Consult: diferença de Allyson para Rogério cai para 1,71 ponto

Postado em 11 de dezembro de 2025

A última pesquisa Consult deste ano pré-eleitoral no Rio Grande do Norte aponta para uma disputa acirrada pelo Governo do Estado. Segundo os números, Allyson Bezerra (União) registrou 30,47%, enquanto o senador Rogério Marinho (PL) chegou a 28,76%. Uma diferença de 1,71 ponto percentual. Um empate técnico, já que a margem de erro é de 2,3%. No mesmo cenário, o secretário estadual da Fazenda, Carlos Eduardo Xavier (PT) surge com 6,41%. Não sabe dizer somou 21% e nenhum 13,35%.

Essa é a menor diferença entre os dois líderes nas pesquisas se levar em conta os quatro levantamentos da Consult realizados em 2025. Em maio, o mesmo Instituto apontou seis pontos percentuais a favor do prefeito mossoroense, índice que chegou a 4,7 pontos em agosto. Na terceira pesquisa, em outubro, a diferença entre os dois já havia caído para apenas 2,4 pontos.

Em maio, Allyson tinha 30,94% e subiu para 33,18% em agosto, caindo em outubro para 30,88%. Rogério partiu com 24,94%, chegou aos 28,47%, e manteve o mesmo índice no terceiro levantamento. Já o candidato petista, tinha 3%, passou para 4,71% e subiu a 5,76% na pesquisa de outubro.

A nova pesquisa Consult foi realizada entre os dias 2 e 5 de dezembro, com confiabilidade de 95%. Ao todo, foram 1,7 mil entrevistados nas 12 regiões do Estado.


A Consult também questionou os eleitores sobre o cenário em que o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), substitui o senador Rogério Marinho, como o candidato a Governador do Estado.

Nessa situação a liderança é de Allyson Bezerra com 30,53%, enquanto Álvaro Dias surge com 25,12% e Carlos Eduardo Xavier, o Cadu figura com 6,35%. Nenhum dos candidatos teve 13,47%, e 23,53% não souberam dizer. Nesta disputa, em maio, o mossoroense tinha 32,18%, chegou a 36,41% em agosto e 35,35% em outubro. Já Álvaro tinha 22,41%, atingiu 22,18% no segundo levantamento e foi a 24,24% no terceiro. Cadu registrou 3,47%, 4,94% e 6,18% respectivamente.

Espontânea


Na pesquisa não estimulada, aquela em que o entrevistado cita o nome de sua preferência, espontaneamente, para o governo do Estado, Allyson Bezerra aparece com 7,47% e Rogério Marinho, 4,47%.


Depois seguem o senador Styvenson Valentim (PSDB), 2,06% e o ex-prefeito Álvaro Dias, 1,06%. Também são citados Carlos Eduardo Xavier e a governadora Fátima Bezerra (PT), com 0,94% e 0,65%, respectivamente e ainda o vice-governador Walter Alves (MDB), 0,24% e um candidato do PT, 0,12%.

Com 0,6% aparecem o ex-governador Garibaldi Filho, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, o prefeito Paulinho Freire (União), o presidente Lula, deputada federal Natália Bonavides (PT), ex-deputado estadual Kelps Lima, deputado estadual Tomba Farias (PL), a vereadora Thabatta Pimenta (PSOL) e um candidato de Fátima Bezerra. Não sabem dizer, 78,47% e não apontaram nenhum nome, 4,0%.

Tribuna do Norte

Francisco do PT aprova Cadu Xavier para eventual mandato tampão no RN: ‘Nome preparado’

Postado em 11 de dezembro de 2025

O deputado estadual Francisco do PT aprovou a sugestão dada pelo deputado federal Fernando Mineiro (PT) para o caso de haver uma dupla renúncia no Governo do Estado em 2026. A proposta apresentada por Mineiro é que a Assembleia Legislativa eleja Cadu Xavier (PT), atual secretário de Fazenda, para um “mandato tampão” no governo se forem confirmadas as renúncias da governadora Fátima Bezerra (PT) e do vice, Walter Alves (MDB).

“O secretário Cadu preenche todos os requisitos, na minha opinião, para dar continuidade ao governo da professora Fátima Bezerra. Inclusive, pelo fato de ele ter sido uma pessoa que está no governo desde a transição. Ele reúne todas as condições necessárias para ser governador, seja através da eleição direta ou da eleição indireta para um mandato tampão. Cadu é um nome super preparado para assumir qualquer desafio”, afirmou Francisco nesta quarta-feira 10, ao ser questionado sobre o tema pelo AGORA RN.

Líder do Governo Fátima na Assembleia, Francisco do PT lembrou, porém, que Walter Alves ainda não confirmou que vai renunciar.

“Eu trabalho com a tese de que o que foi dialogado e acordado possa ser o que realmente vai acontecer. Ou seja, a governadora Fátima Bezerra é pré-candidatíssima ao Senado e, neste caso, renuncia ao Governo e o vice-governador Walter Alves assume. Até onde eu sei, oficialmente é isso que está valendo. Eu desconheço qualquer pronunciamento oficial do vice-governador Walter Alves sobre a possibilidade de não assumir o governo”, enfatizou Francisco.

O deputado estadual enfatizou que, “enquanto Walter Alves não disser oficialmente que não assumirá, toda e qualquer tese a esse respeito é especulação.” Entretanto, se as especulações forem confirmadas, ele disse que considera “louvável” a proposta de Mineiro para que Cadu Xavier seja o governador no “mandato tampão”.

Entenda
A possibilidade foi levantada por Mineiro diante da especulação sobre se o vice-governador Walter Alves (MDB) assumirá ou não o governo em abril, quando a governadora Fátima Bezerra (PT) deverá renunciar ao cargo para ficar apta a disputar o Senado. Especula-se que Walter poderá desistir de assumir o governo em razão da situação fiscal do Estado.

Segundo entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base na Constituição Federal, se governadora e vice renunciarem, deverá haver nova eleição (direta ou indireta) para escolher um governador para o “mandato tampão” – que ficaria no cargo até 31 de dezembro de 2026. O Rio Grande do Norte ainda não definiu qual seria o modelo, mas a tendência neste caso é que a escolha se desse de forma indireta, pela Assembleia Legislativa, com votos dos 24 deputados estaduais.

A proposta de Mineiro é que, nesta eleição indireta, o nome escolhido seja Cadu Xavier – registrando que, neste caso, qualquer cidadão potiguar que preencha os requisitos para ser governador poderia se candidatar. Se fosse eleito para um mandato tampão, Cadu poderia ser candidato à reeleição ocupando o cargo.

Enquanto a eleição não acontece, quem fica no cargo é o presidente da Assembleia Legislativa – atualmente, o deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB). Se ele também declinar do cargo, quem assume é o presidente do Tribunal de Justiça – atualmente, o desembargador Ibanez Monteiro.

Situação fiscal
Em entrevista ao AGORA RN, Francisco do PT registrou, porém, que não vê motivos para que Walter Alves desista de ser governador a partir de abril de 2026. Ele disse que a situação fiscal deixada por Fátima Bezerra é “muito menos difícil” do que aquela que foi recebida pela governadora em 2019.

“Todas as informações que eu possuo de forma oficial é que não há nenhum dado, de natureza fiscal, que caracterize que hoje o Rio Grande do Norte esteja pior do que quando a governadora Fátima assumiu o governo. Todos os indicadores são melhores em todos os aspectos. Não temos salário atrasado”, declarou o deputado.

Francisco do PT afirmou ainda que o governo e o PT não têm interesse de deixar uma “bomba fiscal” para o próximo governador – seja Walter Alves ou Cadu Xavier.

“Qual interesse que nós teríamos de entregar uma bomba fiscal para o vice-governador assumir? Como disse o secretário Cadu recentemente, isso retornaria para nós, para Fátima Bezerra, para o PT, para o próprio Cadu. Sobre a situação fiscal do Estado, temos que reconhecer que não está a mil maravilhas, não podemos dizer que não tem problemas. Tem problemas fiscais, todos os conhecem. Mas a situação é muito menos difícil do que quando encontramos quando Fátima Bezerra assumiu o Estado”, finalizou.

agora rn

PM Registra Novos Casos de Violência Doméstica em Currais Novos e Homicídio em São Vicente

Postado em 11 de dezembro de 2025

Entre a noite de ontem e a manhã desta quinta-feira, 11 de dezembro, a Polícia Militar de Currais Novos registrou dois novos casos de violência doméstica. Em um dos atendimentos, o suspeito foi detido e encaminhado à Delegacia para autuação. O outro caso também mobilizou as guarnições, mas não houve condução imediata do agressor.

Ainda durante a noite, no município de São Vicente, a polícia foi acionada após a ocorrência de um homicídio. De acordo com informações apuradas pela PM, quatro homens usando roupas camufladas e se identificando como policiais invadiram uma residência e executaram um homem no local.

A Polícia Civil foi comunicada do crime e iniciou os primeiros procedimentos investigativos. Peritos do ITEP também estiveram na cena realizando a coleta de evidências e a remoção do corpo. As investigações seguem na tentativa de identificar os autores da e esclarecer as circunstâncias da execução.

Repórter Seridó

Kelps Lima, Dr. Bernardo e Rafael Motta se aproximam de filiação ao MDB após reunião

Postado em 10 de dezembro de 2025

Anteriormente nomeada como “corda de carangueijos”, o grupo formado pelo secretário de Finanças e Planejamento de Parnamirim, Kelps Lima, o deputado estadual Dr. Bernardo e o ex-deputado federal Rafael Motta ao MDB. De acordo com a apuração do comentarista Saulo Spinelly divulgada no programa 12 em Ponto, da 98 FM Natal nesta quarta-feira (10), o avanço das tratativas ocorreu durante um almoço.

De acordo com Spinelly, a sinalização ocorre após uma longa e decisiva reunião realizada ontem na vice-governadoria, que se estendeu por várias horas — inclusive com pedido de almoço para manter a conversa. O encontro foi fundamental para superar o principal impasse que travava o avanço das negociações: o veto inicial a filiados que já possuíam mandato dentro da nominata, o que incluía o deputado estadual Dr. Bernardo, que prepara sua eventual candidatura a deputado federal.

Para consolidar o acordo, estiveram à mesa Walter AlvesKelps LimaDr. Bernardo e, como testemunha, o ex-deputado federal Rafael Motta. O grupo discutiu pendências, ajustou posições e buscou garantir que todos os integrantes estivessem confortáveis com o movimento político.

“Eles afinam os bigodes, como diz o ditado popular, e praticamente sacramentam a ida. Eu só boto 100% quando a ficha de filiação é assinada, mas ficou bem encaminhado”, detalhou Spinelly, ressaltando que as arestas foram aparadas e que há consenso dentro do grupo para ingressar no MDB.

A nominata articulada por Kelps pode incluir ainda nomes como Micarla de Sousa e Milena Galvão. No entanto, o comentarista observou que Carlos Eduardo, que inicialmente estaria alinhado a esse grupo, passou nos últimos dias a dialogar também com outros partidos e outras nominatas.

Apesar disso, Spinelly afirmou que a reunião desta terça-feira foi considerada “muito boa” por todas as partes envolvidas, com o clima de satisfação reforçando a tendência de que a nominata deverá realmente aportar no MDB.

98fm

CCJ do Senado aprova fim da escala 6×1 de trabalho

Postado em 10 de dezembro de 2025

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (10/12), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 148/2025 sobre a redução da jornada de trabalho semanal – atualmente de 6×1.

O texto sugere que a carga horária não ultrapasse oito horas diárias e até 36 horas semanais distribuídos em até cinco dias por semana. As mudanças não implicam na redução de salário.

A proposta deverá ser analisada pelo plenário da Casa. Estabelece o “repouso semanal remunerado e, no mínimo, dois dias, preferencialmente aos sábados e domingos”.

A pauta, encampada principalmente pela esquerda, tramita desde 2015 no colegiado e vem sendo discutida por parlamentares que pedem o fim da escala 6×1, apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS).

O item, relatado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), foi incluído extrapauta na sessão da CCJ desta quarta. O presidente do colegiado, Otto Alencar (PSD-BA), aceitou incluir a PEC na pauta e argumentou que o texto foi amplamente debatido em três audiências públicas.

“Nós vamos reabrir uma coisa que é importante: discutir essa jornada que já existe em algumas empresas, indústrias que praticam 5×2. Eu tive a oportunidade de conversar com o setor da indústria, do comércio, portanto, não é uma grande novidade”, afirmou Otto em entrevista a jornalistas após a votação.

A pauta também é debatida na Câmara dos Deputados desde o início deste ano e vem sendo discutida por parlamentares na Comissão de Trabalho.

Metropoles

Styvenson em primeiro e Fátima Bezerra em segundo para o Senado em Currais Novos

Postado em 10 de dezembro de 2025

Sensatus apontou que, na soma do primeiro e segundo voto, o senador Styvenson Valentim aparece com 32,6%, seguido pela governadora Fátima Bezerra, com 15,8%, e pela senadora Zenaide Maia, que registra 14,6%.

A pesquisa Sensatus ouviu 500 pessoas na zona urbana e rural do município. A margem de erro é de 4,82 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Jair Sampaio

Allyson Bezerra em 1º e Cadu Xavier em 2º para governo no município de Currais Novos-RN

Postado em 10 de dezembro de 2025

Na pesquisa estimulada para Governador em Currais Novos, o Instituto Sensatus destacou que Alyson Bezerra lidera com 35,8%, em segundo vem Cadú Xavier (candidato de Lula e Fátima) com 22,6% e em terceiro vem Rogério Marinho (Candidato de Bolsonaro) com 12,2%.

A pesquisa Sensatus ouviu 500 pessoas em Currais Novos na zona urbana e na zona rural, a margem de erro é de 4,82 pontos percentuais para mais ou para menos e um intervalo de confiança de 95%.

Jair Sampaio

Deputado Francisco homenageia a atriz parelhense Tânia Maria com a Medalha de Mérito Cultural Câmara Cascudo

Postado em 10 de dezembro de 2025

O deputado estadual Francisco do PT homenageou, nesta quarta-feira (10), a atriz Tânia Maria, natural do povoado Santo Antônio da Cobra, em Parelhas, que recebeu na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte a Medalha de Mérito Cultural Câmara Cascudo, uma das mais importantes honrarias concedidas pelo Legislativo potiguar.

Conterrânea do parlamentar, Tânia Maria ganhou projeção nacional ao ser revelada para o Brasil no premiado filme “Bacurau”, aos 72 anos de idade. Agora, aos 78 anos, segue conquistando o país, tendo alcançado novo destaque pela atuação marcante no filme “O Agente Secreto”.

A homenagem foi indicada pelo deputado Francisco, que destacou o orgulho de ver uma artista parelhense ganhar reconhecimento nacional.
“Tânia Maria é um patrimônio vivo da nossa cultura. Representa a força do nosso povo e leva o nome de Parelhas e do Rio Grande do Norte para todo o Brasil com seu talento e dedicação à arte”, afirmou o deputado.

Governo confirma reajuste do salário mínimo de R$ 1.518 para R$ 1.621 em 2026

Postado em 10 de dezembro de 2025

O salário mínimo no Brasil será de R$ 1.621 em 2026, conforme divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. O valor representa um acréscimo de R$ 103 em relação ao mínimo atual, fixado em R$ 1.518.

O novo piso salarial começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026, sendo aplicado no salário que será pago em fevereiro. O aumento impacta diretamente benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono salarial, entre outros pagamentos vinculados ao piso nacional.

De acordo com nota técnica divulgada em janeiro deste ano pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 59,9 milhões de pessoas no Brasil.

Além dos trabalhadores que, por contrato, recebem um salário mínimo (ou múltiplos do mínimo), há também as aposentadorias e benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) vinculados ao mesmo valor.
O salário mínimo também gera impactos indiretos na economia, como o aumento do “salário médio” dos brasileiros e a elevação do poder de compra do trabalhador.

Impacto nas contas públicas
Ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o governo federal também gasta mais. Isso porque os benefícios previdenciários, assim como o valor do abono salarial e do seguro-desemprego, entre outros, não podem ser menores que o valor do mínimo.

De acordo com cálculos do governo, a cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria-se uma despesa em 2026 de aproximadamente R$ 420 milhões.
Um aumento de R$ 103 ao salário mínimo no próximo ano, portanto, corresponde a um crescimento de cerca de R$ 43,2 bilhões nas despesas obrigatórias.
O aumento maior do salário mínimo é um dos principais itens que eleva as gastos obrigatórias. Com isso, sobrarão menos recursos para os gastos “livres” do governo, chamados de “discricionários” – o que pode afetar políticas do governo federal.

Para impedir um crescimento maior da dívida pública, e consequentemente dos juros cobrados do setor produtivo, alguns economistas defendem que o piso dos benefícios previdenciários deixe de ser vinculado ao salário mínimo, e que volte a ter correção apenas pela inflação (como foi no governo Jair Bolsonaro).

Salário mínimo necessário
O Dieese, por outro lado, calculou que, o salário mínimo mensal necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.067,18 em novembro desse ano, ou 4,66 vezes o piso mínimo nacional de R$ 1.518.

O cálculo leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

terra

Governo avalia elevar tarifas para carros e aço para fechar contas em 2026

Postado em 10 de dezembro de 2025

O governo federal deve elevar tarifas para alguns produtos no ano que vem a fim de proteger setores da economia que estão sofrendo com importações — especialmente chinesas — e gerar cerca de R$ 14 bilhões para fechar o Orçamento.

São avaliadas pela equipe econômica elevações no imposto de importação para carros e aço, por exemplo, segundo apuração da CNN. Ambos os setores sofrem com uma “invasão” de produtos chineses.

A projeção de arrecadação extra na casa de R$ 14 bilhões consta no relatório da receita do PLOA (projeto de lei orçamentária anual), da senadora Dorinha Rezende (União-TO), aprovado pela CMO (Comissão Mista de Orçamento) na última semana. Não há detalhamento para a dotação, contudo.

Técnicos próximos ao assunto indicam que a receita teria origem na elevação de alíquotas do imposto de importação para alguns itens com “surtos de importação” devido a movimentações geopolíticas.

Desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, passou a estabelecer suas tarifas, uma série de países, em especial a China, redirecionaram suas mercadorias a mercados alternativos. Setores da economia brasileira reclamam, e o governo deve atender parte destes pleitos.

O setor de aço projeta queda em sua produção e aumento de mais de 30% na importação em 2025. Por isso, pede que o governo utilize mecanismos de defesa comercial. O segmento de automóveis tem crítica semelhante e demanda a recomposição tarifária a 35%.

CNN

Inflação é a menor para novembro desde 2018 e retorna para meta em 12 meses

Postado em 10 de dezembro de 2025

A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acelerou a 0,18% em novembro, após marcar 0,09% em outubro, apontam dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar de ganhar força frente ao mês anterior, a nova taxa é a menor para novembro desde 2018. A variação de 0,18% ficou levemente abaixo da mediana das projeções do mercado financeiro, que era de 0,19%, conforme a agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 0,16% a 0,26%.

Nos 12 meses, a inflação acumulada pelo IPCA desacelerou a 4,46% até novembro, após marcar 4,68% até outubro.

Isso significa que o índice voltou a ficar abaixo do teto da meta perseguida pelo BC (Banco Central), que é de 4,5%, o que não acontecia desde setembro de 2024.

A divulgação do IPCA de novembro ocorre no mesmo dia em que o BC faz sua última reunião em 2025 para definir o patamar da taxa básica de juros, a Selic.

Em uma tentativa de conter a inflação, a instituição iniciou em setembro de 2024 um ciclo de aumento nos juros, levando a Selic para 15% ao ano. A taxa está nesse patamar desde o último mês de junho.

Com a trégua do IPCA no acumulado de 12 meses, integrantes do governo Lula (PT) e empresários reforçaram as cobranças por redução nos juros. A expectativa de analistas para a reunião desta quarta, contudo, é de manutenção da taxa em 15%.

Ao levar a Selic para dois dígitos, o BC buscou esfriar a demanda por bens e serviços, já que o crédito fica mais caro. Isso tende a reduzir a pressão sobre parte dos preços.

O efeito colateral é a desaceleração da economia, movimento que já apareceu no PIB (Produto Interno Bruto) e que pode causar incômodo para o governo antes das eleições de 2026.

META CONTÍNUA E PROJEÇÕES
Em 2025, o BC passou a perseguir a meta de inflação de maneira contínua, abandonando o ano-calendário de janeiro a dezembro.

No novo modelo, o objetivo é considerado descumprido quando o IPCA acumulado permanece por seis meses seguidos de divulgação fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto). O centro do alvo é 3%.

O IPCA estourou a meta contínua pela primeira vez em junho. Em novembro, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, disse que a instituição deveria perseguir o centro de 3%, e não o limite superior de 4,5%.

Na mediana, as projeções do mercado financeiro recuaram a 4,40% para o IPCA no acumulado dos 12 meses de 2025. A estimativa consta no boletim Focus publicado pelo BC na segunda (8) –antes da divulgação dos novos dados do IBGE.

Jornal de Brasilia

Maioria da bancada potiguar vota “sim” ao PL da Dosimetria; confira

Postado em 10 de dezembro de 2025

A bancada do Rio Grande do Norte votou o texto-base do PL da Dosimetria, aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira 10. A proposta reduz as penas e o tempo de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos condenados pela tentativa de golpe de Estado, incluindo os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Dos oito deputados potiguares, seis votaram a favor e dois se posicionaram contra.

Votaram “não” ao projeto os parlamentares Natália Bonavides (PT) e Fernando Mineiro (PT), alinhados à posição unânime da bancada petista, que teve todos os 65 deputados presentes contrários à proposta. Já Carla Dickson (União), Benes Leocádio (União), General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL), João Maia (PP) e Robinson Faria (PP) votaram “sim”, acompanhando a orientação predominante de seus partidos.

O placar geral da sessão registrou 291 votos favoráveis, 148 contrários, uma abstenção e 72 ausências. O PL, partido de Bolsonaro, votou majoritariamente a favor: foram 75 votos “sim” e apenas um “não”, do deputado Osmar Terra (RS). A oposição ao projeto foi concentrada entre PT, PSOL, PCdoB, PV e Rede, cujas bancadas presentes votaram integralmente contra.

Entre os partidos que mais apoiaram a proposta estiveram União Brasil (47 votos a favor e 4 contra), PP (39 a 2), PSD (24 a 12), Republicanos (32 a 2), MDB (25 a 5), Podemos (14 a 1), Avante (6 a 1) e Solidariedade (4 a 1). Já PDT e PSB tiveram maioria de votos contrários: 13 a 1 e 12 a 1, respectivamente. A única abstenção da sessão foi registrada pelo deputado Sydney Leite (PSD-AM).

O projeto, que reduz punições ao unificar crimes e flexibilizar regras de progressão de regime, segue agora para o Senado. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou que a votação deve ocorrer ainda em 2025. Caso seja aprovado, o texto será enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que poderá sancionar integral ou parcialmente a matéria.

AGORA RN

Vacina contra a dengue do Butantan: aplicação começa em janeiro 

Postado em 10 de dezembro de 2025

O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (9), a estratégia de imunização contra a dengue com a nova vacina do Instituto Butantan, o primeiro imunizante de dose única do mundo, produzido 100% no Brasil. O primeiro lote, com 1,3 milhão de doses, será ofertado exclusivamente pelo SUS a partir de 2026.

A campanha começará por grupos prioritários definidos após análise técnica e perfil epidemiológico. Segundo o ministério, terão preferência:

Trabalhadores da Atenção Primária de todo o país;
Adultos de 50 a 59 anos, começando pelos mais velhos e ampliando gradualmente para outras idades.
A vacina protege contra os quatro sorotipos do vírus e será destinada inicialmente aos profissionais que atuam diretamente na rede básica de saúde. À medida que houver aumento da produção e ampliação das doses entregues, a imunização avançará para o público geral.

A data do início da imunização ainda não foi definida, mas a estimativa é que as vacinas comecem a ser aplicadas até o final de janeiro do próximo ano, segundo informou o ministro Alexandre Padilha em entrevista à TV Globo.

“A meta do Ministério da Saúde é, junto com estados e municípios, iniciar essa vacinação até o final de janeiro. Já começarmos esse esforço vacinal e a divulgação junto a esse público.”

“A sugestão feita pelos especialistas”, disse o ministro, “e que vai ser adotada pelo Ministério da Saúde, é começar a vacinação nos mais idosos e depois descer para os mais jovens.”

Um estudo clínico específico para pessoas acima de 60 anos também deve começar no início do ano que vem. “A Anvisa autorizou o Instituto Butantan a fazer a avaliação para [o público com] mais de 60 anos. À medida que a gente tiver o resultado dessa avaliação, podemos prever no futuro também a vacinação desse público.”

Desde 2024, o Brasil aplica uma outra vacina contra dengue pelo SUS, destinada ao grupo de 10 a 14 anos. Mais de 7,4 milhões de doses já foram aplicadas neste público. O ministro destacou que a vacina japonesa continuará sendo usada para imunizar adolescentes.

“Nada muda na vacinação da dengue. Vamos continuar com a estratégia atual: a vacina internacional para o público mais jovem e a vacina do Butantan para 15 a 59 anos, começando gradualmente dos mais idosos aos mais jovens.”

Já sobre as crianças de até 10 anos, o ministro informou não haver, no momento, previsão por parte do Butantan de ampliar o estudo para esta faixa etária.

A pasta informou ainda que parte das doses será usada para avaliar o impacto da vacinação em Botucatu, no interior paulista, onde cerca de 50% da população de 15 a 59 anos deverá ser vacinada devido à predominância do sorotipo DENV-3 na região. Outros municípios com circulação semelhante do vírus também podem ser incluídos.

Segundo a Anvisa, a vacina alcançou 74,7% de eficácia contra dengue sintomática em pessoas de 12 a 59 anos e 89% de proteção contra casos graves.

Mesmo com a redução de 75% nos casos de dengue em 2025, o Ministério da Saúde reforçou que medidas de prevenção continuam essenciais, como remoção de recipientes que acumulam água, uso de telas e limpeza de reservatórios.

G1

funcionários da Câmara de SP ganham ‘vale-peru’ de R$ 2.033; custo para o município é de mais de R$ 4 milhões

Postado em 10 de dezembro de 2025

Os cerca de 2 mil funcionários da Câmara Municipal de São Paulo receberam na terça-feira (9) uma gratificação de Natal de R$ 2.033,93.

O benefício, apelidado de “vale-peru”, foi pago em forma de 13° auxílio-alimentação. A medida está amparada em uma resolução da Mesa Diretora da Casa aprovada sem alarde por parte dos 55 parlamentares em novembro do ano passado no plenário da casa.

A benesse terá um custo de mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos e, na prática, garante aos funcionários um benefício maior do que o pago por muitas empresas privadas.
A Mesa Diretora afirma que tudo está previsto na medida aprovada pelos vereadores da atual legislatura.

“Em relação ao auxílio-alimentação, o valor extra de R$ 2.033,93 será pago neste mês a todos os servidores da Casa (cerca de 2.000) conforme prevê lei aprovada pelo Plenário da Câmara em novembro de 2024”, disse a Casa em nota enviada ao g1.

Em janeiro deste ano, já tinha passado a vigorar o novo salários dos vereadores da cidade, aprovado pelos mesmos parlamentares em novembro de 2024.

Na ocasião, o salário subiu cerca de 37%, passando de R$ 18,9 mil mensais para R$ 26 mil a partir de fevereiro.

O projeto foi de autoria da Mesa Diretora da Câmara, que, na ocasião, ainda era comandada pelo vereador Milton Leite (União Brasil).

G1

Alcolumbre afirma que pretende votar dosimetria na próxima semana

Postado em 10 de dezembro de 2025

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), manifestou nesta terça-feira, 9, a intenção de pautar na próxima semana em plenário o projeto de dosimetria de penas que beneficiará condenados do 8 de Janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Alcolumbre, a decisão faz parte de um acordo feito com líderes da Casa. A Câmara dos Deputados havia indicado, através do seu presidente, Hugo Motta, a intenção de votar o projeto nesta terça-feira, 09, mas a votação não tinha sido realizada até o fechamento desta edição.

“Fiz um compromisso com líderes, comigo mesmo e com o Senado Federal e, sobretudo com o Brasil, de que, se a Câmara deliberasse esse assunto, o Senado Federal deliberaria … Vamos deliberar esse projeto no Senado assim que a Câmara deliberar, neste ano ainda”, declarou Alcolumbre durante sessão do Senado na tarde desta terça.

Alcolumbre afirmou que o projeto de dosimetria que tramita na Câmara nasceu com contribuições do Senado – o próprio Alcolumbre redigiu uma minuta com redução de penas que valesse somente para os crimes de multidão, sem contemplar as lideranças.

A declaração foi rapidamente contestada pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), e senadores governistas. “Não é possível que não passe na CCJ. Passou meses lá na Câmara. Vai chegar aqui e votar imediatamente? É uma coisa que não posso aceitar … Não pode votar no afogadilho. É um desrespeito aos senadores”.

Alcolumbre sugeriu que, caso o projeto seja aprovado pela Câmara, encaminhará o texto à CCJ do Senado ainda nesta terça-feira, 9. Pela sugestão de Alcolumbre, o projeto poderia ser analisado pela comissão amanhã, 10, e em plenário na próxima semana. Alcolumbre afirmou que há senadores de oposição que coletam assinaturas para dar urgência ao texto, o que dispensaria a análise da CCJ.

Otto rebateu a possibilidade e lembrou que as sessões do Senado na próxima semana serão semipresenciais. Senadores aliados ao governo defenderam a análise da CCJ.

“Não é possível votar uma matéria dessa importância, que faz uma anistia ou dosimetria, e que a redução da pena do ex-presidente da República Jair Bolsonaro já está no texto do relator. O Senado não pode aceitar passivamente que isso tramite no mesmo dia”, falou Renan Calheiros (MDB-AL).

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que o partido não vai desistir da anistia, mas que o ex-presidente Jair Bolsonaro orientou a bancada a votar pelo projeto que reduz penas dos condenados pelo 8 de Janeiro.

“Não vamos desistir da anistia, mas neste momento é o degrau que nós temos para avançar, autorizado pelo presidente Bolsonaro, que está fazendo sacrifício próprio. Ele mesmo orientou através do porta-voz Flávio Bolsonaro para que nós votemos a redução das penas”, disse a jornalistas depois reunião das bancadas federais com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), pré-candidato à Presidência.

Segundo o líder, a não votação de uma anistia ampla reforça a candidatura de Flávio. Ele afirmou que o senador já começou a articulação e que não faltará empenho de toda a bancada para que ele tenha a “musculatura” necessária para ir bem nas eleições do ano que vem.

Segundo o relator, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), o tempo de permanência de Bolsonaro no regime fechado de prisão será reduzido para dois anos e quatro meses.

“Aqueles que tiveram uma pena maior, como Bolsonaro, terão uma redução de 27 anos e 3 meses para coisa de 2 anos e 4 meses”, disse Paulinho. O relator ainda anunciou que os condenados pelos atos extremistas no 8 de Janeiro, pelo novo texto, podem ficar em liberdade.

Segundo Paulinho, dois pontos do texto beneficiam o presidente: o uso do critério do chamado “concurso formal” e da remição de pena.

O relatório de Paulinho diz que quando os delitos estão no “mesmo contexto, a pena deverá ser aplicada, ainda que existente desígnio autônomo, na forma do concurso formal próprio”.

O concurso penal diz que quando uma pessoa pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, deve se aplicar a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. Paulinho da Força não deu detalhes da conta no caso de Bolsonaro, mas o texto aponta para uma grande redução do tempo de prisão do ex-presidente.

Eduardo Bolsonaro pode ser cassado

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta terça-feira, 9, que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ultrapassou o limite de faltas permitido no regimento e pode ser cassado. Eduardo Bolsonaro está em autoexílio nos Estados Unidos e responde a processo por atuar junto ao governo estrangeiro para forçar a aprovação da anistia às penas de seu pai, ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que deve dar andamento nos próximos dias aos casos de mais três parlamentares, os deputados federais Alexandre Ramagem (PL-RJ), Carla Zambelli (PL-SP)e Glauber Braga (PSOL-RJ).

A decisão foi comunicada em pronunciamento à imprensa, após a realização de uma reunião com o colégio de líderes partidários. Em protesto, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) se sentou na cadeira do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), contra o processo do qual é alvo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

Na semana passada, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu que o Poder Executivo receba ou execute emendas parlamentares apresentadas pelos deputados Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem, justamente por conta das faltas acumuladas em sessões plenárias.

tribuna do norte