Em pouco mais de 20 dias de 2023, militantes bolsonaristas já protocolaram no Senado dois pedidos de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, um dos principais desafetos de Jair Bolsonaro.
O primeiro pedido foi protocolado em 5 de janeiro por seis advogados bolsonaristas. O segundo veio quatro dias depois e é assinado por Robert Petty, que chegou a ser candidato a vereador de Xangri-lá (RS) em 2020, pelo PSD.
Nas argumentações dos pedidos, os bolsonaristas alegam que Moraes teria desrespeitado a lei como relator do chamado Inquérito das Fake News. Outro motivo seria o bloqueio de contas bancárias e redes sociais de investigados.
Os bolsonaristas citam ainda como motivo para o impeachment do ministro a prisão do Cacique Tserere. Na ocasião, bolsonaristas atacaram o prédio-sede da Polícia Federal em Brasília, pedindo a libertação do indígena.
O vice-presidente Geraldo Alckmin assumirá a Presidência da República pela primeira vez na história, neste domingo (22/1), quando Lula viajará para a Argentina.
Nos três dias em que ficará como presidente interino, Alckmin despachará no gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto.
Segundo auxiliares do vice, teria sido o próprio Lula que pediu a Alckmin para despachar do gabinete presidencial nesse período.
A primeira agenda de Alckmin na segunda-feira (23/1) será uma reunião com o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans.
No governo anterior, Hamilton Mourão evitava despachar do gabinete de Jair Bolsonaro, quando o general assumia a Presidência interinamente.
Em sua primeira viagem internacional após a posse, o presidente Lula inicia nesta segunda-feira (23/1), em Buenos Aires, uma série de reuniões e encontros com líderes de países das américas. A primeira agenda oficial do petista será uma visita oficial ao presidente da Argentina, Alberto Fernández, que receberá Lula pela manhã na Casa Rosada, sede do governo argentino.
A previsão é de que os dois almocem juntos e assinem alguns acordos de cooperação nas áreas de saúde, soberania energética, integração financeira, ciência e tecnologia e da região antártica.
Ainda na Casa Rosada, Lula e Fernández terão um encontro, às 15h, com empresários brasileiros e argentinos. Do Brasil, viajaram a Buenos Aires representantes de entidades como a Confederação Nacional da Indústrias (CNI) e a Apex.
Maduro e Cristina Kirchner Após a reunião, Lula retornará para o hotel. A previsão é de que, no local, o petista tenha uma reunião bilateral com o presidente da Venezuela, o ditador Nicolás Maduro.
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, também foi convidada a ir até o hotel para encontrar Lula. Cristina está rompida politicamente com Alberto Fernández.
Lula desembarcou em Buenos Aires na noite do domingo (22/1). O petista deve permanecer na cidade até a manhã de quarta-feira (25/1), quando embacará para Montevidéu, no Uruguai. Na terça-feira (24/1), a agenda de Lula estará concentrada na 7ª cúpula de chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Durante o evento, Lula deverá ter novas reuniões bilaterais. Entre elas, com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e com o diretor-geral da FAO, QU Dongyu.
Comitiva Lula viajou para Argentina acompanhado de seis dos seus 37 ministros. Entre eles, Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Itamaraty) e Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência).
Completam ainda a lista os ministros Nísia Trindade (Saúde), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), além da primeira-dama, Janja.
O supergrampo determinado por Alexandre de Moraes tem tirado o sono de juízes e procuradores em Brasília.
Magistrados de dois tribunais e procuradores do Ministério Público temem que diálogos privados cheguem às mãos de Moraes. Isso, por já terem se comunicado, em algum momento, com bolsonaristas investigados no inquérito das milícias digitais no STF.
Entre eles, há quem diga nada ter a temer em relação à referida investigação. Por outro lado, demonstram preocupação com mensagens e conversas alheias ao objeto central do inquérito.
O temor é que, mirando no que viu, Alexandre acabe se interessando pelo que ainda não tinha visto. Como revelou o colunista Rodrigo Rangel, a superquebra de sigilo foi determinada por Moraes no último dia 12 de dezembro e mira oito bolsonaristas.
No despacho, contudo, o ministro autoriza que também sejam quebrados sigilos das pessoas que mantiveram contato com esses investigados. Isso amplia consideravelmente o número de alvos.
O temor com grampos de Moraes passou a não ser exclusividade da classe política.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que a definição para que haja uma moeda única entre Brasil e Argentina depende do governo brasileiro. Os rumores sobre a moeda única entre os países começaram depois que o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, disse ter conversado sobre o tema com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Eles tiveram uma reunião em 3 de janeiro de 2023.
“Falamos com Lula da moeda única e eu o vi com muito entusiasmo, mas tive que ser franco e dizer que é uma decisão mais dele do que minha, eu já aceitei tomar a decisão”, declarou Fernández em entrevista ao “Canal Livre”, da Band, exibida na noite deste domingo (22.jan.2023). O chefe do Executivo argentino conversou com os jornalistas Fernando Mitre, Eduardo Oinegue, Sérgio Gabriel e André Basbaum.
Fernández destacou a importância do Brasil na economia da América Latina. “Seria muito bom para o intercâmbio comercial ter uma moeda única como referência para a região. Seria incrível. Seria um tipo de unidade de referência, de câmbio”, afirmou.
Ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgaram uma carta conjunta no jornal argentino Perfil em que mencionam a criação de uma moeda comum entre países da América do Sul.
Lula foi para a Argentina na noite deste domingo (22.jan.2023), a 1ª viagem internacional do chefe do Executivo em seu 3º mandato. Terá encontro bilateral com Fernández nesta segunda-feira (23.jan.2023), às 10h45.
Em meio a discussões sobre o valor do salário mínimo, o novo piso de R$ 1.302 começou a vigorar neste ano valendo um pouco mais de uma cesta básica e meia. Segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o custo médio do grupo de alimentos essenciais para uma família brasileira deve ficar em R$ 802,36 em janeiro.
Com isso, o piso nacional terá poder de compra equivalente a 1,6 cesta básica em janeiro, a menor média entre 2008 e 2021, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada em 17 capitais.
A cesta básica é composta por 13 itens definidos em decreto de 1938, e é base para o cálculo do valor do salário mínimo necessário para a sobrevivência de uma família. Fazem parte dela itens como carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes, pão, café, frutas, açúcar, óleo e manteiga, e a quantidade varia dependendo da região.
Após quatro anos, o mínimo voltou a ter ganho real. Desde o dia 1º de janeiro, o piso oficial passou de R$ 1.212 para R$ 1.302. Como o reajuste ficou em 7,42% e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado no ano passado foi de 5,93%, o ganho real atingiu 1,41%.
O valor foi previsto na medida provisória editada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em dezembro. Mas o orçamento de 2023 foi aprovado com um piso um pouco maior, de R$ 1.320.
O governo ainda não definiu se haverá alteração. Segundo avaliação da equipe econômica, a Previdência teve a base de beneficiários elevada no final do ano. Por isso, o custo adicional com o impacto do aumento ficaria acima dos cerca de R$ 6,8 bilhões previstos no Orçamento de 2023 para a medida.
No entanto, a expectativa é que o mínimo poderá passar para R$ 1.320 em 1º de maio, aumento de 1,3% em relação aos R$ 1.302 atuais.
As notas fiscais que descrevem gastos com cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apontam que os passeios realizados pelo ex-capitão custavam em média R$ 100 mil aos cofres públicos e reunia cerca de 300 militares.
De acordo com informações do Estadão, alguns documentos classificados como reservados detalham que as viagens do ex-presidente representavam um volume de despesas muito grande, principalmente nas motociatas, realizadas para promover a figura de Bolsonaro.
Em maio de 2021, Bolsonaro promoveu uma motociata no Rio de Janeiro. O evento custou cerca de R$ 116 mil e contou com o suporte local de policiais militares, tropa de choque, socorristas e agentes do Exército. Na ocasião, mais de 200 integrantes das Forças Armadas chegaram a ser empregados.
Em motociata no Rio, foram adquiridos 300 lanches a R$ 30 cada. O kit consistia em um ou dois sanduíches de presunto e queijo, uma bebida, como suco ou refrigerante e uma fruta, o que resultou num gasto de R$ 9 mil por turno de trabalho. Eles eram alimentados 3 vezes ao dia.
Vale destacar ainda que as despesas do cartão corporativo não constam os gastos de combustível das aeronaves, custeados pela Força Área Brasileira (FAB). Em uma das hospedagens em São Francisco do Sul (SC), em fevereiro de 2021, Bolsonaro ficou com familiares e assessores no Forte Marechal Luz, pertencente às Forças Armadas.
O ex-presidente, por sua vez, costumava dizer que essas hospedagens em instalações militares tinham “custo zero” para os cofres públicos. No entanto, só com as compras de supermercados chegaram nesta viagem, os gastos chegaram a R$ 48 mil.
No último dia 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciaram que Belém foi lançada como candidata para receber a edição de 2025 da conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas), a COP30. A intenção é trazer o maior fórum mundial sobre mudanças climáticas para a Amazônia, mas o estado escolhido como possível sede é o maior desmatador histórico do bioma.
Dados do Prodes (Programa de Monitoramento do Desmatamento por Satélite), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostram que, desde o começo da série histórica, em 1988, já foram devastados aproximadamente 167 mil km² de floresta no estado. Isso equivale a quase 35% do total perdido no bioma nesse período.
O segundo colocado, Mato Grosso, registrou perda de 152 mil km² -quase 15 mil km² a menos.
Há 16 anos consecutivos, o Pará é o campeão anual em devastação. Só entre agosto de 2021 e julho de 2022, foram desmatados mais de 4.141 km² do bioma no estado. A queda de quase 21% em relação ao pico do ano anterior (5.238 mil km², o maior número desde 2008) não é algo tão surpreendente, dizem pesquisadores, já que mesmo para os desmatadores é caro manter níveis tão altos de destruição.
“O ano anterior foi desastroso, o maior índice de desmatamento em décadas, então é normal ter uma queda em seguida”, aponta Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima, rede de organizações socioambientais. Em 2021, o índice de desmate em todos os estados da Amazônia Legal chegou a 13 mil km², o mais alto desde 2007.
Outra possível explicação para os números de 2022 é que choveu mais do que o normal na região. “Isso fez com que reduzisse as possibilidades de desmatamento e queimadas”, afirma Eugênio Pantoja, diretor de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).
Monique Medeiros, acusada pela morte do filho Henry Borel em março de 2021, voltou a trabalhar na Secretaria de Educação da cidade do Rio de Janeiro.
Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que “a orientação jurídica recebida foi de que como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ainda não houve sentença condenatório, não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função administrativa no almoxarifado”.
Monique chegou a ser presa, mas foi solta após decisão monocrática do relator do caso no STJ, ministro João Otávio de Noronha.
A CNN pediu mais detalhes à Secretaria de Educação do Rio e também aguarda retorno da defesa de Monique Medeiros.
Relembre o caso Monique é acusada, juntamente com o então namorado, Doutor Jairinho, de ter participado da morte de seu filho, Henry Borel, de 4 anos, no dia 8 de março de 2021.
O menino morreu após ser levado desacordado para o hospital pelos dois. A suspeita é que a criança tenha sido agredida por Jairinho. No entanto, ele e Monique negam que tenha havido qualquer agressão a Henry. Na versão de ambos, o menino se machucou ao cair da cama onde dormia.
Deputados do Partido dos Trabalhadores (PT), mesma legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, representaram, junto à Procuradoria Geral da República (PGR), uma ação que acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e atual senadora eleita Damares Alves (PL) de genocídio dos indígenas ianomâmis. O documento está datado deste domingo (22).
Os parlamentares do PT citaram “carências alimentares”, “doenças” contra a população indígena e “omissão dolosa” do governo anterior. Além disso, ressaltaram que Bolsonaro autorizou, incentivou e protegeu o garimpo ilegal no território dos ianomâmis. Apurações preliminares destacam que a contaminação por mercúrio, metal tóxico usado na exploração de minerais, agravaram a crise em Roraima.
“A responsabilidade por essa tragédia é conhecida no Brasil e no mundo. Na verdade, além da omissão dolosa, o primeiro representado é diretamente responsável por autorizar, incentivar e proteger o garimpo ilegal nas terras indígenas Yanomami e em várias regiões da Amazônia”, diz a peça encaminhada à PGR.
Após desabastecimento, o Brasil recebe, entre sexta (20) e sábado (21), 7,7 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra Covid-19 para o público infantil (leia abaixo). A entrega faz parte do contrato aditivo para mais de 50 milhões de doses do imunizante.
Segundo a pasta, serão 3,2 milhões de doses destinadas ao público de 5 a 11 anos (pediátrica) e 4,5 milhões para crianças de 6 meses a 4 anos (baby).
O Ministério da Saúde não informou quando as vacinas serão distribuídas para os estados. Antes, os lotes passam por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
Doses da CoronaVac Os estados foram reabastecidos com doses da CoronaVac nesta semana – 740 mil vacinas destinadas ao público infantil. A entrega faz parte de um acordo do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan de 2,6 milhões.
Ethel Maciel, secretária de Vigilância e Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, disse no começo de janeiro que os estoques para o público acima de 12 anos estão em dia, mas que havia desabastecimento de vacinas pediátricas contra Covid no país.
“Recebemos o ministério com desabastecimento de vacinas pediátricas, infantis, e recebemos com abastecimento de vacinas adultas, do público adulto”, afirmou em entrevista na sede da pasta para detalhar a situação do combate à doença no país.
Frases desconexas, palavras soltas, ou até continuação de conversas anteriores, uma grande maioria das pessoas fala durante o sono. Segundo a cientista do sono Theresa Schnorbach disse ao tabloide britânico The Mirror, cerca de duas a três pessoas falam durante o sono em algum momento. Entretanto, apesar da frequência, ela pode ser considerada um problema médico. Conhecido oficialmente como sonilóquio, falar durante o sono é um tipo de parassonia , ou seja, atividade anormal do sono, pode ocorrer durante o sono REM, o último estágio do ciclo do sono, que dura cerca de 20 minutos cada, e é nele que os sonhos acontecem, ou fora dele. Apesar de ser engraçado na maioria das vezes, o hábito de falar durante o sono pode indicar um distúrbio ou problema de saúde mais significativo. Pesquisas mais abrangentes são necessárias para apontar uma causa certa, mas especialistas afirmam que estão ligados a falta de sono, ou um ambiente que o paciente não ache seguro, como uma temperatura mais elevada ou baixa em comparação ao que já está acostumado, ou até mesmo muita luz entrando no quarto.
O general Júlio César de Arruda, demitido do comando do Exército neste sábado (21/1) por Lula, teve duras discussões na noite do dia 8 de janeiro com o ministro da Justiça, Flávio Dino. Começou ali o enredo que levou a sua exoneração.
Naquela noite, o comandante militar do Planalto, general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, teve uma dura discussão com o interventor Ricardo Cappelli. O clima esquentou quando o secretário, liderando a tropa da Polícia Militar, chegou ao Setor Militar Urbano e anunciou que prenderia os golpistas acampados em frente ao quartel-general. O general afirmou que a tropa da PM não passaria dali.
Na sequência, o comandante do Exército e Cappelli reuniram-se, no Comando Militar do Planalto. Deu-se, então, a primeira discussão tensa de Arruda naquela noite, quando chegou a colocar o dedo na cara de Cappelli e do então comandante da PM, coronel Fábio Augusto Vieira.
O policial, preso por determinação de Alexandre de Moraes, afirmou em seu depoimento à polícia que o Exército havia proibido que as prisões fossem feitas. Em dado momento, Arruda dirigiu-se para o policial, também com o dedo em riste. “O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?”, disse, em tom de ameaça, referindo-se às tropas da PMDF e do Exército.
Discussão com Flávio Dino Mas a noite ainda estava longe de terminar. Os ministros Flávio Dino, José Múcio (Defesa) e Rui Costa (Casa Civil) chegaram e os três reuniram-se com o general Arruda a sós. Neste momento, a temperatura entre Dino e Arruda subiu.
O general exigiu que os ônibus dos golpistas, que haviam sido apreendidos pela Polícia Militar por ordem de Dino, fossem devolvidos. Dino afirmou que não devolveria porque era prova do cometimento de um crime e assim seria tratados.
O general, subindo o tom de voz, insistia que ninguém seria preso no acampamento, conforme relatou a repórter Marina Dias. Dino também alteou a voz e manteve que a ordem dele seria cumprida e todos seriam presos.
Rui Costa interveio e conduziu a conversa para uma conciliação. Ficou acordado que as prisões não seriam naquela hora, mas sim no dia seguinte de manhã.
A resistência em demitir Cid A demissão de Arruda foi sacramentada quando chegou a Lula a informação de que Arruda não demitiria o tenente-coronel Mauro Cid.
Cid era o principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e hoje está lotado no 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia (GO). Trata-se de uma das unidades do Comando de Operações Especiais do Exército, e, por estar nos arredores de Brasília, passível de ter que ser acionada para garantir a segurança da capital
Uma reportagem da coluna de Rodrigo Rangel, no Metrópoles, revelou detalhes de uma investigação autorizada pelo STF que apontou que Cid manejou recursos em espécie sacados de cartões corporativos. O dinheiro, de acordo com o inquérito, foi usado até para pagar contas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela.
Um ataque a tiros deixou pelo menos nove mortos na madrugada deste domingo em Monterey Park, na cidade da Califórnia, Estados Unidos, cerca de 10 quilômetros a leste de Los Angeles, segundo informou a polícia local. De acordo com as autoridades, o ataque aconteceu em um estúdio de dança localizado em uma região bastante movimentada, onde horas antes milhares de pessoas comemoraram a entrada do Ano Novo Chinês. Testemunhas citadas pelo jornal “Los Angeles Times” disseram que o ataque, ocorrido por volta das 22h, foi provocado por um homem armado com uma metralhadora que, uma vez esgotado o pente, o substitui-a por outro. O dono de um restaurante na área disse ao jornal que três pessoas entraram correndo em seu estabelecimento e pediram que trancasse a porta porque “havia um homem com uma metralhadora” na rua. Outra testemunha citada pelo jornal disse ter ouvido “quatro ou cinco tiros” e, em seguida, sirenes da polícia. As informações fornecidas pelas autoridades e pelo jornal não informam o paradeiro do suspeito ou se ele já foi preso.
Arthur Lira foi a campo com um argumento de peso para conquistar os votos de bolsonaristas para a sua reeleição: a liberdade de Jair Bolsonaro.
Deputados bolsonaristas dizem ter ouvido de cabos eleitorais de Lira a promessa de que, se o atual presidente da Câmara tiver o voto deles para um novo mandato à frente da Casa, ele garantirá que Bolsonaro não seja preso por nenhum dos crimes de que o ex-presidente é acusado.
Lira trabalha para ser praticamente ungido na disputa, com o apoio de governistas e da oposição bolsonarista.
Alguns deputados da oposição, entretanto, têm questionado por que apoiar um presidente da Câmara que também é apoiado pelo governo.