O presidente Lula (PT) afirmou no evento de hoje que Deus deixou o sertão sem água porque sabia que ele seria presidente do Brasil.
O que aconteceu
“Eu, graças a Deus, descobri uma coisa: Deus deixou o sertão sem água, porque ele sabia que eu seria presidente da República e que eu ia trazer água para cá”, disse Lula . A fala foi durante a cerimônia de entrega do 1º Trecho do Ramal do Apodi, na Barragem Redondo, próximo a Cachoeira dos Índios, no sertão da Paraíba.
Fazia 179 anos que se prometia levar água para região, segundo Lula . “Essa decisão foi a mais importante que eu tomei na minha vida, porque era uma obra que muita gente não acreditava que a gente pudesse fazer, porque fazia 179 anos que se prometia água para essa região.”
Lula também destacou seu compromisso em levar água para os brasileiros . “O que eu quero é pegar um pouquinho de água, antes dela chegar no mar, e trazer de volta para dar para o meu povo do sertão beber, comer, tomar banho e lavar”, afirmou.
Fome existir por causa da seca é “falta de vergonha” de governadores e prefeitos, disse presidente . “A seca é um aspecto da natureza, sempre vai existir a seca, mas a fome por causa dela é falta de vergonha na cara das pessoas que governam esse país e seus estados. Quando pensamos em trazer as águas do São Francisco para a região seca, muita gente foi contra.”
Mais cedo, o presidente criticou seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em evento em Pernambuco . “Dou dois minutos para quem se lembrar de obras em Pernambuco no governo passado”, disse. Lula afirmou que pegou obras paradas no Minha Casa, Minha Vida e na construção de creches. “Porque tudo o que ele soube fazer era contar mentira e ficar no gabinete do ódio o tempo inteiro”, criticou.
“Não se pode votar em qualquer tranqueira para governar o país”, prosseguiu o petista. A fala foi durante a autorização da obra que amplia a capacidade de bombardeio no eixo norte da transposição do rio São Francisco.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte inicia, neste mês de junho, uma nova campanha institucional com foco em um dos temas mais urgentes da atualidade: a adolescência. O lançamento da ação será realizado no próximo dia 10 de junho, às 9h, no auditório da ALRN, com a presença de profissionais, autoridades e representantes de instituições que atuam diretamente com o público jovem.
Durante pronunciamento no plenário, nesta quarta-feira (28), o presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), destacou a relevância do tema. “Ser responsável por um adolescente nunca foi uma tarefa simples. E na atualidade, esse desafio ganhou novos contornos. Estamos diante da primeira geração totalmente digital, que cresceu com internet, redes sociais e celulares. A falta de diálogo, os jogos e desafios mortais, a imposição de comportamentos e padrões estéticos têm mudado os nossos jovens e tornado perigoso o que antes era apenas uma fase difícil”, alertou o parlamentar.
A campanha desenvolvida pela Diretoria de Comunicação Institucional da ALRN pretende ampliar o debate sobre os dilemas da juventude e fortalecer ações de prevenção e orientação para famílias, escolas e instituições.
Para a diretora de Comunicação Institucional, Marília Rocha, a iniciativa reforça o papel da Assembleia como agente de conscientização social. “A adolescência é uma fase de descobertas, vulnerabilidades e transformações. Com essa campanha, queremos ampliar a escuta, estimular o diálogo e colaborar para que pais, educadores e sociedade estejam mais atentos aos sinais e demandas dos nossos jovens”, afirmou.
A campanha trará peças audiovisuais, debates, ações nas redes sociais e materiais informativos, com foco na valorização da vida, saúde mental e combate aos riscos que rondam os adolescentes na era digital.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , disse que a reunião com congressistas realizada na noite desta 4ª feira (28.mai.2025) terminou com o compromisso da apresentação de novas medidas fiscais “estruturantes” . O líder do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), disse que o prazo para apresentar as novas ações é de 10 dias .
O encontro foi realizado para debater a alta realizada pela equipe econômica no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Projetos de lei queriam barrar o decreto com a nova regra. O movimento de Haddad dá mais tempo para apresentar soluções aos deputados e senadores contrários à medida.
As iniciativas não necessariamente começariam a valer em 2025. Haddad sinalizou que a ideia central é planejar uma solução para os anos seguintes. Segundo ele, há questões legais que impedem a aplicação instantânea das ações.
“Em 2025, temos uma certa dificuldade em virtude do fato de que existem n normas constitucionais que obrigam a observação de novidade e anualidade” , afirmou.
Haddad descartou o cancelamento integral do decreto sobre o IOF a curto prazo. Perguntado se teria outras opções, respondeu: “No momento, não” . Disse ter recebido ideias durante o dia, mas sem uma ação “imediata” .
O chefe da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve uma reunião com autoridades do governo e do Congresso durante a noite. O encontro durou quase 3 horas. Participaram:
Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) – presidente do Senado; Hugo Motta (Republicanos-PB) – presidente da Câmara; Jaques Wagner (PT-BA) – líder do Governo no Senado; Randolfe Rodrigues (PT-AP) – líder do Governo no Congresso; Gleisi Hoffmann – ministra das Relações Institucionais. Randolfe citou o prazo de 10 dias. Mencionou que o Congresso terá compromissos por causa da agenda do Brics no Legislativo, o que dificulta as votações durante a semana que vem.
“As propostas estruturantes, por óbvio, são propostas alternativas que precisam de um tempo para o ministro da Fazenda dialogar com o presidente da República” , declarou o senador.
Segundo o líder, foram consideradas as propostas apresentadas pelos banqueiros ao Ministério da Fazenda durante a manhã e também outras de autoria dos próprios senadores e deputados. Nem ele, nem os ministros detalharam quais seriam as medidas.
Randolfe e Haddad disseram ter apresentado a Alcolumbre e Motta as consequências do reembolso imediato do aumento do IOF. Eles citaram a falta de dinheiro para a máquina pública, inclusive com as emendas para congressistas.
“Tem um ambiente de revogação no Congresso Nacional diante do decreto. Diante disso, o governo externo ou que a revogação tem uma consequência clara” , disse Randolfe.
A Fazenda elaborou o decreto que aumenta o IOF com objetivo de fortalecer a arrecadação em R$ 20,5 bilhões em 2025. A equipe econômica contorno com essa receita para diminuir a restrição que fez no Orçamento no 1º bimestre para cumprir as metas fiscais. Em resumo, deu mais espaço para a manutenção das despesas.
A citação específica das emendas foi utilizada como uma espécie de “moeda de troca”. Se o Congresso derrubasse a medida do IOF imediatamente, os deputados e senadores ficariam com menos dinheiro do Executivo para enviar projetos de investimentos em seus Estados.
Como mostrou o Poder360 , a Fazenda subestimou os congressistas e não fez uma comunicação prévia com os líderes sobre o assunto. Deputados e senadores, especialmente da oposição, se articularam para barrar a nova regra. Foi um dos motivos para a reunião na noite desta 4ª feira (28.mai).
RECURSO DO IOF A equipe de Haddad retirou a parte da decisão sobre o IOF na 5ª feira (22.mai), mesmo dia em que o decreto foi publicado. A mudança foi especificamente sobre as medidas de aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior. Em resumo, quando o brasileiro envia dinheiro a outros países com objetivo de rendimento.
como o governo queria – taxa de 3,5% nessas operações; como ficou depois do recuo – zerada. A mudança ocorreu especialmente porque economistas, analistas e consultorias viram a mudança como uma tentativa de “controle cambial”.
A alteração no imposto impactaria o dólar porque afeta diretamente o fluxo de entrada e saída de moeda estrangeira do Brasil, influenciando a oferta e a demanda pelo câmbio.
“Não está percebendo que colocar IOF de 3,5% em todo investimento feito por brasileiros no exterior é o início do fechamento da conta de capital” , disse o ex-diretor do Banco Central Tony Volpon em uma postagem logo depois que o governo anunciou o aumento do IOF.
A ocorrência negativa à medida tirou o sono da equipe econômica. O Poder360 apurou que os principais nomes do tempo de Haddad ficaram acordados até a madrugada de 6ª feira (23.mai) para elaborar o retrospecto e tentar minimizar os impactos.
Os representantes das grandes companhias brasileiras avaliaram que o impacto do reembolso foi marginal e que a medida continua danosa para o setor por causa do aumento da carga tributária.
Proposto pelo senador Styvenson Valentim (PSDB-RN), o projeto de lei que limita a propaganda de apostas on-line (bets) foi aprovado em regime de urgência no plenário do Senado Federal na noite desta quarta-feira (28). Entre as medidas aprovadas, estão a proibição do uso da imagem ou participação de atletas, artistas, comunicadores, influenciadores digitais e autoridades em peças publicitárias veiculadas em rádio, televisão, redes sociais ou demais meios digitais. O texto, porém, não impede patrocínio a clubes e atletas.
Também estão previstas limitações de horário para a exibição desses conteúdos no rádio e na TV, visando reduzir seu alcance, especialmente entre o público mais vulnerável. Em nota, clubes da série A do futebol brasileiro contestaram o texto. No texto, alegam que podem “entrar em colapso”, caso o projeto seja aprovado, o qual definem como “proibição fantasiada de limitação”.
“Não são só as pessoas, os pais de famílias e os adolescentes, que ficaram dependentes dessas bets. Os times também estão”, afirmou Styvenson Valentim, em vídeo enviado para a redação da 96 FM.
Veiculação de publicidade de bets durante a transmissão ao vivo do evento esportivo;
Veiculação de cotações (odds) dinâmicas ou probabilidades atualizadas em tempo real durante a transmissão ao vivo, salvo quando exibidas exclusivamente nas próprias páginas, sites de internet ou aplicativos dos agentes operadores licenciados;
Veiculação de publicidade em suporte impresso;
Impulsionamento de conteúdo fora dos horários permitidos, ainda que originado dos canais oficiais dos operadores de apostas;
Utilização em publicidade de imagem ou da participação de atletas, artistas, comunicadores, influenciadores, autoridades, membros de comissões técnicas profissionais ou qualquer pessoa física, ainda que na condição de figurante. Exceção: ex-atletas, após cinco anos de encerrada a carreira, poderão fazer publicidade de bets;
Patrocínio, direto ou indireto, de agentes operadores de apostas de quota fixa a árbitros e demais membros da equipe de arbitragem de competições esportivas.
Apresentação ao público de peças publicitárias que mostrem as apostas como socialmente atraentes, como forma de promoção do êxito pessoal, alternativa a emprego;
Uso de animações, desenhos, mascotes, personagens ou quaisquer recursos audiovisuais, inclusive gerados por inteligência artificial, dirigidos ao público infanto-juvenil de forma direta ou subliminar;
Promoção de programas e ações de comunicação que ensinem ou estimulem de forma direta ou subliminar a prática de jogos de apostas;
Envio de mensagens, chamadas, correspondências, notificações por aplicativos ou quaisquer outras formas de comunicação sem o consentimento prévio, livre, informado e expresso do destinatário;
Publicidade estática ou eletrônica de apostas de quota fixa em estádio e praças esportivas.
O que será permitido:
Veiculação de publicidade em televisão aberta e por assinatura, streaming, redes sociais e internet no período entre 19h30 e 24h;
Veiculação de publicidade em rádio em dois períodos: das 9h às 11h e das 17h às 19h30.
Veiculação de publicidade em transmissão de eventos esportivos ao vivo nos 15 minutos anteriores ao início da partida e nos 15 minutos posteriores ao final da partida;
Veiculação de publicidade, em qualquer horário, em sites, páginas ou aplicativos de titularidade dos patrocinados por operadores de apostas de quota fixa, cujo acesso dependa de ato voluntário do usuário;
Exibição da marca dos patrocinadores e agentes operadores das apostas nas chamadas destinadas a anunciar a transmissão de eventos esportivos veiculadas das 21h às 6h, desde que não contenham convite, incentivo ou promessa de ganhos relacionados às apostas; não façam referência a probabilidades, cotações ou bônus promocionais; e observem a classificação indicativa;
veiculação de publicidade de apostas em plataformas de redes sociais ou em outras aplicações de internet para usuários autenticados que sejam comprovadamente maiores de 18 anos.
O Rio Grande do Norte deu mais um passo importante na construção de uma sociedade mais inclusiva, empática e acolhedora. Leis aprovadas pela Assembleia Legislativa e sancionadas essa semana pela governadora Fátima Bezerra (PT), estão ampliando direitos e fortalecendo as políticas públicas voltadas às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), outras deficiências e suas famílias.
Seis projetos de lei de autoria do deputado estadual Kleber Rodrigues (PSDB) foram sancionados. Entre as medidas está a Lei nº 12.183, de 27 de maio de 2025, que assegura a permanência de acompanhante para pacientes com TEA ou outra deficiência intelectual ou cognitiva nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de hospitais públicos, privados, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e na rede credenciada do SUS. A lei reforça o cuidado humanizado e oferece segurança e conforto às pessoas que necessitam de acompanhamento contínuo durante internações.
Outro avanço é a Lei nº 12.178, também de 27 de maio de 2025, que torna obrigatória a inclusão de protocolos de segurança para gerenciamento e intervenção em crises de pessoas com TEA nos cursos de primeiros socorros no RN. A medida amplia o preparo dos profissionais e da sociedade para lidar com situações emergenciais, preservando vidas e garantindo respeito às especificidades do TEA.
Pensando na inclusão, no mapeamento e no fortalecimento das redes de apoio, o deputado Kleber Rodrigues também é autor da Lei nº 12.173, de 26 de maio de 2025, que cria o Mapa Estadual de Inclusão para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA MAP RN). A ferramenta vai reunir dados sobre pessoas com TEA em todo o estado, permitindo que o governo planeje ações, direcione recursos e desenvolva políticas públicas de forma mais eficiente.
Além disso, foi sancionada a Lei nº 12.174, de 26 de maio de 2025, que institui o “Disque Autismo”, um canal oficial de comunicação que fornecerá informações, orientações e apoio às famílias, cuidadores e à sociedade em geral, fortalecendo as redes de proteção e promovendo mais acessibilidade à informação.
A área da saúde também foi contemplada com a Lei nº 12.176, de 26 de maio de 2025, que obriga a rede pública de saúde do Estado a disponibilizar medicamentos para tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A iniciativa busca assegurar o acesso gratuito aos medicamentos essenciais, garantindo mais qualidade de vida às pessoas diagnosticadas com o transtorno.
Outra lei de autoria do parlamentar é a Lei nº 12.182 de 27 de maio de 2025, que cria o Programa de estímulo à disposição de Pranchas de comunicação em estabelecimentos comerciais e de serviços, promovendo a inclusão e facilitando a comunicação de pessoas com autismo.
Para o deputado Kleber Rodrigues, as leis representam um marco na luta pela inclusão no estado. “Nosso mandato tem um compromisso permanente com as causas sociais. Essas leis são fruto de diálogo, escuta ativa e dedicação às famílias atípicas, às pessoas com TEA, TDAH e outras deficiências. É assim que construímos um RN mais inclusivo, mais humano e mais justo”, destacou.
De autoria da deputada Divaneide Basílio (PT) foi sancionada a lei nº 12.180, de 27 de maio de 2025, que institui no RN o Selo ‘Empresa Amiga das Mães Atípicas’. Já o deputado Hermano Morais (PV) teve aprovada a lei que institui o programa de atenção e orientação às mães atípicas ‘Cuidando de quem cuida’. Já o deputado Neilton Diógenes (PP) teve a lei nº 12.179, de 27 de maio de 2025, que dispõe sobre o treinamento e a capacitação dos profissionais que realizam o atendimento direto às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A deputada Terezinha Maia (PL) teve uma lei sancionada que institui o Programa de orientação e informações sobre Transtorno do Espectro Autista – TEA, durante o período pré-natal.
Por último, mas não menos importante, a lei do ex-deputado estadual Allyson Bezerra, que determina a inserção do símbolo mundial do autismo nas placas que sinalizam atendimento prioritário em estabelecimentos públicos e privados no Estado.
Para cada R$ 1 de lucro da indústria do tabaco, o Brasil gasta R$ 5 com doenças causadas pelo fumo. Os dados fazem parte do estudo A Conta que a Indústria do Tabaco Não Conta, divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) e pelo Ministério da Saúde.
O documento mostra que cada R$ 156 mil de lucro de empresas de tabaco estabelecidas no Brasil com a venda de cigarros legais foi equivalente a uma morte por doenças cardíacas isquêmicas, acidente vascular cerebral (AVC), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou câncer de pulmão atribuível ao tabagismo.
O custo direto médio e o custo total médio (direto e indireto) equivalentes a uma morte pelas doenças selecionadas foram estimados em R$ 361 mil e R$ 796 mil, respectivamente.
“Ao combinar essas duas equivalências, obtém-se que, para cada R$ 1 lucro obtido pela indústria do tabaco, o Brasil gasta duas, três vezes esse valor com custo direto do tratamento de doenças relacionadas ao tabaco e 5,1 vezes esse valor com o custo total (direto e indireto) dessas doenças”, detalhou o ministério.
Custos com danos Outro dado do Inca, não relacionado ao estudo, aponta que o Brasil gasta R$ 153,5 bilhões por ano com os danos provocados pelo tabagismo, somando custos com tratamento médico e perdas econômicas por morte prematura, incapacidades e cuidados informais. O valor equivale a 1,55% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Dados do ministério mostram que a arrecadação de impostos federais com o setor alcançou R$ 8 bilhões em 2022, o que cobre apenas 5,2% dos custos totais causados pelo tabagismo ao país.
Desse total, R$ 67,2 bilhões são gastos diretamente com tratamento de doenças relacionadas ao tabaco, como câncer, doenças cardíacas, respiratórias e AVC. Já os custos indiretos — como perda de produtividade e afastamentos do trabalho — somam R$ 86,3 bilhões@, destacou a pasta.
Mortes Números do Inca indicam que o tabagismo é responsável por 477 mortes por dia no Brasil, o que representa 174 mil óbitos evitáveis por ano. Entre as principais causas estão a DPOC, doenças cardíacas, diversos tipos de câncer, AVC, diabetes tipo 2 e o fumo passivo que, sozinho, responde por cerca de 20 mil mortes todos os anos.
Cigarros eletrônicos Apesar de proibidos no Brasil desde 2009, os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos ou vapes, seguem atraindo adolescentes e jovens por meio de estratégias de marketing e apelo tecnológico.
Dados da pesquisa Vigitel, inquérito telefônico realizado pelo Ministério da Saúde em todas as capitais brasileiras, revelam que 2,1% da população adulta usou cigarros eletrônicos em 2023. A maior prevalência está entre jovens de 18 a 24 anos, que respondem por 6,1% dos entrevistados.
Ajuda No Brasil, 9,3% da população brasileira ou 19,6 milhões de pessoas se declararam fumantes, sendo a prevalência maior entre homens (11,7%) do que entre mulheres (7,2%), conforme dados da Pesquisa Vigitel 2023.
“Para mudar essa realidade, o SUS [Sistema Único de Saúde] disponibiliza tratamento gratuito para a dependência da nicotina em todo o país. O atendimento é realizado nas unidades básicas de saúde (UBS) e inclui acompanhamento profissional, orientação individual e em grupo, além da oferta de medicamentos”, destacou o ministério.
Entre os recursos disponíveis estão a terapia de reposição de nicotina, com adesivos transdérmicos e goma de mascar, e o cloridrato de bupropiona, medicamento que auxilia no processo de cessação do tabagismo.
Para iniciar o tratamento, basta procurar uma UBS ou entrar em contato com a secretaria de saúde do município ou estado. O serviço é aberto a todas as pessoas que desejam abandonar o cigarro e melhorar a qualidade de vida.
Marco Legal de Hidrogênio Verde e Indústria Verde no RN e obrigatoriedade de publicação da arrecadação e destinação dos recursos decorrentes de multas de trânsito. Esses foram os projetos de lei aprovados na 5ª reunião ordinária da Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) da Assembleia Legislativa do RN, na manhã desta quarta-feira (28).
Antes das análises dos projetos, o deputado Coronel Azevedo (PL) anunciou que o Governo do Estado encaminhou o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, e, como presidente da comissão, ele nomeou o parlamentar José Dias (PL), vice-presidente da CFF, para ser o relator da LDO 2026.
A respeito do PL 499/2023, que institui o Marco Legal do Setor de Hidrogênio Verde e da Indústria Verde no Estado do Rio Grande do Norte, dentre outras providências, o relator Tomba Farias (PL) esclareceu que as “subemendas 9 e 10 alteram o projeto original, modificando para 10 anos o prazo necessário para as empresas serem habilitadas na cadeia do Hidrogênio Verde e poderem receber os benefícios do ‘RN Verde’”.
“Este é um projeto que requer muita competência e estudo. E após muita análise nós concluímos que todas essas mudanças não vão dificultar em nada o processo de implantação do nosso Hidrogênio Verde. Por isso, eu voto pela aprovação do projeto, com todas as emendas citadas”, votou o deputado, sendo acompanhado pelos demais.
Comentando o projeto, José Dias (PL) ressaltou que “o assunto é de importância fundamental para o RN”. “Quando se fala que o RN tem um volume bastante razoável de energia eólica e solar, dando crédito ao governo, não é bem assim. Nós não temos duas ou três vezes mais capacidade de energia renovável justamente porque o governo, a burocracia e os órgãos de regulação não deixam”, criticou.
Segundo o parlamentar, não é só no Brasil que existe o “problema da licença ambiental”. “A Europa hoje está pagando o preço, por ter levado ao extremo a irracionalidade com a questão ambiental. Os Estados Unidos estavam vivendo a mesma coisa, mas o presidente Trump tomou medidas revolucionárias e agora eles estão em primeiro lugar no mundo. E se nós atingirmos um nível pelo menos próximo do que se fez lá, nós conseguiremos chegar ao futuro”, argumentou.
Em seguida, a deputada Divaneide Basílio (PT) destacou a importância de se aliar desenvolvimento econômico e respeito ao Meio Ambiente. “Eu venho aqui comentar esta matéria para que a sociedade saiba do nosso empenho e da nossa preocupação com o equilíbrio ambiental. Eu fui relatora desta matéria na Comissão de Educação, e nós debatemos muito com os que vivem no segmento antes de propormos as emendas. Isso, a meu ver, é essencial para quem está preocupado em harmonizar Economia e Meio Ambiente”, finalizou.
Já o deputado Luiz Eduardo (SDD) fez uma breve explanação sobre o que é “Hidrogênio Verde” e a respeito do motivo da corrida mundial por essa energia renovável.
“O Hidrogênio Verde é nada mais do que o resultado da aplicação de energia eólica ou solar na água, o que causa eletrólise e, consequentemente, a separação das moléculas. O grande problema hoje é a questão do transporte. Então economicamente só é viável que ele seja utilizado próximo de onde é produzido”, afirmou, acrescentando que será o Hidrogênio Verde será um marco para a economia brasileira e potiguar, já que “o RN tem despontado como maior produtor de energia eólica da América Latina”.
Continuando a reunião, Neilton Diógenes (PP) informou que na próxima quarta-feira (4), às 8h30, será realizada uma audiência pública sobre o Novo Marco Regulatório Ambiental do Estado, que já está no governo e será apresentado à Assembleia Legislativa na ocasião.
“Esse novo marco ambiental trata do trâmite de todos os processos que envolvem licença, no RN. Portanto, será dada a oportunidade, de forma direta, rápida e segura, com os órgãos e instituições dos mais diversos setores, para que os empresários possam investir no Estado, gerando emprego e renda para o nosso Rio Grande do Norte”, frisou.
A outra matéria analisada na reunião foi o PL 398/2024, o qual dispõe sobre a obrigatoriedade da publicação, no Portal da Transparência do Estado do Rio Grande do Norte, de demonstrativo da arrecadação e destinação de recursos decorrentes da aplicação de multas por infração de trânsito.
“Isso aqui é chover no molhado, porque a obrigação do Poder Público é dar transparência e prestar de contas. Então, eu lamento a gente precisar votar lei dessa natureza, porque a nossa Constituição já preconiza isso. Mas parece que os administradores gostam de obscurecer as coisas, para possibilitar o que houve no INSS, por exemplo. Portanto, eu sou favorável à aprovação, mas registro a minha tristeza por estarmos votando algo tão óbvio”, disse o relator José Dias.
Tomba Farias enalteceu as palavras do colega, acrescentando que “é obrigação do governo a publicação, no Portal da Transparência, das arrecadações, demonstrativos, tudo”.
“São coisas com as quais a gente, da CFF, tem sofrido muito, porque não conseguimos acessar os dados para discutir o que o governo gasta, economiza etc. E sempre colocam a culpa na burocracia. Então a gente fica sem poder avaliar e sem ter ideia do que está sendo gasto e arrecadado”, concluiu o deputado.
Ao final da sessão ficou decidido, por votação unânime, que o secretário da Fazenda do Estado será convidado a apresentar o Relatório Quadrimestral das Finanças, em audiência pública, no dia 25 de junho.
Mesmo com o desejo de manter a senadora Zenaide Maia (PSD) na aliança majoritária de 2026, o PT já admite publicamente a possibilidade de buscar um nome alternativo para disputar o Senado ao lado da governadora Fátima Bezerra, que é pré-candidata ao cargo. A informação foi confirmada pelo secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier, apontado como pré-candidato do grupo ao Governo do Estado.
Segundo ele, embora a presença de Zenaide no palanque petista seja considerada “natural” pela história de alinhamento político, coerência e atuação parlamentar, o distanciamento entre a senadora e a gestão de Fátima nas últimas agendas já preocupa aliados. “A senadora Zenaide é um quadro importante. Hoje é vice-líder do governo federal no Senado. A nossa intenção é que ela venha para o nosso palanque. Mas, se não for da vontade dela, temos outros quadros”, afirmou.
Sem citar nomes, Cadu indicou que há alternativas possíveis dentro do próprio PT, além de partidos aliados como o MDB. “A gente tem muita gente com capacidade eleitoral grande que pode compor a chapa com a governadora”, completou. O grupo deseja montar uma composição majoritária com quatro nomes: governador, vice-governador e dois ao Senado. A expectativa é que, com a candidatura de Fátima ao Senado já posta, Zenaide possa ser o segundo nome, caso aceite integrar a aliança. Se não, o PT quer assegurar presença e equilíbrio entre as forças que sustentam o governo.
Cadu lembrou o papel desempenhado por Zenaide em momentos-chave, como a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016 e o apoio da militância de esquerda que a elegeu em 2018. “Seria um processo de coerência. Mas depende da vontade dela. Se ela não quiser, vamos buscar outro nome, com força eleitoral”, disse. Ele frisou que, embora não haja rompimento formal, existe um distanciamento que precisa ser superado ou, em último caso, administrado.
A entrevista foi concedida na manhã desta quarta-feira 28 à rádio 94 FM, durante participação no Jornal da Cidade. Cadu Xavier também respondeu sobre alianças para o governo, escolha de vice e composição da chapa com MDB e partidos de esquerda. Segundo ele, o nome do vice deve vir do MDB, partido do atual vice-governador e futuro titular do Executivo, Walter Alves, que assume o governo em abril de 2026, quando Fátima se desincompatibiliza para disputar o Senado.
Governo Fátima não tem “uma denúncia de corrupção”, destaca Cadu Cadu Xavier foi enfático ao dizer que o atual governo do Rio Grande do Norte, comandado por Fátima Bezerra desde 2019, não tem qualquer escândalo de corrupção registrado em sua trajetória. “Se você procurar no Google: corrupção, governo Fátima, não tem. Estamos há seis anos e quatro meses de gestão e não há uma denúncia”, disse, ao comentar o ambiente de desconfiança provocado pelas denúncias envolvendo o INSS no âmbito federal.
Durante a entrevista na 94 FM, o secretário classificou como “gravíssima” a fraude envolvendo descontos indevidos em benefícios previdenciários e defendeu apuração rigorosa. “É um crime que mexe com a aposentadoria de idosos, que poderiam estar comprando remédio, comida. Tem que ser investigado; e os culpados, punidos”, declarou.
Ao mesmo tempo, afirmou que a discussão sobre corrupção precisa ser “aprofundada localmente”, e criticou a seletividade de parte da opinião pública e da classe política. “A gente gosta muito de debater corrupção quando é longe. Quando é perto, pouco se fala”, disparou.
Cadu citou a abertura de uma CPI na Assembleia Legislativa, durante a pandemia, que revirou contratos da Secretaria de Saúde e da gestão estadual, mas não apontou nenhuma irregularidade. “Foi tudo investigado, abriram uma CPI, vasculharam tudo e não encontraram nada. Porque nosso governo tem conduta. Seriedade é um princípio para mim, como é para a governadora”, afirmou.
Para ele, o compromisso com o uso correto dos recursos públicos é um valor pessoal e uma marca da atual gestão. “Não é só questão de não roubar. É tratar o dinheiro público com zelo, com critério. E é isso que temos feito todos os dias”, concluiu.
“RN de hoje é muito melhor do que em 2019”, afirma pré-candidato Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT, Cadu Xavier acredita que o Rio Grande do Norte vive hoje um cenário completamente diferente daquele que encontrou em 2019, quando assumiu a então existente Secretaria de Tributação (hoje, parte da pasta de Fazenda) na gestão da governadora Fátima Bezerra. Em sua avaliação, o Estado passou a ter mais estabilidade, melhores serviços públicos e um horizonte de desenvolvimento mais claro.
“Não tenho dúvida de que a vida do cidadão potiguar melhorou. A segurança pública é outra. A saúde avançou. O ambiente de negócios também. Temos hoje capacidade de investimento e projetos estruturantes em andamento”, afirmou.
Entre os planos para o futuro, caso seja eleito, Cadu citou três eixos centrais: o fortalecimento das energias renováveis, a exploração da margem equatorial e a consolidação do projeto do Porto Indústria Verde. Ele acredita que o RN está prestes a entrar em uma nova fase de crescimento, com base em uma economia verde, moderna e sustentável. “O sonho que tenho para o Estado é esse: que ele continue crescendo, investindo e melhorando a qualidade de vida de quem vive aqui.”
Para ele, os próximos quatro anos podem ser uma continuidade do ciclo iniciado em 2019, com mais capacidade de ação graças à reorganização fiscal realizada ao longo da atual gestão. Cadu afirma que, quando assumiu a Secretaria da Fazenda, o Estado estava à beira do colapso financeiro, e que hoje já há condições para novos investimentos.
“Em 2019, o RN não pagava salário em dia, vivia de empréstimos, tinha nota C no Tesouro. Hoje a realidade é outra. Isso se reflete na vida das pessoas”, declarou.
A pré-campanha de Cadu deve focar, segundo ele, na defesa desse legado e na apresentação de propostas que mantenham o Estado no rumo da recuperação. “Nosso objetivo é mostrar que podemos ir além. O trabalho que começou pode continuar. E, com mais experiência e organização, pode render ainda mais frutos para quem mais precisa”, concluiu.
Indústrias que queiram investir na Região Nordeste poderão obter financiamento público. O governo destinará R$ 10 bilhões para planos de negócio estratégicos. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (28) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Salgueiro, no interior de Pernambuco, durante evento de lançamento do edital das linhas de financiamento.
“É a maior disponibilidade de recursos para que se faça investimento na indústria do Nordeste. São R$ 10 bilhões para quem quiser fazer projeto de crédito na região. Isso nunca tinha acontecido antes. Nunca houve uma disponibilidade de crédito para o Nordeste como estamos fazendo agora”, destacou Lula na cerimônia.
Os recursos estarão disponíveis para cooperativas, empresas brasileiras e estrangeiras com projetos em andamento ou que planejem novos investimentos na região, com orçamento superior a R$ 10 milhões. Os empresários que queiram buscar financiamento devem apresentar planos de negócio até 15 de setembro deste ano.
“As propostas poderão contemplar instalação de infraestrutura física, de pesquisa ou industriais; aquisição de máquinas e equipamentos; instalação de plantas pilotos ou demonstrativas; contratação de recursos humanos; custeio das atividades de PD&I [Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação], incluindo a contratação de serviços técnicos especializados; custeio das atividades de PD&I realizadas em parceria com outras empresas (incluindo em sistema de inovação aberta), universidades e centros de pesquisa, públicos ou privados; projetos de engenharia; e capital de giro”, diz nota divulgada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, investir em industrialização regional fortalece a economia nacional e promove um desenvolvimento mais equilibrado, reduzindo as desigualdades. Segundo Mercadante, os investimentos do BNDES no Nordeste têm crescido ano a ano. “Em 2024, aprovamos R$ 370,2 milhões em projetos de empresas da região com essa finalidade, com aumento de 282,1% em relação a 2023 e de 579,1% em comparação com 2022.”
Além do BNDES, o edital anunciado por Lula conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e de bancos públicos: Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal. Conforme o escopo do plano de negócios, o financiamento poderá ser obtido por linha de crédito especial, participação societária dos credores e subvenção econômica (recursos não reembolsáveis).
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (CNE) prestam assessoria técnica com o fomento aos projetos empresariais.
O bilionário Elon Musk anunciou, nesta quarta-feira (28), que está deixando seu cargo de conselheiro presidente Donald Trump. O empresário liderava os esforços para reduzir e reformular a burocracia no governo dos Estados Unidos.
A decisão foi divulgada por Musk em sua própria rede social, X. “Enquanto meu período como funcionário especial do governo chega ao fim, gostaria de agradecer ao presidente Donald Trump pela oportunidade de reduzir os gastos desnecessários”, escreveu.
“A missão da DOGE (Departamento de Eficiência Governamental) só se fortalecerá com o tempo, tornando-se um modo de vida em todo o governo”, completou o empresário.
A saída de Musk foi confirmada à Associated Press por um funcionário da Casa Branca.
O bilionário deixa o governo um dia depois de criticar publicamente o principal projeto legislativo da gestão Trump. Ele afirmou estar “decepcionado” com o que o presidente classifica como seu “grande e belo projeto de lei”. A proposta inclui cortes de impostos e aumento na fiscalização da imigração.
Em entrevista à CBS, Musk chamou o projeto de um “enorme projeto de gastos” que ele acredita aumentar o déficit federal e “prejudicar o trabalho” do Departamento de Eficiência Governamental.
O turismo responde, no RN, por 75% dos empregos de carteira assinada, mais de 100 mil empregos diretos e indiretos, contribui com 35% de tudo o que o Estado arrecada e tem praias paradisíacas que são verdadeiros cartões postais com suas paisagens deslumbrantes. Estes atributos por si sós poderiam ser suficientes para garantir, em sua plenitude, emprego e renda em todos os municípios que vivem da atividade. Mas não são. Foi para discutir como o setor pode ser ainda mais próspero, principalmente fora do entorno da capital, que a Assembleia Legislativa (ALRN) promoveu uma audiência pública para discutir o tema, nesta quarta-feira (28).
A iniciativa foi do deputado Luiz Eduardo (SDD) e o debate foi realizado em Areia Branca, um dos expoentes turísticos da chamada Costa Branca do RN. Os eixos foram questões relacionadas à segurança pública das praias, infraestrutura das estradas e à própria promoção turística da região. A mesa de autoridades foi composta, além do deputado, por representantes dos Executivos municipal, estadual, Câmara, empresários do setor e associações ligadas ao turismo.
Na abertura do debate, o deputado Luiz Eduardo afirmou que a região, bastante vocacionada para o turismo, pode ir mais longe. “É a cadeia produtiva mais importante do nosso Estado e precisamos trabalhar essa interiorização, para trazer investimentos, criar um bom ambiente de negócios e levar para essas cidades a importância desta atividade para o desenvolvimento dos municípios. O turismo não vive sem segurança, educação, boas estradas. Tudo isso precisa andar alinhado e precisamos conscientizar gestores e levar para a sociedade tudo o que o município pode realizar”, afirmou o parlamentar.
O Controlador do município, Thiago Rebouças, afirmou que apesar da guarda municipal ser bem equipada, o litoral possui uma longa extensão, com acessos distantes, mas a população se ressente dos mesmos problemas de segurança pública inerentes a outras cidades. “Toda iniciativa, como um debate como o de hoje, é bem vinda. Areia Branca tem um potencial enorme para o turismo, promove grandes eventos, como o Festival do Atum, o carnaval e outros. Mas tem a questão da insegurança e precisamos da união de forças em todas as instâncias, governo e legislativo, para um resultado positivo”, ponderou.
O jornalista José Maria Pinheiro, que preside a Associação de Jornalistas e Comunicadores de Turismo do RN (Febtur/RN), afirmou que o retorno, em investimentos para a região, do que o turismo arrecada ainda não é suficiente. “O turismo de eventos impacta a vida de muitas famílias de trabalhadores, mas ainda não temos boas estradas para que as pessoas venham até aqui. Para um bom fluxo turístico em Areia Branca é preciso levar em conta todo o ecossistema de praias, salinas e nossa cultura para que a ação aconteça por completo e a região se fortaleça. Turismo é infraestrutura e planejamento”, afirmou.
Apesar dos problemas de segurança pública citados, o comandante do Policiamento Regional da PM de Mossoró, coronel Maximiliano Luiz Bezerra, afirmou que o comando passou por problemas no efetivo policial, quando a “tropa ficou um pouco mais velha e cansada”, mas atualmente Areia Branca vive um outro momento, com praticamento o dobro da quantidade de policiais. “Tivemos um aporte, um aumento considerável de efetivo. Paticamente dobramos a quantidade de policiais e hoje contamos com um policiamento bem mais robusto e eficaz do que há cinco anos e isso é fruto do esforço do governo. Temos uma polícia militar e civil mais bem equipadas, com novas viaturas e não param de chegar armamentos e policiamento para todos os policiais. Estamos avançando nesse sentido e as polícias vêm trabalhando irmanadas”, disse.
Também da área de segurança, o diretor da Divisão de Polícia Civil do Oeste (Divipoe), delegado Alex Wagner, endossou o depoimento do colega policial quanto ao incremento do efetivo. “Temos gente nova incrementando a polícia, novo escrivão, novos agentes. Houve uma renovação dos quadros e tudo melhora, como a redução de homicídios, em torno de 60% em relação a 2023 e 2024”, exemplificou.
Mesmo com os exemplos citados de incremento na segurança pública local, para o presidente da Proturismo, Alexandre Dantas, há necessidade de mais investimentos no setor, a fim de que os empresários invistam com um mínimo de tranquilidade. O empresário também cita a necessidade de mais promoção da Costa Branca, seja em eventos, feiras e em locais estratégicos como o aeroporto. “Muitos turistas não saem da Grande Natal porque simplesmente não têm acesso às informações sobre nossa região”, lamenta.
A necessidade de um empenho conjunto em todas as instâncias governamentais foi uma unanimidade entre os participantes. O vereador areiabranquense André Kelly disse que a audiência pública foi importante para que sejam buscadas soluções a fim de elevar o nome do município e do litoral. “Nosso mandato está pronto para contribuir e ajudar a potencializar a nossa região. Areia Branca precisa de mais investimentos em estradas e segurança para que se apresente nas melhores condições e assim atraia mais turistas”, disse.
Além dos convidados que compunham a mesa, quem também se pronunciou foi o atleta Alexandre Silva, da Associação Areia Branca de Kitesurf. O atleta também se ressente de mais divulgação deste destino turístico. Principalmente por conta dos grandes eventos que a categoria vem realizando. “Ano passado realizamos a final e a semifinal do campeonato de kitesurf. Estamos hoje no Brasil entre os três maiores campeonatos e entre os cinco maiores da América Latina. Trouxemos 139 atletas profissionais e mais de 200 amadores e são pessoas que tem uma boa permanência porque precisam vir com dias de antecedência para conhecer a praia”, afirmou.
Alexandre citou que um atleta da Patagônia foi até Areia Branca porque na Argentina não havia um campeonato de alto nível para ele competir. “Temos nosso turismo de aventura, o parapente, kitesurf, as Dunas do Rosado. O que precisamos é de um bom material de divulgação para trazer o turista até aqui porque Pipa já está um pouco saturada e dá para dividir os turistas e esses investimentos em divulgação”, reivindicou.
O Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos (EUA) bloqueou, nesta quarta-feira (28), a entrada em vigor das tarifas impostas por Donald Trump a países que vendem mais do que compram dos americanos. A Casa Branca informou que recorreu da decisão.
O tribunal, sediado em Manhattan, decidiu que Trump ultrapassou sua autoridade ao aplicar as tarifas de forma generalizada sem autorização do Congresso, que detém o poder exclusivo para regular o comércio exterior.
A decisão responde a duas ações judiciais: uma movida por cinco pequenas empresas americanas, com apoio do Liberty Justice Center, e outra por 13 estados dos EUA.
As empresas alegam que as tarifas prejudicam sua capacidade de operar, citando exemplos como importadoras de bebidas e fabricantes de kits educacionais.
Trump utilizou a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), tradicionalmente usada para sanções e congelamento de bens de inimigos estrangeiros, para justificar as tarifas. Ele classificou o déficit comercial como uma emergência nacional e impôs uma tarifa de 10% sobre todas as importações, com taxas mais altas para países como a China.
Algumas dessas tarifas foram suspensas dias depois, e em maio o governo Trump anunciou uma redução temporária nas taxas contra a China, enquanto negociava um acordo de longo prazo. Ainda não está claro se a decisão abarca todos os países que foram tarifados.
A Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (28), o projeto de lei que obriga as empresas de transporte a incluírem um “botão do pânico” em seus aplicativos. O texto segue para o Senado.
De autoria do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), o projeto determina que as empresas devem disponibilizar o botão para usuário e motorista comunicarem, de forma rápida e silenciosa, situações de risco. Para isso, a funcionalidade deve estar visível de forma contínua à interface do aplicativo.
Quando o botão for acionado, a central da empresa deverá ser notificada e o sistema de comunicação com a polícia, ativado. Dados necessários para o acompanhamento da ação deverão ser compartilhados, como a localização do veículo e informações sobre passageiro e motorista presentes na viagem.
Para controle, as empresas deverão manter o registro do uso do botão do pânico, com dados de data, hora, localização e medidas adotadas. Os aplicativos também deverão ter campanhas periódicas sobre o uso do botão, apelidado de “Proteja”, e sobre prevenção de violência contra a mulher.
As empresas que deixarem de criar a funcionalidade responderão por sanções de advertência a multa de R$ 50 mil a R$ 300 mil. As penalidades serão aplicadas de forma gradativa, com valor inicial de multa limitado a R$ 50 mil, aumentando em caso de reincidência. Os valores arrecadados serão destinados para políticas para as mulheres ou programas de enfrentamento à violência contra a mulher.
Durante a votação, o deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), relator, afirmou que a proposta traz uma solução normativa inédita, voltada a aprimorar o arcabouço jurídico. Segundo ele, a funcionalidade trará mais segurança aos passageiros, sobretudo no caso das mulheres, e para os motoristas, que estão observando um aumento crescente no número de assalto durante as corridas.
O Corpo de Bombeiros de Currais Novos foi acionado na manhã desta quarta-feira (28), por volta das 8h30, para atender a uma ocorrência de desaparecimento no sítio Feijão, zona rural do município. A vítima foi identificada como Paulo Herôncio de Freitas Silva, de 46 anos.
Segundo informações repassadas à reportagem, Paulo teria sido visto pela última vez às 04h30, ainda nas primeiras horas do dia. Familiares e moradores da comunidade iniciaram as primeiras buscas, mas diante da ausência de pistas concretas, acionaram a guarnição do Corpo de Bombeiros.
As equipes realizaram varreduras em áreas de mata e propriedades próximas durante todo o dia. As buscas foram encerradas às 18h30 por conta da baixa visibilidade no local, mas deverão ser retomadas logo ao amanhecer desta quinta-feira (29), com reforço da PM e ajuda de um drone.
A Polícia Militar também foi informada da ocorrência e presta apoio na tentativa de localizar o cidadão. As circunstâncias do desaparecimento ainda são desconhecidas.
Qualquer informação que possa ajudar nas buscas pode ser repassada de forma anônima aos telefones dos Bombeiros (193) ou da Polícia Militar (190).
A tradicional festa do Forró Novos chega à sua 28ª edição com uma novidade que promete animar ainda mais o público: o Arraiá do Chameguinho, que será comandado pela cantora Mara Dias. O novo espaço cultural dentro da programação do evento busca valorizar a cultura nordestina com muito forró, dança e interação com o público.
Mara Dias, conhecida pelo seu carisma e presença de palco, foi contratada para se apresentar no Arraiá do Chameguinho por R$ 20 mil, conforme consta na programação oficial do evento. A atração promete ser um dos pontos altos da edição deste ano, trazendo um formato mais interativo e voltado para toda a família.
O Forró Novos é um dos eventos mais esperados do calendário cultural de Currais Novos e deve atrair milhares de pessoas durante os dias de festa. A expectativa da organização é que o Arraiá do Chameguinho se torne um espaço fixo nas próximas edições, caso tenha boa aceitação do público.