A Diocese de Caicó anunciou oficialmente as nomeações e transferências de padres para o ano de 2026, mudanças que fazem parte da dinâmica natural da Igreja Católica e do seu ordenamento canônico. Entre as alterações, chamam atenção a transferência do padre Cláudio Dantas, que deixa Currais Novos para assumir a Paróquia de São José, em Carnaúba dos Dantas, e do padre Fagner, que passa a responder pela Paróquia de Nossa Senhora dos Aflitos, em Jardim de Piranhas.
Do ponto de vista institucional, a Igreja ensina que o padre está em missão e que essas mudanças são necessárias para fortalecer a evangelização, evitar acomodações e permitir novas experiências pastorais. O próprio comunicado do bispo destaca que as decisões foram tomadas após diálogo, oração e escuta da realidade pastoral.
No entanto, a cada novo anúncio, um debate inevitável ganha força dentro das comunidades, se essas constantes transferências fortalecem ou fragilizam os laços entre o povo e a Igreja.
Na prática do dia a dia, o padre não é apenas um administrador paroquial. Ele se torna conselheiro, amigo, parceiro nas dores e nas alegrias da comunidade. Celebra batizados, casamentos, acompanha lutos, conhece famílias e histórias. Quando o vínculo começa a se consolidar, a mudança chega, trazendo consigo sentimentos de saudade, frustração e, para alguns fiéis, uma sensação de ruptura.
É fato que a Igreja precisa funcionar como instituição e não em torno de pessoas específicas, mas também é verdade que a fé é vivida de forma humana, feita de vínculos, proximidade e pertencimento. Quando as transferências acontecem sem maior preparação emocional das comunidades, o impacto é sentido no banco da igreja.
Talvez o grande desafio não esteja na mudança em si, que é legítima e necessária, mas na forma como ela é conduzida, com mais diálogo, transições cuidadosas e escuta comunitária.
Entre a lógica institucional e o sentimento do povo, fica a reflexão, até que ponto a frequência dessas mudanças contribui para o fortalecimento da fé e quando passa a enfraquecer os laços que mantêm a comunidade viva dentro da Igreja.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta segunda-feira, 1, sua primeira diretriz sobre o uso de medicamentos agonistas de GLP-1, mais conhecidos como canetas para tratamento da obesidade.
“Nossa nova orientação reconhece que a obesidade é uma doença crônica que pode ser tratada com cuidado abrangente e contínuo”, afirma o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em comunicado oficial.
Considerada uma doença complexa, a obesidade é um dos principais fatores de risco para problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer, entre outras enfermidades. A condição também contribui para piores desfechos em casos de doenças infecciosas.
De acordo com a OMS, a obesidade esteve associada a 3,7 milhões de mortes em 2024, e a previsão é de que o número de pessoas com a doença possa dobrar até 2030 caso não sejam adotadas medidas contundentes.
“A obesidade é um grande desafio global de saúde que a OMS está empenhada em enfrentar, apoiando países e pessoas em todo o mundo para controlar a doença de forma eficaz e equitativa”, diz Ghebreyesus.
Em setembro deste ano, a organização já havia incluído agonistas de GLP-1 na lista de medicamentos essenciais para o manejo do diabetes tipo 2 em grupos de alto risco.
Recomendações
O documento apresenta duas declarações norteadoras. A primeira é:
“A obesidade é uma doença crônica complexa que requer cuidados ao longo da vida, começando com a avaliação clínica e o diagnóstico precoce. Após o diagnóstico, os indivíduos devem ter acesso a programas abrangentes de cuidados crônicos que ofereçam intervenções comportamentais e de estilo de vida contínuas. Quando apropriado, opções farmacológicas, cirúrgicas ou terapêuticas podem ser utilizadas para auxiliar no manejo eficaz da doença. Paralelamente, os cuidados devem abordar a prevenção e o tratamento de complicações e comorbidades relacionadas à obesidade.”
Essa orientação é seguida por uma recomendação considerando as evidências disponíveis sobre a liraglutida (Victoza e Saxenda), a semaglutida (Ozempic e Wegovy) e a tirzepatida (Mounjaro):
Em adultos com obesidade, os agonistas do receptor GLP-1 ou os agonistas duplos GIP/GLP-1 podem ser usados como tratamento de longo prazo para a obesidade.
Os especialistas que formularam a diretriz entendem que há evidências clínicas de certeza moderada para o uso dos medicamentos. Eles ponderam, entretanto, que há necessidade de mais evidências sobre os benefícios relativos e os potenciais danos associados ao uso da terapia com GLP-1 em tratamentos de longa duração, um dos motivos para a recomendação ser condicional”.
A segunda declaração é:
“Pessoas com obesidade devem receber aconselhamento adequado ao seu contexto sobre mudanças comportamentais e de estilo de vida – incluindo, entre outras, prática de atividade física e alimentação saudável – como um passo inicial para intervenções comportamentais mais estruturadas. Para indivíduos que recebem prescrição de agonistas do receptor GLP-1 (liraglutida e semaglutida) ou agonistas duplos de GIP/GLP-1 (tirzepatida), o aconselhamento sobre mudanças comportamentais e de estilo de vida deve ser oferecido como um primeiro passo para a terapia comportamental intensiva, visando ampliar e apoiar os melhores resultados de saúde.”
Essa declaração é seguida por outra recomendação condicional:
Em adultos com obesidade que recebem prescrição de agonistas do receptor GLP-1 ou agonistas duplos de GIP/GLP-1, a terapia comportamental intensiva pode ser oferecida como uma intervenção conjunta dentro de um modelo clínico multimodal abrangente.
Nesse caso, os especialistas consideram que as evidências são de baixa certeza. Eles avaliam que a terapia comportamental como cointervenção com os medicamentos é provavelmente mais vantajosa em comparação com o uso isolado das canetas”.
Limitações
As diretrizes listam limitações das pesquisas com os medicamentos, como a necessidade de investigar seu potencial impacto na fertilidade de mulheres com obesidade e de determinar as populações prioritárias para o uso da terapia com GLP-1 considerando a gama de valores de índice de massa corporal (IMC) medidas antropométricas alternativas (por exemplo, circunferência da cintura e do quadril) e doenças e distúrbios relacionados à obesidade, bem como em subpopulações por idade, sexo e etnia.
A OMS também reforça que, embora as terapias representem a primeira opção medicamentosa eficaz para adultos com obesidade, o uso de medicamentos sozinho não é suficiente. O documento destaca a necessidade de uma abordagem ampla que inclui criação de ambientes mais saudáveis por meio de políticas públicas, proteção de indivíduos de alto risco com triagem e intervenções precoces e garantia de acesso a cuidados contínuos e centrados no paciente.
As diretrizes enfatizam ainda a importância do acesso equitativo às terapias GLP-1 e da preparação dos sistemas de saúde para seu uso. Sem políticas adequadas, esses tratamentos podem aumentar desigualdades já existentes, de acordo com a OMS. Nesse sentido, a entidade faz um apelo por ações que ampliem o acesso aos medicamentos, como aumento da produção, redução de custos e fortalecimento da infraestrutura dos sistemas de saúde.
A expectativa de vida no Rio Grande do Norte alcançou 77,83 anos, tornando-se a terceira mais alta do país e a maior do Nordeste. O resultado representa um aumento de 18 meses em relação ao ano anterior, segundo as Tábuas de Mortalidade 2024, do IBGE. Especialistas destacam que, apesar do avanço, o crescimento da longevidade amplia a pressão sobre a previdência e reforça a necessidade de políticas de saúde e de cuidados voltadas para uma população cada vez mais envelhecida.
Em comparação com outros estados, o RN fica atrás somente do Distrito Federal (79,75) e Santa Catarina (78,27). No Nordeste, o estado lidera, superando a média de 76,15 anos. De acordo com as projeções do IBGE, a longevidade no RN deve continuar em crescimento nos próximos anos. Damião Ernane de Souza, Chefe do Setor de Disseminação de Informações da Superintendência Estadual do IBGE no RN, destaca que “a proporção de pessoas com 15 anos ou mais será bem menor do que a de pessoas com 60 anos ou mais”, disse.
Ele ainda observa que, em Natal, quase 20% da população já tem 60 anos ou mais. Esse aumento na longevidade é um reflexo da transição demográfica que está ocorrendo, com uma população cada vez mais envelhecida no RN. Conforme Damião Ernane, o Brasil está passando pela Transição Demográfica, marcada pela redução das taxas de fecundidade e natalidade. Menos crianças nascem e as pessoas vivem cada vez mais, refletindo uma tendência nacional.
A expectativa de vida no Brasil alcançou 76,6 anos, um aumento de 2,5 meses em relação ao ano anterior. No estado, assim como no Brasil, os homens continuam apresentando uma longevidade inferior à das mulheres. Homens vivem em média 74,38 anos, enquanto as mulheres 81,24 anos.
Ricardo Ojima, pesquisador do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), considera que a sobremortalidade masculina está associada às mortes violentas. “Acidentes de trânsito e violência são as causas que mais matam homens jovens no Brasil. Entre 20 e 30 anos essa é a principal causa de morte”, pondera.
De acordo com o cientista atuarial, diversos fatores contribuem para a baixa expectativa de vida masculina. Ele explica que durante a velhice, homens tendem a se cuidar menos que as mulheres. “Após os 40 prevalece o machismo estrutural e a falta de cuidados com a saúde”, explica o pesquisador.
Na avaliação de Ojima, o aumento da expectativa de vida reflete a redução sistemática da mortalidade em todas as faixas etárias, principalmente entre os mais jovens e crianças com menos de 1 ano. “A maior contribuição para o aumento da expectativa de vida geral é a redução da mortalidade infantil, porque é o grupo que tem mais contribuição para a média geral de anos de vida quando a morte é evitada”, disse.
Apesar do avanço, políticas públicas devem ser pensadas para o bem-estar do idoso. “Esse aumento da expectativa de vida traz consequências e desafios. Um deles é a necessidade de se pensar em um contexto de mais pessoas beneficiárias do que contribuintes para a previdência”, alerta Ricardo Ojima. Além disso, a saúde se torna um desafio ainda mais relevante, pois os custos com o cuidado de uma população envelhecida tendem a ser muito mais elevados.
Saúde pública
O demógrafo especialista em saúde, José Vilton, explica que o acesso à saúde e os avanços no desenvolvimento da saúde pública têm impacto direto na longevidade da população e, com o envelhecimento populacional, o setor deve se preparar para assistência aos idosos.
Vilton destaca que uma das grandes prioridades das políticas públicas atuais é a atenção ao cuidado dos idosos. “Até poucas décadas atrás, o foco era atender ao boom populacional, com a construção de escolas para as novas gerações. Hoje, com a queda da natalidade e o aumento da longevidade, o novo desafio é a criação de uma rede de proteção e cuidado para a população idosa”, afirma.
A geriatra Ângela Costa defende que é necessário acompanhamento médico constante para os idosos. “Os fatores mais importantes para viver mais e com qualidade no Brasil são aqueles que atuam diretamente na manutenção da saúde física, emocional e social”, alerta a especialista.
População no RN vai estacionar em 2041
A expectativa de vida deve aumentar cada vez mais no RN, com projeção para 78,01 anos em 2025, conforme dados do IBGE. O especialista do IBGE RN explica que o estado deve atingir, em 2041, o chamado “estacionamento populacional”, quando o número de nascimentos deixa de superar o número de mortes — fenômeno que no Brasil deve ocorrer antes, em 2037.
Segundo ele, isso significa que o estado terá cada vez menos jovens e uma proporção crescente de idosos, tendência que deve se intensificar ao longo das próximas décadas. Ele destaca que a queda da natalidade é um dos principais fatores que explicam esse cenário.
A defesa do general Braga Netto apresentou nesta segunda-feira 1° recurso ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a execução da condenação do militar na ação penal da trama golpista.Defesa de Braga Netto recorre ao plenário do STF contra condenação – Agora RNDefesa de Braga Netto recorre ao plenário do STF contra condenação – Agora RN
Condenado a 26 anos de prisão, o general está custodiado nas instalações da Vila Militar, no Rio de Janeiro. Ele é ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro e foi candidato a vice-presidente na chapa na qual o ex-presidente tentou a reeleição em 2022.
No recurso, a defesa voltou a pedir a absolvição de Braga Netto e questionou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que, na semana passada, rejeitou os últimos recursos e determinou a execução da pena.
Segundo os advogados, o entendimento de que os chamados embargos infringentes dependem de dois votos pela absolvição para serem analisados nas turmas do Supremo não está previsto no regimento interno, embora seja aplicado com base na jurisprudência da Corte.
“O regimento interno desse Supremo Tribunal Federal não faz qualquer referência à quantidade mínima de votos divergentes para cabimento de embargos infringentes contra decisão da turma, preconizando apenas que cabem embargos infringentes à decisão não unânime do plenário ou da turma”, disse a defesa.
Pelo entendimento de Moraes, para conseguir que o caso fosse julgado novamente, Braga Netto precisava obter pelo menos dois votos pela absolvição, ou seja, placar mínimo de 3 votos a 2 no julgamento realizado no dia 11 de setembro e que condenou os acusados do Núcleo 1, do qual o general faz parte. No entanto, o militar foi condenado por unanimidade.
A defesa também insistiu na tese de que Braga Netto não teve ligação com a trama golpista – que pretendia manter Jair Bolsonaro na presidência mesmo tendo sido derrotado nas urnas.
“Os supostos fatos criminosos imputados ao gen. Braga Netto no âmbito da Pet. 12.100/DF ocorreram no período de julho de 2022 a dezembro de 2022. Ou seja, período em que o ora agravante já não exercia o cargo público que lhe conferia prerrogativa de foro”, concluiu a defesa.
Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se o recurso será julgado pelo plenário da Corte.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira 1° que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno passe por uma perícia médica. O trabalho deverá ser realizado por peritos da Polícia Federal (PF), em 15 dias.Moraes manda Heleno passar por perícia médica em 15 dias – Agora RNMoraes manda Heleno passar por perícia médica em 15 dias – Agora RN
Condenado a 21 anos de prisão na ação penal da trama golpista, Heleno está preso desde 25 de novembro, quando iniciou o cumprimento da pena. Ele está custodiado em uma sala do Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília.
A decisão do ministro foi tomada após a defesa negar que Heleno apresente diagnóstico de Alzheimer desde 2018, quando integrava o governo de Jair Bolsonaro. Segundo a defesa, o diagnóstico foi feito no início de 2025.
A controvérsia ocorreu porque o general teria dito que começou a apresentar o problema cognitivo em 2018. O relato ocorreu durante o exame de corpo de delito antes de iniciar o cumprimento da pena.
A questão da saúde do general veio à tona após a defesa pedir que o militar cumpra prisão domiciliar humanitária. Segundo os advogados, o general tem 78 anos e graves problemas de saúde.
“Determino a elaboração de laudo pericial por peritos médicos da Polícia Federal, no prazo de 15 dias, com a realização de avaliação clínica completa, inclusive o histórico médico, exames e avaliações de laboratório, como a função tireoidiana e níveis de vitamina B12, neurológicos e neuropsicológicas, incluindo, se necessário for, exames de imagem como ressonância magnética e PET, além do que entenderem necessário para verificação do estado de saúde do réu”, decidiu o ministro.
Defesa No último sábado (29), Moraes pediu que a defesa esclarecesse as condições de saúde de Heleno. Segundo o ministro, os advogados não informaram durante a tramitação do processo da trama golpista que o militar apresenta quadro de Alzheimer.
Caberá ao ministro autorizar ou não a prisão domiciliar. Não há prazo para decisão.
O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) e pré-candidato ao Senado, Babá Pereira (PL), afirmou nesta segunda-feira (1º), em entrevista à 98 FM Natal, que pode retirar sua pré-candidatura caso a chapa do senador Rogério Marinho (PL) para 2026 se defina com os nomes do ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) e do senador Styvenson Valentim (PSDB). Segundo ele, a prioridade é fortalecer o projeto de Marinho ao governo do estado.
Babá destacou que mantém diálogo frequente com Rogério Marinho e que a composição da chapa majoritária deve ser definida até janeiro. Ele afirmou que reconhece o peso político de Álvaro Dias e que não teria qualquer resistência em abrir mão de sua pré-candidatura, caso o ex-prefeito seja oficializado como o nome do grupo para disputar o Senado.
“Se o ex-prefeito de Natal vier para ser candidato ao Senado, a gente retira, sem nenhum problema, nossa pré-candidatura. O nosso objetivo principal é a eleição do senador Rogério ao governo do Estado”, afirmou.
Durante a entrevista, Babá Pereira confirmou também que já foi sondado para ocupar outros espaços na chapa, incluindo a vaga de vice-governador ou de suplente para senador. Embora nenhuma dessas conversas tenha sido formalizada, ele disse que considera todas as possibilidades abertas, exceto uma candidatura à Câmara ou à Assembleia Legislativa.
“Estadual ou federal eu não serei. Tenho compromissos assumidos que não vou descumprir”, declarou.
Mesmo admitindo flexibilidade sobre seu futuro político, Babá reforçou que, até a decisão final do grupo, permanece pré-candidato ao Senado.
“Até janeiro, eu mantenho minha pré-candidatura. O senador Rogério define a chapa e a gente vai aguardar”, disse.
A Data Census divulgou, nesta segunda-feira (1º), nova pesquisa sobre a intenção de votos para o governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026. O levantamento foi realizado entre 20 e 23 de novembro de 2025 e ouviu 2.028 pessoas em 71 cidades, que representam cerca de 80% do eleitorado do Estado. O atual prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, aparece na liderança dos cenários espontâneo e estimulado.
A pesquisa tem margem de erro de 2% e nível de confiança de 95%.
Cenário espontâneo
Na pesquisa espontânea, quando o eleitor responde sem receber nomes de candidatos, o resultado foi:
Allyson Bezerra – 12,7%
Fátima Bezerra – 3,5%
Rogério Marinho – 2,6%
Álvaro Dias – 1,5%
Styvenson Valentim – 1,0%
Carlos Eduardo – 0,9%
Cadu Xavier – 0,6%
Walter Alves – 0,3%
Não sabe – 70,8%
Nulo – 5,1%
Cenário estimulado
Já na pesquisa estimulada, quando os nomes são apresentados aos entrevistados, o resultado foi:
A Data Census divulgou, nesta segunda-feira (1º), uma nova pesquisa sobre o cenário eleitoral do Rio Grande do Norte para 2026. Rogério Marinho aparece como o nome mais rejeitado no cenário atual. Carlos Eduardo surge em segundo lugar, enquanto Cadu Xavier ocupa a terceira posição.
Rejeição para o Governo do Estado
A pesquisa também avaliou a rejeição dos possíveis candidatos ao Governo do RN. No cenário estimulado, quando os nomes são apresentados aos entrevistados, o resultado foi o seguinte:
Rogério Marinho – 21,7%
Carlos Eduardo – 11,5%
Cadu Xavier – 8,0%
Walter Alves – 6,7%
Álvaro Dias – 5,8%
Allyson Bezerra – 3,6%
Ezequiel Ferreira – 3,2%
Votaria em todos – 5,8%
Não sabe – 15,3%
Nulo – 18,4%
O levantamento foi realizado entre os dias 20 e 23 de novembro e ouviu 2.028 pessoas em 71 cidades do estado. A margem de erro é de 2%, com 95% de confiança. Segundo o instituto, as cidades consultadas representam cerca de 80% do eleitorado potiguar.
A Data Census divulgou, nesta segunda-feira (1º), um novo levantamento sobre a intenção de votos ao Senado Federal no Rio Grande do Norte para as eleições de 2026. A pesquisa ouviu 2.028 pessoas entre os dias 20 e 23 de novembro, em 71 cidades do estado, com margem de erro de 2% e 95% de confiança. O atual senador Styvenson Valentim (Podemos) aparece na liderança, seguido por Fátima Bezerra (PT) e Zenaide Maia (PSD). Confira:
Cenário espontâneo
Na pesquisa espontânea, em que os entrevistados citam nomes livremente, o senador Styvenson Valentim aparece na liderança:
Styvenson Valentim – 13,4%
Fátima Bezerra – 3,1%
Zenaide Maia – 1,7%
Rogério Marinho – 1,0%
Álvaro Dias – 0,1%
Carlos Eduardo – 0,1%
Coronel Hélio – 0,1%
Outros citados – somam menos de 1%
Não sabe – 74,4%
Nulo – 5,0%
O alto índice de indecisos indica um cenário ainda em aberto, apesar da vantagem inicial de Styvenson.
Cenário estimulado – 1º voto
Quando os nomes são apresentados aos entrevistados, o cenário estimulado para o primeiro voto apresenta:
Styvenson Valentim – 32,0%
Fátima Bezerra – 18,5%
Zenaide Maia – 12,1%
Álvaro Dias – 9,3%
Coronel Hélio – 2,9%
Milena Galvão – 1,4%
Jean Paul – 0,7%
Babá – 0,6%
Nulo – 18,4%
Não sabe – 4,1%
Cenário estimulado – 2º voto
No levantamento do segundo voto, a disputa apresenta composição diferente:
Zenaide Maia – 17,5%
Styvenson Valentim – 11,2%
Álvaro Dias – 10,2%
Fátima Bezerra – 9,2%
Coronel Hélio – 5,1%
Jean Paul – 1,4%
Milena Galvão – 1,0%
Babá – 0,8%
Nulo – 35,6%
Não sabe – 8,1%
Cenário consolidado (1º + 2º voto)
Somando os dois votos válidos para o Senado, o cenário consolidado mostra:
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte discutiu, na tarde desta segunda-feira (1º), os impactos socioambientais com a eventual viabilização de um Parque Linear em Natal, na avenida Engenheiro Roberto Freire. A iniciativa foi proposta pela deputada estadual Divaneide Basílio (PT) e contou com a participação do mandato do deputado federal Fernando Mineiro (PT), além de representantes do Município, do Estado, órgãos ambientais, movimentos sociais e moradores da região.
O objetivo central do encontro foi promover um debate amplo e transparente sobre um futuro projeto relacionado à área, especialmente no que diz respeito às áreas de reserva ambiental que podem ser desmatadas e aos possíveis impactos decorrentes da intervenção. No requerimento que originou a audiência, Divaneide destaca que áreas verdes urbanas exercem papel essencial na manutenção do equilíbrio ecológico, na conservação da biodiversidade e na mitigação das mudanças climáticas.
“Foi por isso que propusemos a realização dessa audiência pública, para entender o que está posto neste momento e discutir o que pode ser viabilizado na região”, iniciou a parlamentar.
Durante a audiência, foram reforçadas preocupações relacionadas à perda de habitat para espécies nativas, alterações no regime hídrico, aumento da erosão e redução da cobertura vegetal. Representando o Município, o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Thiago Mesquita, afirmou que sequer existe um projeto pronto sobre o fato, mas ressaltou que seguirá rigorosamente o plano de manejo vigente. De acordo com ele, a viabilização de um parque na região e atende a um desejo antigo da população.
“É um equipamento que a sociedade pediu e nós reconhecemos a carência. Além de agregar valor na qualidade de vida, bem-estar e lazer, ele gera o que há de mais importante na metodologia de educação ambiental, que é o que chamamos de percepção ambiental”, disse o secretário.
Mesquita explicou que essa percepção ocorre quando a população experimenta os serviços ecossistêmicos presentes no território. “Você estar presente em um ambiente e vendo a importância de preservá-lo, reunindo tudo isso, é o que podemos ter de mais avançado na educação ambiental”. O secretário também ressaltou que seria “impossível que qualquer projeto fosse incompatível com o plano de manejo”.
O diretor-técnico do Idema, Thales Egídio Macedo Dantas, reforçou que há interesse na criação de um parque e também historiou sobre a discussão do plano de manejo em vigor. Para ele, o novo equipamento é um desejo de todos, desde que estruturado em áreas já modificadas pela ação humana. “Queremos chegar a um consenso. Defesa do meio ambiente e desenvolvimento sustentável não são conflitos, e sim complementares”, afirmou.
Dantas destacou ainda que o Estado busca ajustar o uso da área já cedida pelo Exército. “O cenário que temos que colocar aqui é de poder viabilizar esse espaço e fazer o ajuste na área já cedida pelo Exército, assim como mantermos a fiscalização e discussão para o melhor aproveitamento da área. O consenso é o melhor para Natal e a audiência segue para isso, como chegar a esse caminho para viabilizar esse novo equipamento que vai ser instalado na área de uso público 2 no Parque das Dunas”, disse o diretor.
Ao longo da audiência, os participantes levantaram questões relacionadas à preservação ambiental e à necessidade de se ampliar a discussão sobre o projeto para o parque, assim como a necessidade de se dar publicidade aos debates que culminaram com o plano de manejo atual. Representantes de movimentos sociais, pesquisadores e moradores da região também apresentaram preocupações e sugestões, reforçando a necessidade de conciliar desenvolvimento urbano e preservação ambiental.
O ponto principal de divergência seria qual área poderia ser utilizada para a viabilização de um parque e qual o modelo que deveria ser adotado. Porém, parte da área onde há o interesse do Município de viabilizar o parque é o mesmo que o Estado também demonstrou a intenção de viabilizar o equipamento. No entendimento do deputado Fernando Mineiro, é fundamental que a população e os próprios envolvidos no debate conheçam a fundo a real situação para que não ocorram discussões inúteis, que não somariam para o aperfeiçoamento do futuro projeto.
“Essa audiência deixou muito claro qual a discussão e qual a divergência. Isso é importante para otimizarmos as discussões. Estou muito satisfeito com o que foi discutido, esclarecido e iremos acabar com o disse-me-disse. Com nossos mandatos vamos acompanhar essa discussão junto às instituições. Quem ganha com um bom debate é a população”.
Para a deputada Divaneide Basílio, o debate é essencial para garantir que decisões sejam tomadas com base em critérios técnicos, científicos e com participação social. A deputada afirmou que novas etapas de discussão devem acontecer, garantindo transparência e responsabilidade nas decisões sobre o futuro da área.
“Desde o começo desse debate na sociedade que queríamos ter feito a audiência, mas havia dificuldade de datas. Que bom que estamos dando um passo a mais. Garantimos esse debate e de forma mais ampla, com mais informações. Certamente, foi o melhor momento. Muito importante a participação de todos e a preocupação com o Meio Ambiente. O Parque das Dunas merece um debate permanente”, finalizou a parlamentar.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (1) que mantém “lealdade absoluta” ao povo venezuelano, em meio ao aumento das tensões diplomáticas e militares com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Maduro discursou para uma multidão reunida em frente ao Palácio de Miraflores, em Caracas. Ele estava acompanhado de autoridades de alto escalão do governo, durante um ato político convocado para empossar novos líderes locais do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), que está no poder.
“Tenham certeza de que, assim como jurei diante do corpo de nosso comandante Chávez antes de me despedir dele, lealdade absoluta ao custo de minha própria vida e tranquilidade, juro a vocês lealdade absoluta até o além, quando pudermos viver essa bela e heroica história”, disse Maduro, referindo-se a seu antecessor Hugo Chávez. “Tenho certeza de que eu nunca lhe falharei, nunca, nunca, nunca,” disse Nicolás Maduro.
Trump discutiu o tema com diretores dos EUA
Também nesta segunda, duas fontes com conhecimento do assunto disseram que Trump se reuniria com principais diretores do governo para discutir novos desdobramentos sobre a Venezuela.
A reunião ocorre após Trump confirmar, no domingo, que havia conversado com Maduro.
Assembleia da Venezuela adia sessão sobre ataques
A Assembleia Nacional da Venezuela suspendeu nesta segunda-feira uma sessão extraordinária que debateria a criação de uma comissão para investigar ataques a barcos ocorridos no Caribe e no Pacífico.
O encontro foi remarcado para terça-feira, dia tradicional de debates, segundo a assessoria do Parlamento.
A sessão havia sido anunciada pelo presidente da Assembleia, Jorge Rodríguez, após reunião com familiares de pessoas mortas nas operações. Segundo ele, o adiamento serviria para proteger as famílias envolvidas e organizar melhor os procedimentos para a análise do caso.
Desde setembro, as forças dos Estados Unidos conduziram pelo menos 21 ataques contra embarcações consideradas suspeitas de transportar drogas e 83 pessoas foram mortas nessas ações
As operações aconteceram no Caribe e no oceano Pacífico, segundo autoridades venezuelanas.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) iniciou, nesta segunda-feira (1), os testes para as urnas que serão usadas nas eleições de 2026. Oficialmente, o procedimento se chama Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais. Ao todo, serão aplicados 38 testes de transparência e confiabilidade nas urnas somente nesta semana.
Até sexta-feira (5), as avaliações, que não se restringem apenas às urnas, deverão verificar os sistemas que a Justiça Eleitoral utilizará durante em 2026. O primeiro turno está previsto para outubro do ano que vem.
Os testes serão aplicados a várias etapas do sistema eleitoral, desde os gerenciadores de dados até a apuração e computação dos votos.
Durante a abertura dos testes, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, declarou que a ação tem como objetivo “garantir mais segurança” ao processo eleitoral.
“Esses testes tem o objetivo de convidar a sociedade a sentar aqui e verificar se tem alguma vulnerabilidade que ainda tenha que ser corrigida antes das eleições”, afirmou a ministra.
Segundo Cármen, 149 propostas para verificação das urnas foram apresentadas ao TSE. Destas, 38 foram aprovadas e serão colocadas em prática durante a semana por grupos de investigadores compostos por especialistas e representantes da sociedade civil.
O resultado parcial dos testes será divulgado em 18 de dezembro pelo tribunal e após essa etapa os investigadores que identificarem possíveis pontos de ajustes nos sistemas eleitorais serão convidados a retornar ao TSE para reproduzir os mesmos testes que levaram às conclusões apresentadas. Essa fase é chamada Teste de Confirmação e será realizada em maio de 2026.
De acordo com o TSE, os relatórios finais serão entregues em junho do ano que vem, apontando os resultados da etapa de confirmação.
Uma ocorrência registrada nessa madrugada em Caicó terminou com a morte de um rapaz funcionário de uma hamburgueria.
A ocorrência se deu no bairro Walfredo Gurgel após a vítima ter concluído seu expediente na empresa que fica no mesmo setor e ir beber na casa de um amigo.
A Polícia Militar só foi acionada depois que a vítima deu entrada no Hospital Regional, contudo já estava sem vida no momento do acesso dos policiais militares.
Erinaldo Alexandre Santos era de São Fernando e a motivação para o crime que ceifou sua vida ainda está encoberto de mistério. Equipes da Polícia Militar estavam em diligências até o dia amanhecer.
Os 894 auditores-fiscais do trabalho aprovados no Concurso Público Nacional Unificado no ano passado assumem os cargos hoje (1º).
Já distribuídos entre todo território nacional, os profissionais estão sendo recebidos formalmente em atos simbólicos de posse nas Superintendências Regionais.
No restante da semana, a Secretaria de Inspeção do Trabalho do MTE organizou atividades de integração, incluindo os cursos de formação on-line.
A Polícia Militar de Currais Novos foi acionada na tarde desta segunda-feira (01) para atender a uma ocorrência de assalto à mão armada em um ponto comercial localizado na Rua Raul Dantas. De acordo com as primeiras informações, dois indivíduos em uma motocicleta chegaram ao estabelecimento e anunciaram o assalto, levando objetos pertencentes à vítima.
Após a ação criminosa, a dupla fugiu em direção ainda não informada. Guarnições da PM foram deslocadas imediatamente ao local e seguem em diligências na tentativa de localizar e prender os suspeitos.