtenção da CNH em até 80%. No RN, o custo atual da CNH é de R$ 2.806, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
Para os alunos, o medo é de que o novo modelo comprometa a formação. Kelly Maria, 28, que está finalizando as aulas de carro e moto, diz que não vê sentido em abrir mão do treinamento profissional. “É de suma importância a gente ter o aprendizado na autoescola. Acho inadmissível tirar isso, porque pode diminuir a qualidade dos motoristas”, afirma. Já Eric Alvino, 30, que também está concluindo as aulas de moto, considera que “a autoescola está aí para ensinar”. “Se for fazer a prova sem ter o aprendizado, acho que fica mais difícil. Com o professor, a gente se sente mais seguro”, disse.
Renildo Duarte, diretor de uma autoescola em Candelária, considera que o problema não está na existência das aulas, mas nas exigências impostas pelo poder público. “Eu tenho que ter um carro com no máximo 10 anos de uso. Tenho que manter uma sala de aula para 35 pessoas mesmo sem ter aluno presencial. O custo da estrutura é altíssimo. O custo é R$ 6 mil só de prédio”, explica. Segundo ele, uma alternativa seria flexibilizar pacotes de aulas. “Tem aluno que já pilota e poderia fazer seis ou 10 aulas, pagando só por elas. Isso reduziria o custo e manteria a obrigatoriedade”, defende.
Assim como Eduardo, o diretor Renildo constata o impacto negativo nas contas causadas pela medida do Governo Federal, mesmo ainda sem vigor. “A minha situação também é a mesma, teve uma queda de 80% na procura da autoescola. Hoje estou com 23 funcionários, já precisei reduzir 3 por causa da baixa na demanda. Infelizmente vai se agravar”, relata.
Eduardo Domingo também critica o argumento de barateamento apresentado pelo governo. “Por que ele não mexeu nas taxas do Detran? A taxa de habilitação para carro e moto no Rio Grande do Norte é de R$ 516, e isso não vai baixar. Desse total, R$ 160 são referentes ao exame médico e psicológico, R$ 186 da prova teórica e mais R$ 170 do aluguel do carro. Se querem reduzir custo, que comecem por aí”, disse. Para ele, o modelo proposto “é um retrocesso”.
Procurado, o Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran-RN) informou que está acompanhando a consulta pública aberta pelo governo federal e que, como órgão executivo de trânsito, “executará as determinações”. O projeto, após a fase de contribuições, será analisado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O texto da minuta destaca que o novo modelo busca ser “mais acessível, flexível e desburocratizado, orientado à segurança viária”.
Na prática, a proposta do Governo Federal cria a figura do instrutor autônomo, que poderá atuar de forma independente, desde que credenciado pelo Detran. Para os representantes do setor, essa mudança coloca em risco a segurança e o controle de qualidade. “Como é que ele vai trabalhar? Vai dar aula gratuitamente no carro dele? E quem vai se responsabilizar se um aprendiz causar um acidente?”, questiona Eduardo Domingo.
Renildo Duarte reforça que, além de gerar empregos, o setor cumpre uma função social de educação. “As autoescolas são o único espaço que realmente ensina direção defensiva, legislação e cidadania no trânsito. Se tirarem isso, vão banalizar o processo de formação e aumentar o risco nas ruas”, avalia. Para ele, o governo deveria buscar soluções conjuntas. “Não é só custo. É também segurança, responsabilidade e educação. Isso não se improvisa”, conclui.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), deflagrou nesta quarta-feira (15) a operação “Território Seguro”, uma ação integrada voltada ao combate de organizações criminosas que atuam na Zona Oeste de Natal e em outras regiões do Rio Grande do Norte.
De acordo com informações preliminares divulgadas pela SEAP, 30 pessoas foram presas entre mandados judiciais cumpridos e flagrantes. Além das prisões, as forças de segurança apreenderam armas de fogo e entorpecentes durante as diligências.
A operação mobiliza, de forma inédita, as duas aeronaves da SESED, Potiguar 01 e Potiguar 02, em atuação simultânea. De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, coronel Araújo Silva, essa é uma operação pioneira realizada em conjunto com agentes da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Polícia Penal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).
Coordenada pela SESED, com o apoio do MJSP, a “Território Seguro” integra o conjunto de ações estratégicas voltadas à redução da criminalidade violenta e ao enfrentamento de facções criminosas no estado. As atividades continuam ao longo do dia, e novos balanços devem ser divulgados nas próximas horas.
A operação ocorre em um momento de intensificação das ações conjuntas entre forças estaduais e federais no combate ao crime organizado no Rio Grande do Norte. A Zona Oeste de Natal tem sido uma das áreas mais visadas por facções devido à disputa por pontos de tráfico e controle territorial.
Resultados parciais
30 presos entre mandados e flagrantes;
Armas e drogas apreendidas;
Aeronaves Potiguar 01 e Potiguar 02 em operação simultânea pela primeira vez;
Ação integrada entre SESED, MJSP, forças policiais e MPRN/GAECO.
A SESED informou que os resultados completos da “Operação Território Seguro” serão apresentados em coletiva ainda nesta quarta-feira.
A onda de demissões no Governo Lula envolvendo indicados de políticos do Centrão chegou ao Rio Grande do Norte.
Nesta terça-feira 14, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a exoneração de Carmem Lúcia Bairros dos Santos, do cargo de coordenadora regional do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs). A portaria foi assinada pelo ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Carmem era indicada do deputado federal João Maia (PP).
esenvolvimentos dos Vales do Rio São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Ele era indicado pelo deputado federal Benes Leocádio (União).
O Governo Lula começou a exonerar indicados do Centrão como retaliação aos votos de parlamentares contra o governo no Congresso Nacional. Na semana passada, João Maia e Benes contrariaram a recomendação do governo e votaram para tirar de pauta a MP 1303, que taxava bancos e super-ricos para compensar perdas de arrecadação da União.
A reportagem não conseguiu contato com João Maia. Já a assessoria de Benes Leocádio informou que o deputado não iria se manifestar.
Segundo a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, não faz sentido deputados que votam contra o governo sistematicamente permanecerem com indicações de cargos federais. “Estamos tirando dos cargos os indicados por deputados que votaram contra a Medida Provisória 1303 porque precisamos reorganizar nossa base. Quem votou contra optou por sair do governo”, afirmou Gleisi, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Além de Benes e João Maia, outro deputado do Centrão que votou contra a MP 1303 foi Robinson Faria (PP). Fecharam a lista os deputados de oposição Carla Dickson (União), General Girão (PL) e Sargento Gonçalves (PL). Apenas Fernando Mineiro e Natália Bonavides, ambos do PT, votaram a favor da proposta.
Outras exonerações Ao todo, já foram exonerados mais de 300 cargos da estrutura federal que eram indicados pelo Centrão.
Estão na mira do governo vários apadrinhados do PP, União Brasil, PSD, MDB e do PL para postos de comando em bancos e estatais como Caixa Econômica Federal, Correios e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de superintendências regionais no Ministério da Agricultura e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Entre outros, já foram exonerados três indicados do PSD que estavam no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Da Caixa, saíram José Trabulo Júnior, consultor da presidência, indicado pelo PP de Ciro Nogueira; Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital, ligado ao PL e Humberto José Teófilo Magalhães, presidente da Caixa DTVM S.A.
Apesar das mudanças internas, o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, será mantido no cargo. Vieira é uma indicação direta do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, que se ausentou da votação da MP do IOF e não participou do movimento de rebelião na base.
O professor Luiz Gonzaga Vieira Filho, docente do curso de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi encontrado sem vida dentro de uma sala de aula no campus do Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres), em Caicó, na noite da última terça-feira 14. A suspeita inicial é de que ele tenha sido vítima de um mal súbito.
Luiz Gonzaga era bacharel e especialista em Matemática pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Atuava como professor adjunto IV da UFRN e também exercia a função de coordenador de área do subprojeto de Matemática do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), contribuindo diretamente para a formação de futuros professores.
O docente ingressou no Ceres em 1º de abril de 1982 e era o professor mais antigo em atividade no centro. Reconhecido pela dedicação ao ensino e pelo envolvimento com as atividades acadêmicas, Luiz Gonzaga era referência entre colegas e alunos.
Em nota, o Ceres lamentou a morte do professor:
“Com pesar, informamos o falecimento do professor Luis Gonzaga Vieira Filho, do curso de Matemática e Departamento de Ciências Exatas e Aplicadas (DCEA) do CERES. O professor Luis trabalhava no CERES desde 01 de abril de 1982. Era o nosso professor decano. Nossos pêsames aos amigos e familiares e nossa homenagem ao professor Luis Gonzaga. A Direção do CERES determina luto de três dias no nosso centro e recomenda a suspensão das aulas no dia 15 de outubro de 2025.”
A instituição decretou luto oficial de três dias e suspendeu as aulas nesta quarta-feira 15 em homenagem ao docente.
O senador Styvenson Valentim (PSDB-RN) afirmou que manobras políticas têm limitado as investigações da CPMI do INSS, da qual ele é membro titular. Em entrevista à 96 FM, Styvenson reclamou que uma decisão da Mesa Diretora do Senado pôs em sigilo informações sobre visitas feitas no Congresso por um dos investigados.
“Tem muito parlamentar envolvido nisso. É tanto que eu perguntei lá para o Careca: você já falou comigo, você já me viu alguma vez na vida, você já foi no meu gabinete? Tem um sigilo de 100 anos para proibir que o Senado diga por onde ele andou lá dentro, quem ele visitou”, afirmou o senador, em entrevista à rádio 96 FM.
Styvenson se referiu ao depoimento de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Ele é apontado em relatório da PF como sócio de 22 empresas, e que “várias” teriam sido utilizadas nas fraudes.
O “Careca do INSS” visitou gabinetes de parlamentares, mas detalhes das visitas são mantidas sob sigilo pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que alega que a revelação das informações “infringiria a imunidade parlamentar”.
Styvenson também citou o vaivém em torno do depoimento do “Careca do INSS”, lembrando que o investigado cancelou sua participação na CPMI inicialmente, mas voltou atrás depois de a comissão decidiu convocar seus familiares.
“De uma hora para a outra, fez um negócio lá, uma maracutaia, um acordo escondido, dizendo que queria se voluntariar, mas, na verdade, ele queria livrar o filho e a esposa, que não teriam habeas corpus do STF. Então, ele disse: ‘se minha mulher e meu filho não forem depor na CPMI, eu faço aqui a minha parte’”, relatou Styvenson.
Críticas ao Supremo e corrupção naturalizada Durante a entrevista, Styvenson aproveitou para criticar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à CPMI. O “Careca do INSS”, por exemplo, foi autorizado a não comparecer à comissão por decisão do ministro André Mendonça.
O senador criticou o que considera uma interferência indevida do Supremo nas investigações parlamentares, especialmente por meio da concessão de habeas corpus que, na prática, asseguram o silêncio dos depoentes.
“O elemento que roubou os aposentados já tem um benefício de um habeas corpus que o STF dá. E ele indo para a CPI, ele não tem obrigação de falar. A gente tem que mudar a estratégia muitas vezes”, afirmou.
Para Styvenson, as decisões judiciais blindam os envolvidos e esvaziam a capacidade de apuração da comissão.
Styvenson afirmou ainda que a base do governo federal na CPMI atua para dificultar as investigações e impedir o avanço sobre aliados. Ele destacou que, embora a oposição tenha conquistado os principais cargos da comissão, há tentativas constantes de alteração da composição.
Por causa disso, o senador demonstrou certo ceticismo com a elucidação dos crimes investigados. “Não é o primeiro escândalo de corrupção que esse país vive. Eu creio que hoje o tema corrupção não é um tema mais que mexe com o brasileiro, não é o top 1, não é o que diz e dita a política. Sinceramente, as pessoas estão achando que a corrupção é natural mesmo. O brasileiro já acho que já desistiu disso aí. E nesse governo está cada vez pior. Está cada vez pior, porque num escândalo desse não era nem para ter interferência de Judiciário”, afirmou o senador do PSDB.
Um novo estudo da Virginia Tech, publicado na revista Scientific Reports, sugere que os populares medicamentos à base de semaglutida e liraglutida — conhecidos comercialmente como Ozempic e Wegovy — podem ajudar a reduzir o consumo de álcool.
A pesquisa, conduzida por cientistas do Instituto de Pesquisa Biomédica Fralin, observou que pessoas em uso dessas substâncias apresentaram efeitos mais lentos do álcool no organismo e menor sensação subjetiva de embriaguez após ingerir a mesma quantidade de bebida alcoólica.
O que o estudo descobriu
Os pesquisadores recrutaram 20 participantes com obesidade (IMC acima de 30), sendo metade em uso contínuo de medicamentos agonistas de GLP-1 e metade sem uso. Todos receberam uma dose padronizada de álcool suficiente para atingir cerca de 0,08% de concentração no ar expirado, o equivalente a um copo de vinho ou uma dose de uísque.
Mesmo consumindo a mesma quantidade, o aumento do álcool no sangue foi mais lento entre os que tomavam semaglutida, tirzepatida ou liraglutida. Eles também relataram sentir-se menos bêbados em escalas de 0 a 10 aplicadas pelos pesquisadores durante a hora seguinte à ingestão.
“Medicamentos de ação mais rápida têm maior potencial de abuso. Se os GLP-1s retardam a entrada do álcool na corrente sanguínea, podem reduzir seus efeitos e ajudar as pessoas a beber menos”, explica Alex DiFeliceantonio, professora da Virginia Tech e uma das autoras do trabalho.
Como isso pode funcionar
Os agonistas de GLP-1 — classe que inclui Ozempic e Wegovy — retardam o esvaziamento gástrico, fazendo com que a absorção do álcool pelo sangue aconteça de maneira mais gradual. Isso muda o “pico” da embriaguez e pode alterar a forma como o cérebro responde à bebida.
Atualmente, medicamentos usados para tratar o alcoolismo, como naltrexona e acamprosato, atuam diretamente no sistema nervoso central. A possível ação dos GLP-1s seria, portanto, um novo caminho terapêutico para ajudar quem quer reduzir o consumo de álcool.
“Nossos dados preliminares sugerem que os GLP-1 suprimem a ingestão de álcool por um mecanismo diferente”, completa Alex.
O desenho do experimento
Antes de beber, os participantes passaram por jejum controlado e receberam uma barra de cereal para padronizar a digestão. Depois da ingestão alcoólica, os cientistas monitoraram pressão arterial, glicemia, pulso e teor alcoólico no ar expirado ao longo de quatro horas.
Durante o processo, os voluntários responderam perguntas sobre paladar, desejo por bebida, efeitos percebidos e sensação de embriaguez — incluindo a questão que deu nome ao estudo: “Quão bêbado você se sente agora?”
Em todas as rodadas, o grupo em uso de GLP-1 reportou níveis menores de intoxicação.
Um achado com origem curiosa
A ideia do experimento nasceu após os pesquisadores observarem relatos espontâneos em redes sociais de pessoas que diziam ter perdido a vontade de beber ao começar a usar os medicamentos para diabetes e obesidade.
O projeto foi liderado por Warren Bickel, especialista em comportamento e dependência química, que morreu em 2024. A primeira autora do artigo, Fatima Quddos, dedicou o estudo à memória do orientador.
Quase 14 milhões de pessoas em Afeganistão, República Democrática do Congo, Haiti, Somália, Sudão do Sul e Sudão correm o risco de passar fome grave devido aos cortes na ajuda humanitária global, alertou o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) nesta quarta-feira (15).
O maior doador do PMA, os Estados Unidos, reduziu sua ajuda externa sob o comando do presidente Donald Trump, e outras nações importantes também fizeram ou anunciaram cortes no desenvolvimento e na assistência humanitária.
“O financiamento do PMA nunca foi tão desafiador. A agência prevê receber 40% menos financiamento para 2025, resultando em um orçamento projetado de US$ 6,4 bilhões, abaixo dos US$ 10 bilhões em 2024”, disse a agência com sede em Roma.
Um relatório do PMA, intitulado “A Lifeline at Risk”, alertou que os cortes em sua assistência alimentar poderiam levar 13,7 milhões de pessoas dos níveis de “crise” para “emergência” de fome, a um passo da fome em uma escala internacional de fome de cinco níveis.
“A lacuna entre o que o PMA precisa fazer e o que podemos fazer nunca foi tão grande. Estamos correndo o risco de perder décadas de progresso na luta contra a fome“, disse a diretora executiva do PMA, Cindy McCain.
“Não são apenas os países envolvidos em grandes emergências. Até mesmo os ganhos duramente conquistados na região do Sahel, onde 500.000 pessoas foram retiradas da dependência de ajuda, podem sofrer graves retrocessos sem ajuda, e queremos evitar isso”, acrescentou.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou nesta tarde ao STF que não cabe aos deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) pedirem a prisão do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) no âmbito da investigação sobre a atuação dele no exterior para tentar coagir a Justiça por meio de sanções dos Estados Unidos ao Brasil.
Os parlamentares pediam a prisão preventiva dos acusados e a suspensão de seus pagamentos parlamentares. No entanto, Paulo Gonet Branco recusa o pedido argumentando que os parlamentares não possuem legitimidade processual.
“Em embargo do denodo com que atuam os parlamentares que deram o pedido a protocolo, suas excelências não estão habilitadas no feito em nenhuma dessas posições, o que lhes subtrai a legitimidade processual para postular no feito”, disse o procurador-geral da República.
A PGR também pontua que o bloqueio de pagamentos parlamentares é uma questão administrativa que tramita na Câmara dos Deputados e que qualquer consequência financeira deveria ser buscada na instância cível.
Apesar de descartar a prisão preventiva, o PGR não descarta pedir medidas cautelares contra o deputado. “De toda sorte, a Procuradoria-Geral da República se reserva à avaliação, em instante que estime oportuno, de eventual requerimento de medidas cautelares, inclusive no que tange ao aspecto da sua viabilidade efetiva”, deixou claro
Mas, segundo o documento, cabe apenas à polícia, o Ministério Público ou alguma outra parte do processo pedir alguma medida cautelar.
Agora, o ministro Alexandre de Moraes, que é relator na ação do Supremo Tribunal Federal (STF), vai analisar a solicitação dos parlamentares e a decisão de Gonet.
Entenda
O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, apresentou em 22 de setembro ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Renato Figueiredo Filho, acusando-os de coação em processo judicial.
Segundo a denúncia, eles articularam sucessivas ações voltadas a intervir nos processos judiciais para beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu na noite dessa terça-feira (14), no Palácio da Alvorada, um grupo de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O encontro, que não constava na agenda oficial do presidente, também teve a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
A reunião aconteceu em meio às tratativas de Lula na busca por um substituto para o ministro Luís Roberto Barroso, que na segunda (13) formalizou a antecipação de sua aposentadoria. Com a nova indicação, o STF terá em sua composição três ministros indicados pelo petista em seu terceiro governo. Os outros dois atuais ministros indicados pelo petista são Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Aliados do presidente têm sinalizado que a preferência de Lula, neste momento, é pelo advogado-geral da União, Jorge Messias. O ministro-chefe da AGU e Lula também se encontraram ontem, no Palácio do Planalto.
Segundo a assessores, no entanto, a reunião consistiu em “uma agenda de trabalho, sem conversas sobre a vaga no Supremo”. Apesar disso, encontro não estava na agenda de nenhum dos dois.
Entre parte dos ministros do STF, o nome mais simpático é o de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado. Outro nome cotado para a vaga, mas com um pouco menos de destaque até aqui, é o de Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
Nos últimos dias, apesar da agenda apertada de Lula – que ontem chegou de Roma e nesta quarta (15) viajou para o Rio de Janeiro –, interlocutores garantiram que o objetivo do presidente é tomar a decisão o quanto antes.
Depois da indicação presidencial, ainda vai ser preciso que o escolhido receba o aval dos senadores. Só depois, o indicado poderá ser nomeado.
O Governo do Estado continua realizando mudanças em cargos de confiança em Caicó sem consultar o prefeito Dr. Tadeu nem o deputado estadual Vivaldo Costa, duas importantes lideranças do município.
A nomeação mais recente foi a de Bryan Belizário para chefiar o Escritório Regional da Caern. Segundo apurado pelo Blog do Marcos Dantas, o nome teria sido indicado pelo vereador Arthur Maynard, em articulação com o vice-governador Walter Alves. Bryan assume o lugar de Adelson Santos, que havia sido indicado pelo deputado Francisco do PT.
Informações obtidas pelo Blog apontam ainda que aliados de Walter Alves estariam de olho em espaços estratégicos também nas áreas da Educação e da Segurança Pública em Caicó.
Uma fonte revelou ao Blog que a postura adotada pelo Governo Fátima vem gerando desgaste e pode colocar em risco o apoio do prefeito Dr. Tadeu à pré-candidatura da governadora ao Senado.
Um grave acidente quase aconteceu na tarde desta terça-feira (14) em Caicó, quando um micro-ônibus escolar perdeu o freio enquanto transportava várias crianças. Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar, o motorista conseguiu evitar uma tragédia ao jogar o veículo no acostamento, após perceber a falha no sistema de freios.
De acordo com o tenente-coronel Lima Verde, subcomandante do 4º Grupamento de Bombeiros Militar, o motorista vinha pela estrada que liga Jucurutu a Caicó e tentou reduzir a velocidade utilizando o freio motor. “Porém, ao chegar próximo à rotatória, com o fluxo maior de veículos e o carro em velocidade, ele acabou jogando o ônibus para cima do canteiro, vindo a machucar algumas crianças”, explicou o oficial ao Blog do Marcos Dantas.
Duas crianças precisaram de atendimento médico e foram socorridas pela ambulância do Corpo de Bombeiros. As demais, sem ferimentos aparentes, foram levadas até as escolas nas próprias viaturas da corporação.
Graças à rápida reação do motorista, o acidente terminou sem vítimas graves.
O Governo do Rio Grande do Norte emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (14) negando rumores de que a governadora Fátima Bezerra (PT) poderia assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a nota, a governadora é formada em Pedagogia e não tem atuação na área do Direito, e o tema nunca foi tratado por ela. A Assessoria de Comunicação do Governo do RN (ASSECOM) divulgou o esclarecimento oficial, afirmando categoricamente que não procede a informação sobre uma possível indicação de Fátima Bezerra para o STF em substituição ao ministro Luís Roberto Barroso.
De acordo com o comunicado, “não procede a informação de que a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, poderia assumir uma vaga de Ministra do STF”. A nota ressalta ainda que a chefe do Executivo estadual é formada em Pedagogia e “jamais exerceu atividade ligada ao Direito”, o que inviabiliza qualquer hipótese de nomeação para o cargo, que exige formação jurídica.
Afinal, para ser nomeado ao STF é necessário demonstrar “notável saber jurídico”, ou seja, ter formação e experiência na área.
“Não há qualquer fundamento, e esse tema nunca foi sequer tratado por Fátima Bezerra”, destaca o texto. Fátima Bezerra já anunciou que renunciará ao cargo Executivo em abril para se candidatar ao Senado da República nas eleições de 2026.
Nota oficial do Governo do RN:
Não procede a informação que a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, poderia assumir uma vaga de Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF).
A governadora é formada em Pedagogia e jamais exerceu atividade ligada ao Direito. Não há qualquer fundamento, e esse tema nunca foi sequer tratado por Fátima Bezerra.
Natal, 14 de outubro de 2025.
Gabinete Civil do Governo do Estado do RN (GAC) Assessoria de Comunicação do Governo do RN (Assecom)