O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou, durante o Festival de Barretos (SP), que há um pacto entre governadores da direita para candidaturas fragmentadas no primeiro turno da eleição presidencial de 2026, com eventual união de apoio ao nome que chegar ao segundo turno. A declaração foi dada sem menção ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou a qualquer de seus filhos.
Também participaram do evento os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Apesar de não citar nomes da família Bolsonaro, Caiado ressaltou a estratégia de unidade da direita após o primeiro turno. Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde o início do ano, já atacou Tarcísio depois que o pai elogiou o governador de São Paulo.
“Nós temos aqui um pacto entre nós. Todos os governadores são governadores experientes. Aquele que chega lá vai saber, com a competência que tem, botar ordem no Brasil. Não tenha dúvida disso”, declarou Caiado, que é pré-candidato ao Planalto.
Ele prosseguiu: “É isso que nós temos. Todo mundo sai agora, mas de segundo turno está todo mundo junto, unido, para nós darmos rumo e devolvermos o Brasil para os brasileiros de bem”.
A fala de Caiado ocorre em um contexto de movimentações antecipadas para 2026, em que diferentes nomes da direita buscam consolidar pré-candidaturas, enquanto tentam evitar divisões que possam enfraquecer o bloco no segundo turno.
O pacto, segundo o governador, visa justamente organizar essa estratégia, mantendo a competitividade no primeiro turno e a unidade em uma eventual disputa final.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse em suas redes sociais neste domingo (24) que sua mãe e seus avós foram feitos de reféns em assalto onde moram em Resende, no Rio de Janeiro.
Segundo relato, os assaltantes teriam abordado a mãe de Flávio, Rogéria Bolsonaro, alegando que conheciam o senador e querendo saber onde estava o “dinheiro que o Bolsonaro mandava para meus avós”. “Reviraram a casa inteira. Como não havia dinheiro, levaram alguns anéis e fugiram roubando o carro do meu avô”, afirmou.
Flávio também disse que estão todos bem, mas foi “mais de uma hora de terror”. Acrescenta ainda que os assaltantes aportaram uma arma na cabeça dos reféns e usou fita adesiva para tampar a boca.
Durante vídeo postado no Instagram, uma voz feminina de fundo específica que “eles estavam com luva, mas tirou a luva para colocar o ‘silver tape’, ficaram mais de uma hora ,reviraram tudo, está tudo revirado aqui. Levaram os celulares, levaram algumas joias, eles estavam procurando dinheiro”.
“Eles estavam certos, tinham dito que os amigos do Bolsonaro tinham dito que aqui tinha dinheiro, que ele mandava dinheiro para cá. Ele me abordou no banheiro, parece que já veio mandado”, acrescentou a mulher na filmagem.
Após confusão na casa, Flávio disse que já tomou as providências necessárias. “Se Deus quiser, em breve esses marginais covardes serão encontrados”, acrescentou.
O PT (Partido dos Trabalhadores) está traçando estratégias para as eleições de 2026 em São Paulo, considerando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como possível candidato ao governo do estado ou ao Senado Federal.
Apesar de Haddad ter declarado que não pretende disputar nenhum cargo, o partido avalia cenários para fortalecer sua presença. A informação é de Débora Bergamasco no Agora CNN.
A principal análise do PT considera a provável candidatura à reeleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo paulista. Neste contexto, o partido busca um nome forte que possa garantir um palanque consistente e evitar uma derrota expressiva nas urnas.
Uma das possibilidades analisadas inclui a candidatura do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), ao governo estadual, caso ele não componha novamente a chapa presidencial. Diante disso, Haddad poderia ser direcionado para a disputa ao Senado, no qual o partido avalia que suas chances de vitória seriam maiores.
A disputa pelo Senado Federal ganha relevância estratégica diante da expectativa de fortalecimento da representação da direita após as eleições de 2026. O cargo de presidente do Senado, fundamental para pautas importantes como eventuais processos contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), está no centro das articulações políticas para o próximo ciclo eleitoral.
A maioria dos brasileiros acha justa a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). É o que mostra a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (25).
São 55% os entrevistados que pensam desta forma.
Já para 39% a prisão domiciliar é injusta. Não sabe ou não respondeu ficou em 6%
Bolsonaro está preso em sua casa desde 4 de agosto. Na decisão, Moraes argumentou que o ex-presidente tem feito “reiterado descumprimento das medidas cautelares”. Na época, o ex-presidente participou de manifestações por meio de chamadas de vídeo, o que, segundo o STF, vai contra a proibição de usar celular diretamente ou por meio de terceiros.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Foram entrevistadas 2.004 pessoas pela Quaest, pessoalmente, entre 13 e 17 de agosto.
A prisão domiciliar de Bolsonaro é justa ou injusta? Justa: 55% Injusta: 39% Não sabe ou não respondeu: 6%
Prestes a deixar o PDT, o ex-ministro cearense Ciro Gomes disse à coluna nos últimos dias, em Brasília, que o presidente Lula trabalha para “destruir” o partido. Ciro também contou ter conversado com o presidente do PDT, Carlos Lupi, no Ceará na semana passada. Na conversa, ele relatou suas insatisfações com a sigla.
“Eu falei com o Lupi sobre as minhas insatisfações com o PDT. Lupi tinha me dito, no começo do governo, que ia ficar com o ministério para que o partido não fosse engolido, mas não foi isso que aconteceu”, disse Ciro à coluna, ao se referir ao escândalo do INSS. O ex-ministro cearense também criticou a mudança que Lula fez no comando do Ministério da Previdência, ao substituir Lupi pelo ex-deputado Wolney Queiroz.
Ciro reclamou que o presidente da República teria decidido nomear Wolney, que é filiado ao PDT, sem consultar lideranças da legenda.
“Foi provado que o Lupi fez alguma coisa? Tiraram porque disseram que ele sabia da roubalheira do INSS. O próprio governo escolheu o novo ministro sem consultar o partido”, afirmou.
Na conversa com a coluna, Ciro ainda disse que foi “honrosamente” convidado a entrar no União Brasil e no PSDB. Ele evitou, porém, dizer a qual se filiará.
A bancada governista na CPMI do INSS vai resistir à convocação de José Ferreira da Silva, irmão mais velho de Lula, usando como argumento o fato de que membros da diretoria de sindicatos suspeitos de fraudes nos descontos de benefícios não estão no foco da investigação.
Conhecido como Frei Chico, ele é vice-presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), uma das entidades no foco das investigações.
“O presidente do sindicato, sim, podemos chamar, e aí se precisar podemos chamar o o vice. Mas o fato é que não estamos chamando todos os diretores dos sindicatos”, diz o deputado federal Alencar Santana (PT-SP), membro titular da CPMI.
Outro argumento dos aliados do governo é que Frei Chico não pode ser convocado apenas por ser irmão do presidente. “Não é investigação parental”, afirma Santana.
Os governistas da comissão também devem centrar fogo no relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-SE), que é considerado “suspeito”. “Ele deu declarações em que mostra que já tem julgamento prévio. Como relator ele não pode fazer isso, ele compromete e contamina a CPI”, diz o petista.
Aconteceu no último domingo, 24 de agosto, a 1ª Corrida Legal da OAB em Currais Novos, reunindo cerca de 200 participantes entre atletas profissionais e amadores da região. O evento foi promovido pela OAB Subseção Currais Novos, com o objetivo de incentivar o esporte, a saúde e a cidadania.
Com largada às 16h, a corrida contou com estrutura completa, incluindo chip de cronometragem, aferição de pressão arterial, massagens, frutas, brindes e kits especiais. Todos os inscritos receberam uma mochila impermeável com forro especial, e os vencedores foram premiados com kits exclusivos.
O destaque da prova foi o atleta Marciel Miranda, campeão geral da categoria masculina, enquanto na categoria feminina, o título ficou com Mikaelly.
O evento foi considerado um sucesso e reforça o compromisso da OAB Currais Novos com a qualidade de vida e o bem-estar da população.
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte, por meio do 13º BPM, realizou diversas ações dentro da Operação Força Total, que resultaram em apreensões de drogas, veículos e motocicletas conduzidos por menores de idade nas cidades de Acari e Florânia.
Apreensão de drogas em Acari
Durante patrulhamento em Acari, a guarnição visualizou um indivíduo já conhecido pela prática de ilícitos. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito dispensou uma bolsa de mão contendo sete pedras de substância análoga a crack.
Questionado, o homem admitiu ser o proprietário do material, alegando que havia adquirido a droga por R$ 70,00 para consumo próprio e de outra pessoa em sua residência.
O acusado foi conduzido à delegacia, onde foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por posse de drogas. A condução ocorreu de forma tranquila, sem necessidade do uso de algemas.
Veículo apreendido em Acari
Ainda durante a Operação, policiais montaram uma barreira na RN-087, saída para Tenente Laurentino Cruz, quando abordaram um veículo modelo VW Fox, cor cinza, placa NOE 6F91. Na verificação, constatou-se que o condutor era menor de idade.
O veículo foi recolhido e também foi confeccionado um TCO contra o adolescente.
Motocicleta apreendida em Florânia
Em Florânia, outra barreira montada na RN-087 resultou na apreensão de uma motocicleta Honda CG 125, cor azul, placa MVK 4119, conduzida por uma adolescente. Durante a checagem, foi confirmado que a menor já responde a medidas socioeducativas.
A motocicleta foi recolhida e lavrado o TCO cabível.
A vice-prefeita Milena Galvão confirmou que, já na próxima semana, será iniciada a instalação de mais oito poços tubulares em comunidades da zona rural do município. A ação é fruto da parceria com o deputado estadual Ezequiel Ferreira, que tem garantido a perfuração e estruturação dos poços para beneficiar diretamente as famílias agricultoras. A segurança hídrica, segundo Milena, segue avançando como uma das prioridades da gestão municipal de Currais Novos.
Essa nova etapa reforça um compromisso que já vem se concretizando ao longo do ano. Graças à atuação do deputado Ezequiel, a fila de perfuração foi zerada em 2024, com a marca de 52 poços perfurados em diversas localidades rurais. Agora, os novos equipamentos também serão entregues completos, com bomba, placa de energia solar e cercas de proteção em concreto, assegurando abastecimento sustentável e de baixo custo de manutenção.
“Não existe palavra solta, existe compromisso firmado. Cada poço instalado representa dignidade e melhores condições de vida para quem vive e trabalha na zona rural”, destacou Milena.
O deputado Ezequiel Ferreira reforçou a parceria: “Currais Novos tem a sorte de contar com uma vice-prefeita dedicada, que não mede esforços para buscar melhorias. Nosso mandato estará sempre atento para transformar as demandas em ações concretas, como esses poços que estão mudando a realidade das comunidades rurais.”
O pastor Silas Malafaia pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a devolução de seu passaporte e de cadernos pessoais apreendidos pela PF (Polícia Federal).
Em vídeo publicado no X (antigo Twitter), Malafaia diz que somente um iminente risco de fuga justificaria a recolhida do passaporte.
“Todo mundo no mundo jurídico sabe que para apreender o passaporte de alguém tem que haver risco eminente de fuga. Eu estava em Portugal quando tudo isso estourou. Se eu tivesse medo do senhor ou de tudo isso, eu ficava lá, ou ia para a América, onde tenho igrejas”, afirmou.
Malafaia afirmou que a decisão de Moraes é uma “aberração” e rejeitou a hipótese de fuga.
“Uma coisa eu não sou: covarde, medroso e fujão. Eu vou estar aqui, vou continuar a falar e a denunciar”, disse.
Na última quarta-feira (20), Malafaia foi alvo de busca e apreensão determinada por Moraes. Ele foi abordado no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ao desembarcar de um voo que vinha de Lisboa, Portugal.
Na decisão do ministro, além de não poder deixar o país, Malafaia também está proibido de se comunicar com outros investigados, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Segundo a decisão, a PF (Polícia Federal) e a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentaram evidências de que Malafaia, em conjunto com o ex-presidente e seu filho, estariam envolvidos em crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação.
O grupo visava influenciar o STF e obter anistia por meio de uma campanha de desinformação e pressão política, inclusive utilizando a ameaça de tarifas americanas como barganha, diz a decisão.
Segundo apurou a CNN, a Polícia Federal ainda pretende intimar Malafaia para prestar depoimento, mantendo as investigações em andamento antes de qualquer eventual decisão sobre indiciamento.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou nesta sexta-feira 22 que ele tenha descumprido medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura suposta atuação para coagir autoridades no processo sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.
Em manifestação encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, os advogados afirmaram que há “vazios de indícios” no indiciamento feito pela Polícia Federal (PF).
“Para além da ausência de fatos novos ou mesmo contemporâneos, é certo que não há qualquer notícia de descumprimento de nenhuma das cautelares já impostas neste último um ano e meio”, disse a defesa.
O posicionamento ocorre após determinação de Moraes, que deu prazo de 48 horas para que os advogados esclarecessem três pontos: descumprimento de medidas cautelares, planejamento de fuga e reiteração de condutas ilícitas.
Indiciamento de Bolsonaro A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por supostamente tentar atrapalhar o andamento do processo. Segundo o relatório, ambos atuaram de forma coordenada para pressionar ministros do STF e parlamentares em relação ao julgamento.
Na quinta-feira 21, antes da entrega formal das explicações ao STF, os advogados já haviam rebatido as acusações. “Os elementos apontados na decisão serão devidamente esclarecidos dentro do prazo assinado pelo ministro relator, observando-se, desde logo, que jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta”, afirmaram.
Segundo a PF, áudios extraídos do celular de Jair Bolsonaro indicam articulações com Eduardo Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia para intimidar autoridades e influenciar as investigações. As mensagens, de acordo com o relatório, apontam tentativas de favorecer interesses pessoais, como evitar condenações criminais.
Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, comentou sobre o indiciamento em suas redes sociais. “É lamentável e vergonhoso ver a Polícia Federal tratar como crime o vazamento de conversas privadas, absolutamente normais, entre pai e filho e seus aliados”, escreveu o deputado.
O julgamento da ação penal que envolve Jair Bolsonaro e outros aliados está previsto para começar em 2 de setembro no Supremo Tribunal Federal. Eles são réus por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Apesar de liderar a produção nacional de energia eólica e ter vocações consolidadas em turismo, fruticultura e mineração, o Rio Grande do Norte enfrenta dificuldades para transformar essas vantagens em crescimento econômico consistente. Problemas em infraestrutura, saneamento, segurança e conectividade reduzem a competitividade do estado, dificultam a atração de investimentos privados e limitam setores estratégicos, como turismo, energia renovável e logística.
O presidente da Federação do Comércio do RN (Fecomércio), Marcelo Queiroz, destacou os gargalos mais críticos. “Em coleta e tratamento de esgoto, o RN e Natal estão entre os piores do país”, afirmou, citando dados do Instituto Trata Brasil (2023). Segundo ele, os desafios logísticos se multiplicam em rodovias, aeroportos e portos, gerando custos adicionais que impactam diretamente o comércio e o turismo. “Apesar de investimentos recentes do governo estadual na recuperação de rodovias, ainda há um longo caminho a percorrer”, completou.
A defasagem em infraestrutura limita a atração de novos investimentos. No Ranking de Competitividade Estadual 2024, o RN ocupa a 24ª posição geral, sobretudo por baixos indicadores em infraestrutura, segurança e solidez fiscal. “Infraestrutura é um dos quatro fatores decisivos para atrair investimentos, ao lado de mão de obra qualificada, carga tributária e segurança pública”. Ele acrescentou que o fraco desempenho nesses pilares reduz a atratividade do estado e eleva o custo operacional das empresas locais.
Apesar das dificuldades, energias renováveis e turismo ainda oferecem oportunidades inexploradas. “Existem muitas oportunidades no RN, energias renováveis e turismo são apenas algumas delas. O estado é líder nacional na geração de energia eólica e já projeta avanços em novas cadeias, como o hidrogênio verde, a partir da implantação do Porto-Indústria Verde, em Caiçara do Norte”. Quanto ao turismo, Queiroz observou que, “a reativação do Aeroporto de Mossoró e a ampliação de rotas nacionais e internacionais do Aeroporto de Natal tendem a impulsionar o setor”.
Para superar gargalos em saneamento e infraestrutura, Queiroz defende concessões de serviços, atraindo investimentos privados capazes de universalizar o acesso até 2033, conforme o Marco Legal do Saneamento. Ele destacou o papel da Fecomércio no desenvolvimento econômico, com pesquisas, apoio a empreendedores e eventos culturais, como Carnaval, São João, Natal e Carnatal. “Nossa atuação gerou mais de dois milhões de atendimentos em todo o estado, além de contribuir com qualificação profissional pelo Senac e atuação em educação, saúde, esporte, lazer e assistência social através do Sesc”.
Turismo potiguar: potencial que é subaproveitado O RN ainda perde competitividade frente a Ceará e Bahia por menor conectividade aérea e orçamento reduzido para marketing, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Estado (ABIH-RN), Edmar Gadelha. “Uma estratégia dual, com fomento à conectividade aérea e campanhas contínuas e assertivas, é essencial. Os investimentos nesses estados chegam a ter orçamento dez vezes superior ao do RN”.
Ele ressaltou avanços recentes. “A nova rota diária conectando Natal a Buenos Aires, a operar a partir de dezembro de 2025, é um marco emblemático. Resultado de ação coordenada do Governo do Estado, serve de modelo replicável e demonstra que a estratégia correta está sendo implementada”, afirmou.
O turismo gera empregos e renda de forma horizontal, impactando taxistas, agricultores e fornecedores de hotéis. “Nos cinco primeiros meses de 2025, o RN registrou aumento de 7,5% no faturamento do turismo em comparação com o mesmo período de 2024. Apenas em maio, faturamos R$ 106,4 milhões, crescimento de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nosso potencial de crescimento é inesgotável”, disse Gadelha.
Segurança e qualidade urbana: desafios para o turismo Segurança e infraestrutura urbana ainda limitam a competitividade turística. “A insegurança e a precariedade urbana em alguns locais prejudicam a imagem do destino e dificultam a atração de investimentos. Este é um desafio complexo que exige ação integrada entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil”, afirmou Gadelha.
Apesar disso, dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram que Natal é a capital mais segura do Nordeste, com redução de 33,59% nos homicídios entre 2023 e 2024. Para atrair investidores em hotelaria, resorts e parques temáticos, ele defendeu segurança jurídica, simplificação de leis, conectividade aérea e marketing consistente.
“É fundamental agilidade e simplificação dos licenciamentos pelos órgãos responsáveis, com trabalho conjunto entre iniciativa pública e privada”. Gadelha reforçou a necessidade de diversificar o turismo além do sol e mar, explorando experiências, aventura, negócios, eventos e cultura local.
Energia renovável e tecnologia: liderança nacional e oportunidades globais O governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedec), destacou avanços estratégicos. “O RN se consolidou como maior hub de serviços em energia renovável do país. Mais de 10 mil pessoas estão empregadas no setor, e empresas líderes têm escolhido o estado como base operacional”, informou a pasta. O RN abriga o maior centro de operação e manutenção da Vestas, líder global em turbinas eólicas e estruturas da Voltalia em Areia Branca.
O Porto de Natal passa por modernização, incluindo dragagem do canal de acesso e dos cais, além de melhorias nas defesas das pontes, permitindo navios de maior porte. O futuro edital de concessão do Pátio Norte deve viabilizar a exportação de minério de ferro produzido no RN. Projetos ferroviários estão em desenvolvimento para integrar o Porto Indústria aos ramais da Transnordestina, criando novas rotas de escoamento com alta eficiência logística.
No modal aéreo, a nova gestão do Aeroporto de São Gonçalo pela Zurich promoveu melhorias e ampliou o turismo internacional. A rota direta Natal-Buenos Aires, articulada com a Emprotur, reforça a expectativa de crescimento do setor, assim como a intensificação das operações domésticas.
O RN também investe em transição energética, com dois projetos em implantação de usinas de hidrogênio verde e novas unidades previstas, posicionando o estado entre líderes nacionais da Power-to-X. A expansão de datacenters verdes, que demandam alta disponibilidade de energia renovável, coloca o RN em posição estratégica para operações tecnológicas de grande porte. Além disso, o governo articula junto à União a atração de cabos submarinos de fibra óptica, fortalecendo a infraestrutura digital.
A exploração de petróleo e gás também registra avanços. “O RN, que há uma década contava com cerca de cinco empresas operando na Bacia Potiguar, hoje abriga 12 operadoras, sinal de retomada e confiança no potencial produtivo local”, afirmou a Sedec. As operações envolvem exploração onshore e offshore, em parceria com empresas privadas e estatais, como a Petrobras.
Desafios históricos Mesmo com políticas estratégicas e vocações naturais, gargalos estruturais ainda travam o desenvolvimento do RN. “Os investimentos recentes são positivos, mas o desafio histórico do saneamento, combinado com defasagem em rodovias, portos e aeroportos, continua limitando a competitividade do RN”, destacou Marcelo Queiroz.
Edmar Gadelha reforçou que, “o potencial do turismo é imenso, mas precisamos integrar esforços entre trade turístico e poder público. A diversificação da economia, com sinergia entre turismo, indústria, agricultura irrigada, tecnologia e energia renovável, é o caminho para consolidar o crescimento”. O RN enfrenta o dilema de não conseguir transformar recursos e investimentos em desenvolvimento econômico consistente. Embora setores-chave como logística, saneamento, turismo e energia renovável tenham avançado, permanecem limitados por desafios históricos, mantendo o estado abaixo de seu potencial.
O desafio é transformar vocações e oportunidades em crescimento sustentável e inclusivo, garantindo empregos, renda e qualidade de vida para a população. Enquanto o RN se consolida como referência nacional em energia limpa e turismo de experiência, a travessia entre potencial e resultado efetivo ainda exige coordenação estratégica, investimentos robustos e políticas públicas integradas.
O ex-deputado Rafael Motta sofreu grave acidente quando praticava kitesurf. Ele caiu na areia, despencou de grande altura.
Foi socorrido, levado para o hospital Walfredo Gurgel. Quebrou a clavícula, costelas, teve perfuração pulmonar. A saturação desestabilizou. Ele também teve um lesão no peritônio.
Passou por cirurgia, está na UTI, mas tem algo que ainda preocupa muito a equipe médica, uma lesão na coluna vertebral, que vai precisar ser analisada nas próximas horas.
Fica nossa torcida para o amigo Rafael. Tenho ótima relação com ele, sempre nos falamos. Um cara gente muito boa, com coração gigante.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou os Estados Unidos de procurarem uma “mudança de regime” no país de forma terrorista. A declaração, feita na sexta-feira (22), aconteceu em meio às movimentações de Washington para enviar navios militares ao sul da região caribenha, próxima à costa venezuelana.
“O que ameaçam tentar fazer contra a Venezuela, uma mudança de regime, um golpe terrorista e militar, é imoral, criminoso e ilegal. O direito internacional proíbe a ameaça do uso da força contra Estados soberanos e o uso da força contra Estados soberanos”, disse Maduro, em discurso televisionado.
Ao citar a proibição do uso da força contra Estados soberanos, Maduro relembrou episódios de agressão norte-americana contra países como Líbano, Síria, Irã, Vietnã, Iraque, Afeganistão e Líbia, que vitimaram milhares de pessoas. O chefe de Estado terminou agradecendo os governos que rejeitaram a possibilidade de um conflito armado na América do Sul.
“A Venezuela voltará a vencer, conquistará novamente a paz, a estabilidade, o crescimento, a harmonia entre todos os venezuelanos e todas as venezuelanas, em qualquer circunstância que tenhamos vivido, essa tem sido a fórmula, Deus está conosco, porque Deus está com os corajosos, com os justos”, finalizou Maduro.
No início da semana, os Estados Unidos enviaram navios militares para operar no sul do Caribe. A frota, composta por três contratorpedeiros e 4,5 mil militares, se preparavam para uma operação contra o narcotráfico na região, ordenada pelo governo de Donald Trump. Os navios, no entanto, precisaram retornar ao país devido à passagem do furacão Erin.
A operação naval, que deve ser retomada no domingo (24), vem provocando tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela. Ao saber do envio dos navios, Maduro ordenou a mobilização de 4,5 milhões de soldados da milícia para proteger o território e conter o que chamou de “ameaça de Washington”. Em resposta, o governo Trump afirmou que está preparado para usar toda a “força” contra o presidente.
“O regime de Maduro não é o governo legítimo da Venezuela. É um cartel de narcoterroristas. Maduro é a visão de que este governo não é um presidente legítimo. Ele é um chefe fugitivo desse cartel que foi indiciado nos Estados Unidos por tráfico de drogas para o país”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Levitt.
Demonstração de força Para o professor João Alfredo Lopes Nyegray, especialista em Negócios Internacionais e Geopolítica, o discurso dos Estados Unidos trata-se de uma ação contra o narcotráfico, mas, na prática, também é uma demonstração de força, especialmente diante do alinhamento da Venezuela com Rússia, China e Irã. A pressão sobre Maduro, portanto, insere-se na política externa americana para dissuadir adversários.
Isso porque, além da missão naval, Washington anunciou uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura ou condenação de Maduro, metade do valor oferecido na época pela localização de Osama Bin Laden, então líder da Al-Qaeda. Nyegray aponta que a cifra não é apenas simbólica, mas revela a prioridade atribuída por Washington ao enfraquecimento do regime venezuelano.
A escalada da tensão entre os países coloca a América Latina novamente no radar das disputas geopolíticas globais. O cenário, segundo Nyegray, pode trazer instabilidade às cadeias de comércio, fluxos energéticos e até mesmo comprometer a integração regional. “É um ponto de atenção não só para Caracas e Washington, mas para todos os países vizinhos”, frisa o professor.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) condenaram a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), nesta sexta-feira (22), pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma.
O placar foi de 9 a 2 pela condenação. Votaram contra a condenação os ministros Nunes Marques e André Mendonça.
Zambelli se tornou ré depois de perseguir um homem com uma pistola, às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. A pena definida pelo STF é de 5 anos e 3 meses de prisão.
A deputada segue presa na Itália. Ela fugiu do Brasil e chegou a ter o nome incluído na Difusão Vermelha da Interpol. Atualmente, Zambelli espera extradição em presídio europeu.
Segunda condenação
A condenação é segunda num espaço de poucos meses. Em maio, Zambelli foi condenada pela Primeira Turma, por unanimidade (5 a 0), a 10 anos de prisão em regime inicial fechado e à perda de mandato por invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserção de documento falso.
Além das condenações na Justiça, a congressista é alvo de pedido de cassação na Câmara dos Deputados. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) definiu testemunhas, em lista que inclui o hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso da invasão a sistemas do CNJ. Zambelli deverá ser ouvida por videoconferência.