A Consult também sondou os eleitores sobre os desempenhos dos governos Fátima Bezerra para o Rio Grande do Norte e do presidente Lula, para o Brasil.
Segundo a pesquisa, o índice de desaprovação do governo Fátima Bezerra continua seguindo uma tendência de crescimento, chegou a 65,24% em dezembro, voltando a patamar de maio, que era de 65,18%.
Em agosto, a desaprovação era de 62,24% e em outubro foi a 64,59%.
Já a aprovação do governo Fátima Bezerra teve um leve crescimento em dezembro para 21,65%. Era 19,53% em outubro e em agosto, 22,94%. A primeira pesquisa apontava, em maio, 19,47%.
Já o desempenho do governo Lula oscilou positivamente entre os eleitores potiguares, segundo a sondagem. No entanto, o índice de desaprovação ficou em 46,94%, superando o de aprovação de 43,76%.
Em maio o governo Lula era aprovado por 39,76%, foi a 43,18% em agosto e, em outubro, caíra para 40,12%.
Quanto a desaprovação, em outubro o índice foi de 47,94%, pouco acima de agosto, quando ocorreu o pior índice, 48,35%. Em maio, era 46,1%.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte realizou, nesta quarta-feira (10), a Sessão Solene de entrega das Medalhas do Mérito, uma das mais tradicionais e significativas celebrações do calendário institucional do Parlamento potiguar. Em ambiente marcado pela solenidade e pelo reconhecimento público, a Casa Legislativa prestou homenagem a personalidades cujas contribuições têm repercussão direta no fortalecimento das políticas públicas, na promoção da cidadania e no desenvolvimento do Estado.
Proposta pelo presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), a solenidade reafirma o compromisso da Instituição com a valorização de trajetórias que, pela dedicação ao interesse coletivo, se convertem em patrimônio moral e social do Rio Grande do Norte. Embora concebida na esfera da Presidência, a cerimônia reflete a natureza plural do Poder Legislativo, reunindo a participação dos 24 deputados estaduais, responsáveis pela indicação dos agraciados que, em suas respectivas áreas de atuação, contribuem para o aprimoramento da vida pública e para o avanço das políticas estruturantes do Estado.
Ao abrir a cerimônia, o presidente Ezequiel Ferreira salientou o caráter essencial das homenagens, destacando que a distinção conferida pela Casa não se funda em critérios protocolares, mas no reconhecimento de méritos concretos. “A Medalha de Honra da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte não distingue por vaidade, mas por merecimento. Ela reconhece mulheres e homens que escolheram o caminho mais difícil, o de servir, educar, cuidar, ensinar, proteger, criar, governar, pesquisar, evangelizar, curar, lutar, transformar”, declarou, reafirmando o papel do Parlamento como instituição sensível às ações que fortalecem a vida pública.
Nesse contexto, foram concedidas algumas das mais tradicionais honrarias outorgadas pela Assembleia Legislativa: o Mérito Legislativo; o Mérito Social “Maria do Céu Fernandes”; o Mérito Cultural “Câmara Cascudo”; o Mérito Educacional “Noilde Ramalho”; o Mérito Esportivo “Marinho Chagas”; o Mérito em Direitos Humanos “Marcos Dionísio”; além das Medalhas de Segurança Pública e Defesa Social e de Trabalho Voluntário “Irmã Lúcia Montenegro”. Concedidas em reconhecimento a diferentes frentes de atuação, essas distinções compõem um conjunto representativo da diversidade de iniciativas que qualificam o serviço público, fortalecem a cultura, impulsionam a inovação social e reafirmam valores essenciais à convivência democrática.
A solenidade destacou mais de vinte homenageados, entre servidores públicos, educadores, artistas, profissionais da segurança, lideranças comunitárias e voluntários, cujas contribuições repercutem na construção de um Estado mais dinâmico, inclusivo e comprometido com o bem-estar coletivo. Também foram reverenciadas, in memoriam, personalidades que deixaram legado de relevante significado histórico e humanitário, como Cândida Maria de Araújo Bezerra e Roberto Brandão Furtado, cujas trajetórias continuam a inspirar o serviço público potiguar.
Em nome dos homenageados, o vice-governador Walter Alves (MDB) ressaltou as potencialidades econômicas e sociais do Rio Grande do Norte, alinhando-as ao compromisso institucional da Assembleia Legislativa com o futuro do RN. “Parabenizo todos os agraciados e reafirmo meu entusiasmo por este Estado rico e próspero. Temos litoral extenso, sol, sal, petróleo, fruticultura, energias renováveis, eólica, solar, hidrogênio verde. A perspectiva é a melhor possível, e o futuro do Rio Grande do Norte passa, diretamente, por esta Casa Legislativa”, afirmou, destacando a relevância do Poder Legislativo na consolidação de políticas públicas estruturantes.
Mais do que celebrar contribuições individuais, o evento reafirmou a missão institucional da Assembleia Legislativa de valorizar pessoas, promover a excelência do serviço público e fortalecer os vínculos históricos e democráticos entre o Poder Legislativo e a sociedade do Rio Grande do Norte.
HOMENAGEADOS
• Cândida Maria de Araújo Bezerra (in memoriam) – Medalha do Mérito Cultural
• Carlos Sávio da Costa Ribeiro – Medalha do Mérito em Trabalho Voluntário
• Carlos Thompson Costa Fernandes – Medalha do Mérito Legislativo
• Cristiano Cristóstomo Nunes – Medalha do Mérito Esportivo
• Erico André – Medalha do Mérito Educacional
• Felipe Pereira Alves – Medalha do Mérito Cultural
• Gilson Alves da Silva – Medalha do Mérito Educacional
• Gutenberg Medeiros Costa – Medalha do Mérito Cultural
• Hosanária Galvão – Medalha do Mérito Educacional
• Ten. Cel. Inácio Brilhante de Araújo Filho – Medalha do Mérito em Segurança Pública e Defesa Social
• José Alves Vieira – Medalha do Mérito Cultural
• José Carlos Martins da Silva – Medalha do Mérito em Direitos Humanos
• José Luiz Soares – Cacique Luiz Katu – Medalha do Mérito Cultural
• Coronel Luiz Monteiro da Silva Júnior – Medalha do Mérito em Segurança Pública e Defesa Social
• Márcia Belarmino dos Santos – Medalha do Mérito em Trabalho Voluntário
• Marcos Bezerra Abbott Galvão – Medalha do Mérito Legislativo
• Osnir de Oliveira Monte – Medalha do Mérito Legislativo
• Raquelle Braz Farias – Medalha do Mérito em Trabalho Voluntário
• Ricardo Bitencourt Leite – Medalha do Mérito Legislativo
• Roberto Brandão Furtado (in memoriam) – Medalha do Mérito em Direitos Humanos
• Sebastiana Maria de Medeiros Filha – Medalha do Mérito Cultural
• Suiane Cunha Sousa Oliveira – Medalha do Mérito Social
• Tales Eduardo da Silva Barros – Medalha do Mérito em Segurança Pública e Defesa Social
• Walmary Costa – Medalha do Mérito em Segurança Pública e Defesa Social
• Walter Pereira Alves – Medalha do Mérito Legislativo
A sondagem eleitoral do Instituto Consult-Pesquisa aponta que o senador Styvenson Valentim (PSDB) continua sendo franco favorito à reeleição em 2026, aparecendo com 40,24% no chamado primeiro voto para o Senado da República, bem à frente da governadora Fátima Bezerra (PT), com 13,24%.
Na terceira colocação surge a senadora Zenaide Maia (PSD), 10,65% e, em quarto, o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), 6,35%.
Mais atrás estão o Coronel Hélio (PL), 1,65%; o ex-senador Jean Paul Prates, que depois de se desligar do PT, filia-se nesta sexta-feira (12) ao PDT, 0,65%.
Depois se segue o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Anteomar Pereira da Silva, o “Babá”, 0,41% e Luizinho Cavalcante, 0,24%.
Os eleitores que disseram não votar em nenhum, 11,06% e não sabe dizer, 15,53%.
Já na preferência do eleitorado para o segundo voto de senador, Álvaro Dias salta do quarto para o primeiro lugar, com 16,82% e, em segundo, Zenaide Maia, 11,65%, seguida de Styvenson Valentim, 7,41% e Coronel Hélio, 6,47%.
A governadora Fátima Bezerra cai para a quinta colocação, 6,65%, sendo seguida por Jean Paul Prates, 2,41%; Babá, 1,59% e Luizinho, 0,41%
Responderam nenhum, 15,29% e não sabe dizer, 32,29%.
Somatório
Na soma do primeiro e segundo votos para o Senado Federal, com opção do eleitor votar em dois candidatos, a liderança continua sendo de Styvenson Valentim, 23,82% e em segundo, Álvaro Dias, 11,59%.Em terceiro lugar surge Zenaide Maia, 11,15% e em seguida, Fátima Bezerra, 9,45%.
Já o Coronel Hélio tem 4,06% e Jean Paul Prates, 1,53%; Babá, 1,0% e Luizinho Cavalcante, 0,32%. Apontaram nenhum, 13,17% e não sabe dizer, 23,91% .
A defesa de Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que o ex-presidente seja autorizado a deixar a prisão para se submeter a cirurgias indicadas por seus médicos. O pedido foi enviado ao ministro na noite desta terça-feira (9).
Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.
Os advogados de Bolsonaro afirmam que o ex-presidente apresentou piora no seu estado de saúde e pedem que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília. Segundo a defesa, a internação deve durar de cinco a sete dias.
“Conforme informado pelo médico responsável pelo tratamento do peticionário, o ex-presidente precisa passar por cirurgia tanto para tratamento do quadro de soluços, sequela das cirurgias já registradas nos autos, como em razão da piora do diagnóstico de hérnia inguinal unilateral, que também indica a necessidade de intervenção cirúrgica”, disse a defesa.
Os advogados também voltaram a pedir a Moraes que Bolsonaro cumpra prisão domiciliar. Segundo a defesa, o ambiente prisional é incompatível com a condição de saúde do ex-presidente.
“A prisão domiciliar é modalidade de cumprimento de pena destinado àqueles cuja prisão em regime fechado pode colocar em risco sua integridade física por motivos médicos”, completou a defesa.
Não há prazo para Alexandre de Moraes decidir a questão.
A última pesquisa Consult deste ano pré-eleitoral no Rio Grande do Norte aponta para uma disputa acirrada pelo Governo do Estado. Segundo os números, Allyson Bezerra (União) registrou 30,47%, enquanto o senador Rogério Marinho (PL) chegou a 28,76%. Uma diferença de 1,71 ponto percentual. Um empate técnico, já que a margem de erro é de 2,3%. No mesmo cenário, o secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier (PT) surge com 6,41%. Não sabe dizer somou 21% e nenhum 13,35%.
Essa é a menor diferença entre os dois líderes nas pesquisas se levar em conta os quatro levantamentos da Consult realizados em 2025. Em maio, o mesmo Instituto apontou seis pontos percentuais a favor do prefeito mossoroense, índice que chegou a 4,7 pontos em agosto. Na terceira pesquisa, em outubro, a diferença entre os dois já havia caído para apenas 2,4 pontos.
Em maio, Allyson tinha 30,94% e subiu para 33,18% em agosto, caindo em outubro para 30,88%. Rogério partiu com 24,94%, chegou aos 28,47%, e manteve o mesmo índice no terceiro levantamento. Já o candidato petista, tinha 3%, passou para 4,71% e subiu a 5,76% na pesquisa de outubro.
A nova pesquisa Consult foi realizada entre os dias 2 e 5 de dezembro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado.
A Consult também questionou os eleitores sobre o cenário em que o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), substitui o senador Rogério Marinho, como o candidato a Governador do Estado.
Nessa situação a liderança é de Allyson Bezerra com 30,53%, enquanto Álvaro Dias surge com 25,12% e Carlos Eduardo Xavier, o Cadu figura com 6,35%. Nenhum dos candidatos teve 13,47%, e 23,53% não souberam dizer. Nesta disputa, em maio, o mossoroense tinha 32,18%, chegou a 36,41% em agosto e 35,35% em outubro. Já Álvaro tinha 22,41%, atingiu 22,18% no segundo levantamento e foi a 24,24% no terceiro. Cadu registrou 3,47%, 4,94% e 6,18% respectivamente.
Espontânea
Na pesquisa não estimulada, aquela em que o entrevistado cita o nome de sua preferência, espontaneamente, para o governo do Estado, Allyson Bezerra aparece com 7,47% e Rogério Marinho, 4,47%.
Depois seguem o senador Styvenson Valentim (PSDB), 2,06% e o ex-prefeito Álvaro Dias, 1,06%. Também são citados Carlos Eduardo Xavier e a governadora Fátima Bezerra (PT), com 0,94% e 0,65%, respectivamente e ainda o vice-governador Walter Alves (MDB), 0,24% e um candidato do PT, 0,12%.
Com 0,6% aparecem o ex-governador Garibaldi Filho, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, o prefeito Paulinho Freire (União), o presidente Lula, deputada federal Natália Bonavides (PT), ex-deputado estadual Kelps Lima, deputado estadual Tomba Farias (PL), a vereadora Thabatta Pimenta (PSOL) e um candidato de Fátima Bezerra. Não sabem dizer, 78,47% e não apontaram nenhum nome, 4,0%.
O deputado estadual Francisco do PT aprovou a sugestão dada pelo deputado federal Fernando Mineiro (PT) para o caso de haver uma dupla renúncia no Governo do Estado em 2026. A proposta apresentada por Mineiro é que a Assembleia Legislativa eleja Cadu Xavier (PT), atual secretário de Fazenda, para um “mandato tampão” no governo se forem confirmadas as renúncias da governadora Fátima Bezerra (PT) e do vice, Walter Alves (MDB).
“O secretário Cadu preenche todos os requisitos, na minha opinião, para dar continuidade ao governo da professora Fátima Bezerra. Inclusive, pelo fato de ele ter sido uma pessoa que está no governo desde a transição. Ele reúne todas as condições necessárias para ser governador, seja através da eleição direta ou da eleição indireta para um mandato tampão. Cadu é um nome super preparado para assumir qualquer desafio”, afirmou Francisco nesta quarta-feira 10, ao ser questionado sobre o tema pelo AGORA RN.
Líder do Governo Fátima na Assembleia, Francisco do PT lembrou, porém, que Walter Alves ainda não confirmou que vai renunciar.
“Eu trabalho com a tese de que o que foi dialogado e acordado possa ser o que realmente vai acontecer. Ou seja, a governadora Fátima Bezerra é pré-candidatíssima ao Senado e, neste caso, renuncia ao Governo e o vice-governador Walter Alves assume. Até onde eu sei, oficialmente é isso que está valendo. Eu desconheço qualquer pronunciamento oficial do vice-governador Walter Alves sobre a possibilidade de não assumir o governo”, enfatizou Francisco.
O deputado estadual enfatizou que, “enquanto Walter Alves não disser oficialmente que não assumirá, toda e qualquer tese a esse respeito é especulação.” Entretanto, se as especulações forem confirmadas, ele disse que considera “louvável” a proposta de Mineiro para que Cadu Xavier seja o governador no “mandato tampão”.
Entenda A possibilidade foi levantada por Mineiro diante da especulação sobre se o vice-governador Walter Alves (MDB) assumirá ou não o governo em abril, quando a governadora Fátima Bezerra (PT) deverá renunciar ao cargo para ficar apta a disputar o Senado. Especula-se que Walter poderá desistir de assumir o governo em razão da situação fiscal do Estado.
Segundo entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base na Constituição Federal, se governadora e vice renunciarem, deverá haver nova eleição (direta ou indireta) para escolher um governador para o “mandato tampão” – que ficaria no cargo até 31 de dezembro de 2026. O Rio Grande do Norte ainda não definiu qual seria o modelo, mas a tendência neste caso é que a escolha se desse de forma indireta, pela Assembleia Legislativa, com votos dos 24 deputados estaduais.
A proposta de Mineiro é que, nesta eleição indireta, o nome escolhido seja Cadu Xavier – registrando que, neste caso, qualquer cidadão potiguar que preencha os requisitos para ser governador poderia se candidatar. Se fosse eleito para um mandato tampão, Cadu poderia ser candidato à reeleição ocupando o cargo.
Enquanto a eleição não acontece, quem fica no cargo é o presidente da Assembleia Legislativa – atualmente, o deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB). Se ele também declinar do cargo, quem assume é o presidente do Tribunal de Justiça – atualmente, o desembargador Ibanez Monteiro.
Situação fiscal Em entrevista ao AGORA RN, Francisco do PT registrou, porém, que não vê motivos para que Walter Alves desista de ser governador a partir de abril de 2026. Ele disse que a situação fiscal deixada por Fátima Bezerra é “muito menos difícil” do que aquela que foi recebida pela governadora em 2019.
“Todas as informações que eu possuo de forma oficial é que não há nenhum dado, de natureza fiscal, que caracterize que hoje o Rio Grande do Norte esteja pior do que quando a governadora Fátima assumiu o governo. Todos os indicadores são melhores em todos os aspectos. Não temos salário atrasado”, declarou o deputado.
Francisco do PT afirmou ainda que o governo e o PT não têm interesse de deixar uma “bomba fiscal” para o próximo governador – seja Walter Alves ou Cadu Xavier.
“Qual interesse que nós teríamos de entregar uma bomba fiscal para o vice-governador assumir? Como disse o secretário Cadu recentemente, isso retornaria para nós, para Fátima Bezerra, para o PT, para o próprio Cadu. Sobre a situação fiscal do Estado, temos que reconhecer que não está a mil maravilhas, não podemos dizer que não tem problemas. Tem problemas fiscais, todos os conhecem. Mas a situação é muito menos difícil do que quando encontramos quando Fátima Bezerra assumiu o Estado”, finalizou.
Entre a noite de ontem e a manhã desta quinta-feira, 11 de dezembro, a Polícia Militar de Currais Novos registrou dois novos casos de violência doméstica. Em um dos atendimentos, o suspeito foi detido e encaminhado à Delegacia para autuação. O outro caso também mobilizou as guarnições, mas não houve condução imediata do agressor.
Ainda durante a noite, no município de São Vicente, a polícia foi acionada após a ocorrência de um homicídio. De acordo com informações apuradas pela PM, quatro homens usando roupas camufladas e se identificando como policiais invadiram uma residência e executaram um homem no local.
A Polícia Civil foi comunicada do crime e iniciou os primeiros procedimentos investigativos. Peritos do ITEP também estiveram na cena realizando a coleta de evidências e a remoção do corpo. As investigações seguem na tentativa de identificar os autores da e esclarecer as circunstâncias da execução.
Anteriormente nomeada como “corda de carangueijos”, o grupo formado pelo secretário de Finanças e Planejamento de Parnamirim, Kelps Lima, o deputado estadual Dr. Bernardo e o ex-deputado federal Rafael Motta ao MDB. De acordo com a apuração do comentarista Saulo Spinelly divulgada no programa 12 em Ponto, da 98 FM Natal nesta quarta-feira (10), o avanço das tratativas ocorreu durante um almoço.
De acordo com Spinelly, a sinalização ocorre após uma longa e decisiva reunião realizada ontem na vice-governadoria, que se estendeu por várias horas — inclusive com pedido de almoço para manter a conversa. O encontro foi fundamental para superar o principal impasse que travava o avanço das negociações: o veto inicial a filiados que já possuíam mandato dentro da nominata, o que incluía o deputado estadual Dr. Bernardo, que prepara sua eventual candidatura a deputado federal.
Para consolidar o acordo, estiveram à mesa Walter Alves, Kelps Lima, Dr. Bernardo e, como testemunha, o ex-deputado federal Rafael Motta. O grupo discutiu pendências, ajustou posições e buscou garantir que todos os integrantes estivessem confortáveis com o movimento político.
“Eles afinam os bigodes, como diz o ditado popular, e praticamente sacramentam a ida. Eu só boto 100% quando a ficha de filiação é assinada, mas ficou bem encaminhado”, detalhou Spinelly, ressaltando que as arestas foram aparadas e que há consenso dentro do grupo para ingressar no MDB.
A nominata articulada por Kelps pode incluir ainda nomes como Micarla de Sousa e Milena Galvão. No entanto, o comentarista observou que Carlos Eduardo, que inicialmente estaria alinhado a esse grupo, passou nos últimos dias a dialogar também com outros partidos e outras nominatas.
Apesar disso, Spinelly afirmou que a reunião desta terça-feira foi considerada “muito boa” por todas as partes envolvidas, com o clima de satisfação reforçando a tendência de que a nominata deverá realmente aportar no MDB.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (10/12), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 148/2025 sobre a redução da jornada de trabalho semanal – atualmente de 6×1.
O texto sugere que a carga horária não ultrapasse oito horas diárias e até 36 horas semanais distribuídos em até cinco dias por semana. As mudanças não implicam na redução de salário.
A proposta deverá ser analisada pelo plenário da Casa. Estabelece o “repouso semanal remunerado e, no mínimo, dois dias, preferencialmente aos sábados e domingos”.
A pauta, encampada principalmente pela esquerda, tramita desde 2015 no colegiado e vem sendo discutida por parlamentares que pedem o fim da escala 6×1, apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS).
O item, relatado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), foi incluído extrapauta na sessão da CCJ desta quarta. O presidente do colegiado, Otto Alencar (PSD-BA), aceitou incluir a PEC na pauta e argumentou que o texto foi amplamente debatido em três audiências públicas.
“Nós vamos reabrir uma coisa que é importante: discutir essa jornada que já existe em algumas empresas, indústrias que praticam 5×2. Eu tive a oportunidade de conversar com o setor da indústria, do comércio, portanto, não é uma grande novidade”, afirmou Otto em entrevista a jornalistas após a votação.
A pauta também é debatida na Câmara dos Deputados desde o início deste ano e vem sendo discutida por parlamentares na Comissão de Trabalho.
Sensatus apontou que, na soma do primeiro e segundo voto, o senador Styvenson Valentim aparece com 32,6%, seguido pela governadora Fátima Bezerra, com 15,8%, e pela senadora Zenaide Maia, que registra 14,6%.
A pesquisa Sensatus ouviu 500 pessoas na zona urbana e rural do município. A margem de erro é de 4,82 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
Na pesquisa estimulada para Governador em Currais Novos, o Instituto Sensatus destacou que Alyson Bezerra lidera com 35,8%, em segundo vem Cadú Xavier (candidato de Lula e Fátima) com 22,6% e em terceiro vem Rogério Marinho (Candidato de Bolsonaro) com 12,2%.
A pesquisa Sensatus ouviu 500 pessoas em Currais Novos na zona urbana e na zona rural, a margem de erro é de 4,82 pontos percentuais para mais ou para menos e um intervalo de confiança de 95%.
O deputado estadual Francisco do PT homenageou, nesta quarta-feira (10), a atriz Tânia Maria, natural do povoado Santo Antônio da Cobra, em Parelhas, que recebeu na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte a Medalha de Mérito Cultural Câmara Cascudo, uma das mais importantes honrarias concedidas pelo Legislativo potiguar.
Conterrânea do parlamentar, Tânia Maria ganhou projeção nacional ao ser revelada para o Brasil no premiado filme “Bacurau”, aos 72 anos de idade. Agora, aos 78 anos, segue conquistando o país, tendo alcançado novo destaque pela atuação marcante no filme “O Agente Secreto”.
A homenagem foi indicada pelo deputado Francisco, que destacou o orgulho de ver uma artista parelhense ganhar reconhecimento nacional. “Tânia Maria é um patrimônio vivo da nossa cultura. Representa a força do nosso povo e leva o nome de Parelhas e do Rio Grande do Norte para todo o Brasil com seu talento e dedicação à arte”, afirmou o deputado.
O salário mínimo no Brasil será de R$ 1.621 em 2026, conforme divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. O valor representa um acréscimo de R$ 103 em relação ao mínimo atual, fixado em R$ 1.518.
O novo piso salarial começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026, sendo aplicado no salário que será pago em fevereiro. O aumento impacta diretamente benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono salarial, entre outros pagamentos vinculados ao piso nacional.
De acordo com nota técnica divulgada em janeiro deste ano pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 59,9 milhões de pessoas no Brasil.
Além dos trabalhadores que, por contrato, recebem um salário mínimo (ou múltiplos do mínimo), há também as aposentadorias e benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) vinculados ao mesmo valor. O salário mínimo também gera impactos indiretos na economia, como o aumento do “salário médio” dos brasileiros e a elevação do poder de compra do trabalhador.
Impacto nas contas públicas Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários, assim como o valor do abono salarial e do seguro-desemprego, entre outros, não podem ser menores que o valor do mínimo.
De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2026 de aproximadamente R$ 420 milhões. Um aumento de R$ 103 ao salário mínimo no próximo ano, portanto, corresponde a um crescimento de cerca de R$ 43,2 bilhões nas despesas obrigatórias. O aumento maior do salário mínimo é um dos principais itens que eleva as gastos obrigatórias. Com isso, sobrarão menos recursos para os gastos “livres” do governo, chamados de “discricionários” – o que pode afetar políticas do governo federal.
Para impedir um crescimento maior da dívida pública, e consequentemente dos juros cobrados do setor produtivo, alguns economistas defendem que o piso dos benefícios previdenciários deixe de ser vinculado ao salário mínimo, e que volte a ter correção apenas pela inflação (como foi no governo Jair Bolsonaro).
Salário mínimo necessário O Dieese, por outro lado, calculou que, o salário mínimo mensal necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.067,18 em novembro desse ano, ou 4,66 vezes o piso mínimo nacional de R$ 1.518.
O cálculo leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
O governo federal deve elevar tarifas para alguns produtos no ano que vem a fim de proteger setores da economia que estão sofrendo com importações — especialmente chinesas — e gerar cerca de R$ 14 bilhões para fechar o Orçamento.
São avaliadas pela equipe econômica elevações no imposto de importação para carros e aço, por exemplo, segundo apuração da CNN. Ambos os setores sofrem com uma “invasão” de produtos chineses.
A projeção de arrecadação extra na casa de R$ 14 bilhões consta no relatório da receita do PLOA (projeto de lei orçamentária anual), da senadora Dorinha Rezende (União-TO), aprovado pela CMO (Comissão Mista de Orçamento) na última semana. Não há detalhamento para a dotação, contudo.
Técnicos próximos ao assunto indicam que a receita teria origem na elevação de alíquotas do imposto de importação para alguns itens com “surtos de importação” devido a movimentações geopolíticas.
Desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, passou a estabelecer suas tarifas, uma série de países, em especial a China, redirecionaram suas mercadorias a mercados alternativos. Setores da economia brasileira reclamam, e o governo deve atender parte destes pleitos.
O setor de aço projeta queda em sua produção e aumento de mais de 30% na importação em 2025. Por isso, pede que o governo utilize mecanismos de defesa comercial. O segmento de automóveis tem crítica semelhante e demanda a recomposição tarifária a 35%.
A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acelerou a 0,18% em novembro, após marcar 0,09% em outubro, apontam dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar de ganhar força frente ao mês anterior, a nova taxa é a menor para novembro desde 2018. A variação de 0,18% ficou levemente abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro, que era de 0,19%, conforme a agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 0,16% a 0,26%.
Nos 12 meses, a inflação acumulada pelo IPCA desacelerou a 4,46% até novembro, após marcar 4,68% até outubro.
Isso significa que o índice voltou a ficar abaixo do teto da meta perseguida pelo BC (Banco Central), que é de 4,5%, o que não acontecia desde setembro de 2024.
A divulgação do IPCA de novembro ocorre no mesmo dia em que o BC faz sua última reunião em 2025 para definir o patamar da taxa básica de juros, a Selic.
Em uma tentativa de conter a inflação, a instituição iniciou em setembro de 2024 um ciclo de aumento nos juros, levando a Selic para 15% ao ano. A taxa está nesse patamar desde o último mês de junho.
Com a trégua do IPCA no acumulado de 12 meses, integrantes do governo Lula (PT) e empresários reforçaram as cobranças por redução nos juros. A expectativa de analistas para a reunião desta quarta, contudo, é de manutenção da taxa em 15%.
Ao levar a Selic para dois dígitos, o BC buscou esfriar a demanda por bens e serviços, já que o crédito fica mais caro. Isso tende a reduzir a pressão sobre parte dos preços.
O efeito colateral é a desaceleração da economia, movimento que já apareceu no PIB (Produto Interno Bruto) e que pode causar incômodo para o governo antes das eleições de 2026.
META CONTÍNUA E PROJEÇÕES Em 2025, o BC passou a perseguir a meta de inflação de maneira contínua, abandonando o ano-calendário de janeiro a dezembro.
No novo modelo, o objetivo é considerado descumprido quando o IPCA acumulado permanece por seis meses seguidos de divulgação fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto). O centro do alvo é 3%.
O IPCA estourou a meta contínua pela primeira vez em junho. Em novembro, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, disse que a instituição deveria perseguir o centro de 3%, e não o limite superior de 4,5%.
Na mediana, as projeções do mercado financeiro recuaram a 4,40% para o IPCA no acumulado dos 12 meses de 2025. A estimativa consta no boletim Focus publicado pelo BC na segunda (8) antes da divulgação dos novos dados do IBGE.