Prefeitura Municipal promove concurso unificado com a Câmara da cidade e também com a Câmara de Parelhas/RN. São 103 vagas de nível fundamental, médio, técnico e superior.77
Buscando preencher 103 vagas imediatas e formar cadastro de reserva em empregos de ensino fundamental, médio, técnico e superior, a Prefeitura de Lagoa Nova/RN vai promover um concurso unificado com as Câmaras de Vereadores de Parelhas e Lagoa Nova. Abertura inscrições11/11/2024 Encerra inscrições29/11/2024 Data da prova29/12/2024 Salários atéR$ 3.501,16 Total de vagas103 Gabaritos em29/12/2024 Anexos
O edital unificado oferece remunerações que variam entre R$ 1.412,00 e R$ 3.501,16, por carga horária de trabalho de 30 ou 40 horas semanais.
A Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte – FUNCERN, coordena o concurso e abre inscrições no dia 11 de novembro. Confira o edital de abertura no quadro anexo.
As urnas nas eleições municipais de 2024 mostraram que o apoio dos governadores fez diferença na escolha dos prefeitos das capitais. O duelo entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acabou em segundo plano em várias cidades por conta do envolvimento dos chefes dos executivos estaduais na disputa. Nas 15 capitais que voltaram às urnas neste domingo (27), os candidatos apoiados por governadores venceram em 9. É o caso de São Paulo, onde Ricardo Nunes (MDB) conseguiu se eleger com o apoio de Tarcísio de Freitas (Republicanos). O adversário de Nunes foi Guilherme Boulos (PSOL), candidato escolhido por Lula para a disputa na maior cidade do país.
“Essa vitória é a vitória dessa frente ampla que se formou. É uma vitória das lideranças que estão aqui. Essa vitória é uma vitória da família do Ricardo que foi forte, que suportou todo tipo de agressão, todo tipo de baixaria nessa eleição”, disse Tarcísio após o pleito.
Em Belém, onde Igor Normando (MDB), aliado do governador paraense Helder Barbalho (MDB), também saiu com a vitória. Barbalho celebrou a vitória de seu aliado: “É resultado extraordinário poder ter à frente da prefeitura de Belém alguém que tem compromisso com o melhoramento da cidade, com resultados que possam transformar Belém numa cidade melhor”, disse Helder.
“Tenho certeza de que o Igor será um grande prefeito para Belém e será um grande prefeito para a capital da Amazônia, sede da COP30”, afirmou o governador paraense.
A disputa desse domingo colocou frente a frente governadores contra nomes endossados por lideranças nacionais. Em Goiânia, o governador Ronaldo Caiado (União) travou disputa com Bolsonaro. Sandro Mabel (União) recebeu o apoio do governador. Fred Rodrigues (PL) contou com Bolsonaro.
No final, Mabel levou a melhor. Caiado, em entrevista depois da vitória, falou sobre o confronto com o ex-presidente.
“Eu não sou homem de fechar portas para ninguém. O Bolsonaro foi extremamente deselegante, até desrespeitoso, certo? Mas eu acho que a idade, eu tenho uns anos a mais, eu vou poder transmitir a ele como é que é comandar um processo, como é aglutinar as forças, como é respeitar as lideranças de cada um dos estados, porque não se ganha eleição dividindo as nossas forças”, disse o governador de Goiás.
Em Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD) foi eleito com o apoio do governador Ratinho Júnior (PSD) e, apesar de estar coligado com o PL de Jair Bolsonaro, lidou com acenos do ex-presidente à sua adversária, Cristina Graeml (PMB), que terminou derrotada.
Vitórias de Lula e Bolsonaro Em capitais, Lula saiu vencedor em Fortaleza (CE) com Evandro Leitão (PT), que derrotou de forma apertada André Fernandes (PL).
Bolsonaro levou a melhor em Cuiabá (MT), onde Abilio Brunini (PL) derrotou com boa vantagem Lúdio Cabral (PT).
O resultado das eleições municipais ajuda a explicar o poder das emendas parlamentares, especialmente nos municípios de pequeno porte, e a ansiedade dos congressistas por um acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) que permita a continuidade desse instrumento sem uma redução significativa dos valores atuais. Prefeitos reeleitos neste mês de outubro receberam, em suas cidades, 33% a mais em recursos provenientes de emendas parlamentares do que aqueles derrotados na busca por um novo mandato.
Nos pequenos municípios, os candidatos exitosos à reeleição tiveram R$ 896 per capita de emendas parlamentares. Aqueles malsucedidos na busca por mais quatro anos receberam R$ 672 por habitante.
O fenômeno se repete, em menor intensidade, nos municípios de médio porte. Foram R$ 323 per capita àqueles prefeitos reeleitos e R$ 258 aos que não se reelegeram. A diferença é de 25%.
O levantamento foi realizado pela Prospectiva Consultoria com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tesouro Nacional.
“Está em curso um movimento liderado pelo Centrão para reduzir sua dependência do Poder Executivo. A estratégia passa por um maior controle, pelos parlamentares, do orçamento público, particularmente por meio das emendas parlamentares. A criação das emendas impositivas individuais e, posteriormente, das de bancada, basicamente eliminou a principal maneira pela qual os governos logravam construir maiorias no parlamento. E a eleição municipal evidenciou a eficácia tanto da estratégia quanto do método”, resume um relatório da Prospectiva.
“A eficácia das emendas foi desproporcional à dimensão das cidades: quanto menor o município, maior o volume de recursos recebidos e maior sua influência sobre o sucesso de reeleição”, acrescenta o relatório.
Os dados da consultoria deixam claro por que os parlamentares estão empenhados em um acordo com o STF que viabilize a continuidade das emendas.
Goiânia – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou de “mandrake” o acidente doméstico sofrido pelo presidente Lula (PT), que resultou em pontos na cabeça e provocou o cancelamento da participação do petista na 16ª Cúpula dos Brics. “Por que que o Lula não foi lá no Brics? Quando aconteceu eu botei na minha rede de ‘zap’ que era, no meu entendimento, um acidente mandrake para não se encontrar com o Maduro [Nicolás Maduro, presidente da Venezuela]. Afinal de contas o Maduro já falou com o Lula: ‘Reconheça logo [o resultado da eleição na Venezuela]. se não eu conto como foram as eleições no Brasil’”, disse Bolsonaro.
“Ele que disse, não eu. Eleições limpíssimas no Brasil. Vou deixar bem claro. O Maduro é quem está desconfiando”, ironizou o ex-presidente da República.
A declaração de Bolsonaro aconteceu na capital goiana, neste domingo (27/10), em coletiva de imprensa, quando ele acompanhava o voto do candidado a prefeito Fred Rodrigues (PL). “Mandrake”, entre outros significados, é uma gíria usada para se referir a falsários.
Lula sofreu um acidente doméstico no sábado (19/10). O presidente sofreu uma queda no banheiro e teve ferimento corto-contuso em região occipital. Ou seja, feriu-se na cabeça. Ele foi orientado pela equipe médica que o atendeu a não realizar viagens longas.
Inelegível Ainda na oportunidade, Bolsonaro deu a entender que considera a possibilidade de reversão de sua inelegibilidade e, por isso, não falou nomes da direita para o próximo pleito presidencial, em 2026.
Ele reclamou das decisões da Justiça Eleitoral que o consideraram inelegível e, em particular, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Já ultrapassamos a Venezuela, estamos no caminho da Nicarágua. Não gosta? Torna inelegível. Olha o Tribunal Eleitoral lá da Venezuela, faz o mesmo papel, mas quem ganhou foi o Maduro”, disse.
Os resultados finais das Eleições Municipais de 2024 indicam que os partidos de centro-direita partem bem posicionados para as articulações visando ao próximo pleito: o de 2026 para Presidência da República, Senado, Câmara e governos estaduais. Os partidos que mais têm motivos para comemorar são PSD e MDB, que mais conquistaram prefeituras, incluindo cinco capitais cada. Apesar de oficialmente estarem na base de apoio do governo Lula (PT), inclusive ocupando ministérios, as duas siglas pendem mais para a direita do que para a esquerda. Tanto que estiveram unidas na vitória mais importante desta eleição, a da capital paulista, onde Ricardo Nunes (MDB) levou a melhor sobre Guilherme Boulos (PSol), que era o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com participação tímida na campanha municipal, o presidente petista pode celebrar uma ligeira recuperação de seu partido, que voltará a governar uma capital depois de quase 8 anos: Fortaleza, onde Evandro Leitão venceu (por bem pouco) o bolsonarista André Fernandes (PL). Ao todo, porém, o PT termina a eleição com 252 prefeituras. Bem menos que as 885 do PSD; as 853 do MDB; as 746 do PP; as 583 do União Brasil; as 516 do PL; e as 433 do Republicanos. Veja o ranking (que ainda pode mudar devido a decisões judiciais):
Distribuição de prefeituras por partido
A preferência dos eleitores brasileiros por políticos do campo conservador foi comentada, logo após a divulgação dos resultados, pelo deputado federal André Janones (Podemos-MG), aliado de Lula e crítico cotidiano das estratégias da esquerda. “O Brasil tem uma nova polarização: direita x extrema direita”, escreveu o mineiro no X, antigo Twitter. “Continuem divulgando ações através de site, panfletagem, e falando todes pra uma bolha de alienados soberbos intelectualmente que nem sabem mais o que é povo! Continuem nesse caminho que em 2026 a coça vai ser doída”, completou ele. Nomes para 2026 ainda são uma incógnita Apesar da força mostrada pelos partidos de centro-direita no pleito municipal, ainda é difícil projetar os nomes competitivos para a disputa nacional que acontecerá em dois anos. Do lado da esquerda, Lula tem sinalizado que pretende disputar mais uma reeleição, mas o petista completou 79 anos no domingo (27/10) e suas condições de saúde terão de ser levadas em conta para a decisão final. Como opções no campo progressista são falados nomes como o do ministro Fernando Haddad (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do prefeito reeleito do Rio, Eduardo Paes (PSD).
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também tem mostrado disposição para voltar a se candidatar, mas para isso precisaria reverter a ilegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e escapar de possíveis condenações no Supremo Tribunal Federal (STF) em ações nas quais pode ser denunciado em breve, como a da investigação de uma suposta tentativa de golpe de Estado nos eventos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.
E mesmo que o PL tenha conseguido um resultado positivo no geral, candidatos da ala mais ideológica do partido, mais ligados ao ex-presidente, não foram tão bem. Seus dois ex-ministros que disputaram eleições municipais perderam: o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL), em João Pessoa, e o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), que nem foi para o segundo turno em Recife (PE), onde venceu João Campos (PSB), aliado de Lula. Também amargou uma derrota o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem (PL), vencido por Paes no Rio no primeiro turno.
Bolsonaro ainda esteve ausente do palanque da vitória em São Paulo, onde mal foi citado – ao contrário do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é um dos mais cotados para representar a direita na eleição federal, apesar de não ter soltado a mão de Bolsonaro. O prefeito reeleito da capital paulista festejou muito o governador, que chamou de “grande líder”.
Já Bolsonaro passou o dia da eleição em Goiás, onde colheu uma derrota na capital para outro nome que deseja seu lugar no coração dos conservadores: o governador Ronaldo Caiado (União). Em Goiânia, Sandro Mabel (União), apoiado por Caiado (foto em destaque), venceu Fred Rodrigues (PL), o candidato bolsonarista, por 10 pontos de diferença.
Ao celebrar essa vitória, o presidente do partido, Antonio Rueda, deu o tom do discurso da ala da direita que pretende suceder Bolsonaro nas disputas futuras, de que o governador goiano ganhou contra o “extremismo”.
Kassab, o fiel da balança Pelos números do PSB, fica fácil apontar o nome do presidente da legenda, Gilberto Kassab, como o grande vencedor dessas eleições municipais. Com a força conquistada, o habilidoso político paulista poderá decidir com calma o caminho a trilhar nas próximas eleições. Hoje, ele tem um pé em cada canoa: participa das administrações de Nunes e de Tarcísio em São Paulo, fazendo parte do primeiro escalão do governador, na pasta de Relações Institucionais, e também mantém a sigla como base do governo Lula, o que lhe rendeu três ministérios: Minas e Energia, Agricultura e Pesca.
Apesar de toda essa musculatura política, porém, faltam ao PSD de Kassab nomes competitivos para disputar com força uma eleição ao Palácio do Planalto. Enquanto lida com essa situação, Kassab evita dar pistas sobre que lado pretende escolher daqui a dois anos e sinaliza que quer ter um candidato a presidente, o governador Ratinho Júnior, de Santa Catarina.
Eleições para a presidência de Câmara e Senado são o próximo embate O caminho dos partidos brasileiros para buscar competitividade em 2026 passa pela eleição do comando de Câmara e Senado para o próximo biênio, que acontece em fevereiro do ano que vem. No caso do Senado, o União Brasil de Davi Alcolumbre já pode computar uma vitória sem percalços.
Na Câmara, porém, a disputa está acirrada, mas todos os favoritos são de centro-direita. Disputam a cadeira de Arthur Lira (PP-AL) o líder do Republicanos na Câmara, Hugo Motta (PB); o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA); e o do PSD, Antonio Brito (BA).
Em segundo turno disputado e com derrotas, o Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, vai comandar prefeituras de quatro capitais entre 2025 e 2028, enquanto o Partido dos Trabalhadores (PT), do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fica à frente de apenas uma: Fortaleza (CE). A disputa pelos próximos quatro anos terminou neste domingo (27) após a apuração dos resultados do segundo turno. O PL sofreu derrota na maior parte das capitais a que concorria – perdeu em sete, de um total de nove.
No primeiro turno, o PL venceu em duas capitais: Maceió (AL), com JHC, e Rio Branco (AC), com Tião Bocalom.
O saldo no segundo turno foi o mesmo: em Aracaju, com Emília Corrêa, e em Cuiabá, em confronto direto com o PT, entre Abilio Brunini (PL) (PL) e Lúdio Cabral (PT).
Já o Partido dos Trabalhadores, que disputou em quatro capitais no segundo turno, termina essas eleições com apenas um prefeito eleito em uma capital – Fortaleza (CE). A disputa foi entre o petista Evandro Leitão e o bolsonarista André Fernandes.
Desempenho do PL no 2º turno Aracaju (SE) – Emília Corrêa (PL) venceu Luiz Roberto (PDT);
Números totais Ao todo no país, o PL elegeu 509 prefeitos nas eleições municipais no primeiro turno. O número foi mais do que o dobro do alcançado pelo PT, que elegeu 248 candidatos.
Já no segundo, o partido de Bolsonaro elegeu seis prefeitos, alcançando 515 no total. O partido do presidente Lula conquistou quatro prefeituras, totalizando 252 para comandar no próximo mandato.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que um dos recados que as urnas trouxeram para o país em 2024 é que o campo ideológico da direita não tem dono, mas sim um grande líder. Para ele, trata-se do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“O PL saiu de patamar de 11º partido mais votado no país para 1º e não foi por acaso. A maior liderança de direita do Brasil é Bolsonaro. Nosso dilema, como espectro ideológico, é a pluralidade de alternativas. A direita não tem dono, tem líderes, e o maior deles é Bolsonaro“, disse em entrevista ao Poder360 neste domingo (27.out.2024).
Marinho fazia referência ao aumento de outros partidos de centro-direita nestas eleições. Mas considerou que em todos os quesitos foi o PL que saiu ungido como o partido de direita de fato no país.
“Há nitidez ideológica no PL. O eleitor brasileiro busca vínculo com um partido com o viés de direita conservadora. Existem outros partidos de centro-direita que buscam identificação com esse viés mais forte. Mas o PL foi quem conseguiu“, disse.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, avisou a aliados, nos bastidores, que desistiu de deixar o Republicanos para se filiar ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Até então, o governador paulista tinha sinalizado ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que se filiaria à sigla após as eleições municipais de 2024, concluídas no domingo (27/10).
Interlocutores de Tarcísio ouvidos pela coluna dizem que o governador deve continuar no Republicanos pelo menos até 2026, último ano de seu atual mandato à frente do Palácio dos Bandeirantes.
Em julho, Valdemar Costa Neto deu uma série de entrevistas anunciando a filiação de Tarcísio ao PL. O próprio Bolsonaro chegou a dizer que a migração do governador para a sigla estaria 90% acertada.
Com a vitória de Paulinho Freire (União) com mais de 55% dos votos dos natalenses, a partir de janeiro de 2025 a ex-vereadora e ex-deputada federal, Carla Dickson, assume a vaga como deputada federal.
Ela teve teve 43.191 votos em 2022 quando disputou o cargo e é a primeira suplente do União Brasil. Carla Dickson foi vereadora de Natal entre 2017 e 2020. Assumiu como deputada federal na vaga do então deputado Fábio faria, que havia se licenciado para assumir o cargo de Ministro das comunicações do governo de Jair Bolsonoro.
A bancada do RN na Câmara dos Deputados tem 8 parlamentares:
Benes Leocádio (União Brasil), Fernando Mineiro (PT), General Girão (PL), João Maia (PP), Natália Bonavides (PT), Paulinho Freire (União Brasil), Robson Faria (PL), Sargento Gonçalves (PL).
Todos os dois ex-ministros do governo Jair Bolsonaro que disputaram as eleições municipais de 2024 perderam a disputa. As derrotas ocorreram em duas capitais do Nordeste. Em João Pessoa, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) chegou a ir para o segundo turno na disputa pela prefeitura da cidade, mas acabou derrotado por uma ampla margem.
Com pouco mais de 98% das urnas apuradas, Queiroga tinha recebeido 36% dos votos neste domingo (27/10). O vitorioso foi o atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que foi reeleito. No Recife, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) perdeu a eleição para a prefeitura. Na cidade, o prefeito João Campos (PSB) venceu a disputa ainda no primeiro turno.
Ex-chefe da Abin de Bolsonaro também perdeu Além de Queiroga e Gilson, outro importante aliado o de Bolsonaro que saiu derrotado nas urnas foi Alexandre Ramagem (PL), ex-chefe da Abin (Agência Brasileira de Interligência). Ramagem concorreu à Prefeitura do Rio de Janeiro, mas perdeu a disputa ainda no primeiro turno. Na capital fluminense, o prefeito Eduardo Paes (PSD) se reelegeu na primeira etapa da eleição.
Presidente estadual do União Brasil no Rio Grande do Norte, o ex-senador José Agripino, destacou a vitória da legenda em 28 municípios potiguares com destaque para as duas maiores cidades: Natal com Paulinho Freire e Mossoró com Allyson Bezerra. Em entrevista à Jovem Pan News Natal, Agripino afirmou que é “cedo para falar sobre 2026″ e disse que vai “procurar unir os partidos de centro que ganharam as eleições” ressaltando que não será “candidato a nada”.
Ele ressaltou que “Paulinho foi gigante ao longo da campanha”. “Feliz por ele e por Natal que vai ter um prefeito com condimento forte de confiança da iniciativa privada e empreendedorismo”, analisou.
Na visão de Agripino, Paulinho Freire vai usar a experiência que tem na iniciativa privada “a serviço de Natal começando pelo turismo”. O ex-senador lembrou que, ao lado de Paulinho, construíram o União Brasil no estado. “Fizemos 28 prefeitos. Foi a eleição de pessoas de qualidade. Vamos ter comando de mais de um terco do eleitorado do estado”, disse.
O presidente do União Brasil no RN citou a atuação do senador Rogério Marinho e do prefeito Álvaro Dias. “Rogério Marinho tem importância grande no tempo de rádio e TV. Alvaro Dias é um articulador de grande qualidade, um homem aguerrido”, declarou.
Agripino ainda destacou que “parte da vitória de Paulinho é vitória de Álvaro, que se consolida como liderança”.
Após a derrota nas urnas, a deputada federal Natália Bonavides (PT) discursou para seus eleitores e fez uma avaliação sobre a batalha que travou nos dois turnos das eleições, prometendo que não faltará disposição para manter a mobilização que conquistou nestas eleições. “Toda essa força, essa disposição, tudo isso vai continuar à disposição do povo de Natal, do povo do Rio Grande do Norte.
A gente vai seguir junto refletindo sobre os problemas da cidade e propondo soluções, trazendo investimentos junto ao governo federal. Eu sou soldada, igual vocês, e a gente tem que continuar junto e organizado”, disse ela.
Natália terminou o pleito com 179.714 votos, o que representa 44,66% do eleitorado. No primeiro turno, ela ficou em segundo lugar com 28,45%, num total de 110.483 votos, numa disputa com outros cinco candidatos, o que a credenciou para disputar o segundo turno com o primeiro colocado, Paulinho Freire (União Brasil), que teve 44,08% no primeiro turno, ou seja, 171.146 votos e 55,34% no segundo turno (222.661 votos).
Bonavides disse que se sentia orgulhosa do processo que construiu ao longo da campanha perante seu eleitorado e que os quase 180 mil votos surpreenderam os adversários. “Não tem problema que não tenha sido dessa vez, no sentido histórico. A gente está cada vez mais pertinho da mudança. Estamos conseguindo amplificar essa mensagem para cada vez mais gente”. Ela agradeceu à governadora Fátima Bezerra .
O candidato Ricardo Nunes (MDB) foi matematicamente reeleito prefeito de São Paulo neste domingo, 27, após vencer o segundo turno das eleições municipais. Ele obteve mais de 1.359.990 votos, representando cerca de 60% dos votos válidos. Seu oponente, Guilherme Boulos (PSOL), recebeu até o momento 910.218 votos, correspondendo cerca de 40% do total.
Nunes contou com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de ter ao seu lado o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele compõe uma coligação com 12 partidos, incluindo sua própria sigla, PL, PSD, Republicanos, Progressistas, Podemos, Solidariedade, PRD, Agir, Mobiliza, Avante e União Brasil. O plano de governo do novo prefeito foca na continuidade e ampliação de políticas públicas já adotadas pela atual gestão, destacando os resultados alcançados durante seu tempo à frente da Prefeitura.
Na área da saúde, Nunes propõe dar seguimento à expansão da rede de Unidades Básicas de Saúde (UBS), investir na modernização e ampliação dos hospitais municipais e aumentar a disponibilidade de especialidades médicas nas unidades de saúde. Nos próximos dias, ele deverá anunciar a composição de sua equipe e as prioridades para sua gestão.
Com 50,37% dos votos válidos, Evandro Leitão (PT) se elegeu prefeito de Fortaleza (CE), neste domingo (27/10), e derrotou André Fernandes (PL), que teve 49,63% dos votos. Com resultado acirrado, as eleições municipais de Fortaleza reproduziram o cenário de polarização política entre o PT e o PL. Até o momento 99,6% das urnas foram apuradas. A vitória de Leitão marca uma virada significativa e importante para o PT, visto que ele terminou o primeiro turno atrás de André Fernandes e essa é a única capital em que o partido conseguiu eleger um prefeito.
Na disputa do dia 6 de outubro, o candidato bolsonarista recebeu 40,2% dos votos válidos, enquanto o petista obteve 34,33% dos votos.
Às vésperas do segundo turno, as pesquisas eleitorais de intenção de voto apontavam um empate técnico entre os dois candidatos, indicando que o cenário da disputa pela Prefeitura de Fortaleza (CE) era incerto.
Evandro Leitão, 57 anos, é natural de Fortaleza. Graduado em Economia, fez carreira como auditor da Secretaria de Fazenda do Ceará. Antes de disputar eleições, ocupou cargos na administração pública do governo estadual, e foi secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social durante a gestão de Cid Gomes (PSB).
Está no terceiro mandato consecutivo como deputado estadual e é o atual presidente da Assembleia Legislativa do Ceará. Entre 2014 e 2018, foi líder do governo de Camilo Santana (PT) na Casa. Anteriormente, integrava o PDT, mas migrou para o PT em 2023.
No primeiro turno das eleições de 2024, teve 34,33% dos votos (480.174 votos). A deputada estadual Gabriella Aguiar (PSD) integra a chapa de Leitão como candidata a vice-prefeita
O deputado federal foi eleito no segundo turno, cerca de 10% a frente da adversária, Natalia Bonavides, do PT – assim como previu o atual prefeito.
O natalense Paulo Eduardo da Costa Freire nasceu no dia 22 de outubro de 1964). Ele é um empresário e político brasileiro. Já foi vice-prefeito, vereador, presidente da Câmara Municipal de Natal por seis vezes e atualmente tem uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília. Com a vitória dele, inclusive, Carla Dickson deverá ser novamente deputada federal.
Foi eleito vice-prefeito de Natal em 2008 pelo PP, vindo a assumir o cargo de prefeito em 1 de novembro de 2012, com o afastamento da titular Micarla de Sousa pela Justiça. Em 13 de dezembro do mesmo ano, renunciou à prefeitura para que pudesse ser diplomado vereador. Nas eleições municipais de 2016, Paulinho Freire foi reeleito vereador de Natal para o mandato de 2017 a 2020.